Um indiano que possui a 664ª maior fortuna do mundo uniu-se a uma dupla de dirigentes da Spyker num consórcio para comprar a equipe holandesa, lanterna da atual temporada da Fórmula 1. Segundo informações do site f1-live, o acordo já foi fechado e será anunciado proximamente. Depois de Jordan, Midland e Spyker, o time pode ganhar seu quarto nome diferente em menos de dois anos.
Vijay Mallya (à esquerda) é o empresário que está investindo, junto aos diretores já ligados à equipe, Jon e Michiel Mol, a bagatela de 110 milhões de dólares. Quando a compra for finalizada, o investidor indiano deve trocar a denominação do time. Caso escolha a utilizado pelo consórcio que fez a oferta, a nova equipe será conhecida como "Orange India".
Além de investir na equipe, Mallya também faz lobby pelo Grande Prêmio da Índia. O suporte ao seu país não pára por aí. Em declaração recente, o empresário elogiou Narain Karthikeyan e Karum Chandhok - os dois principais pilotos indianos da atualidade - dando a entender que um deles poderia ser titular da equipe num futuro próximo. Já iria começar mal.
A Fórmula 1 é a categoria máxima do automobilismo, um esporte em que a competitividade alcança níveis extremos. Trocas de dono e injeção de dinheiro dão sempre esperança a equipes que vinham em dificuldades financeiras, como a Spyker. Mas não é o suficiente para provocar uma mudança significativa no desempenho da equipe.
Desde 2005, a força da antiga Jordan - que já não era lá muito forte - vai caindo ano após ano. Na atual temporada, a equipe, correndo com o nome Spyker, é presença cativa na última fila do grid. Sinceramente, não vejo a menor possibilidade de melhora apenas com a entrada do capital indiano.
O time precisa de um pouco mais de competência. Simples assim. Investir no seu staff técnico, nos recursos da fábrica, em pilotos com o mínimo de potencial, enfim. Se a equipe continuar sendo usada como um instrumento comercial - algo que ficou mais evidente em sua fase "Midland" - não há chance de um salto de performance.
A Spyker - ou Orange India, seja lá qual for o nome - deve continuar na rabeira do pelotão.
Outro sujeito que está louco para entrar na Fórmula 1 é o empresário Alejandro Agag (à esquerda). O espanhol, que já teria tido conversas com a Super Aguri, agora quer investir na Prodrive. A equipe inglesa nem estreou na categoria ainda.
Segundo informações do site Grand Prix, o sonho de Agag é montar a 12ª equipe da Fórmula 1 com base na Espanha. Os principais patrocinadores seriam empresas do país. Repsol e Telefonica, inclusive, já foram citadas como prováveis parceiras na empreitada.
Sabe-se muito pouco sobre a Prodrive, equipe que permanece sendo uma enorme incógnita. Certo mesmo, é o que o novo time será dirigido por David Richards, ex-chefão de Benetton e BAR, por exemplo. Tirando isso, porém, só há dúvidas.
Com a possibilidade de entrada de Alejandro Agag como sócio da Prodrive, quem se dá bem mesmo é Pedro de la Rosa (à direita). Piloto de testes da McLaren, o espanhol já é um forte candidato à vaga na equipe novata. Com a entrada de investidores de seu país, então, vira barbada.
Seria uma pena. De la Rosa não é ruim. Mas tem muita gente melhor que ele.
Ralf Schumacher está com os dias contados na Toyota. Prova disso é que aparecem cada vez mais nomes de pilotos cotados para a sua vaga no ano que vem. Depois de Timo Glock, o novo candidato também é uma jovem promessa que está se destacando na GP2: Kazuki Nakajima.
A informação é do jornal alemão Sport Bild. Ao contrário do que pode parecer pelo sobrenome, o japonês é um piloto com bastante potencial. Na atual temporada da GP2, Kazuki (à esquerda) chegou a conseguir cinco podiuns consecutivos. Uma façanha, considerando que metade das corridas da categoria têm grid invertido.
Nessas oportunidades, portanto, o japonês precisou sair de trás para finalizar entre os três primeiros. No campeonato, o herdeiro de Satoru Nakajima é o quinto, com 36 pontos, mas ainda deve melhorar. Depois de um começo de temporada ruim, Kazuki vem em plena evolução. Ainda não venceu uma corrida, é verdade, mas figura sempre no grupo da frente.
Outro ponto que conta a seu favor é a sua já grande experiência com carros de Fórmula 1. Como piloto de testes da Williams, o japonês tem bastante quilometragem acumulada. De negativo, Nakajima conserva uma enigmática características dos pilotos nipônicos. Assim como seus conterrâneos, ele tende a ser, com todo o respeito, um pouco kamikaze.
Se, de fato, for escolhido como piloto da Toyota em 2008, Kazuki Nakajima terá sido privilegiado por sua nacionalidade. Mas isso não quer dizer que a escolha chega lá ruim. Da última safra de jovens revelações japonesas, o herdeiro de Satoru é, disparado, o melhor.
Grande Prêmio da Bélgica de 2002. Juan Pablo Montoya está na sua volta rápida, tentando bater a pole de Michael Schumacher. O colombiano vem bem até encontrar Kimi Raikkonen na sua frente no último trecho da pista. A perda de tempo acaba com a volta do então piloto da Williams. Será que ele ficou satisfeito? Vamos ver:
Precisa traduzir? Pois bem, até tento, numa versão light. Montoya diz algo como "Raikkonen, maldito, maldito! Mas que put* idiota!". Acho que deu para entender.
Nesse domingo, o Blog volta com as edições do Weekend Update, repassando os resultados de todas as categorias que estão em atividade no fim de semana. Até amanhã!
Crédito das fotos:
Vijay Mallya - http://www.patwainternational.com/
Spyker - http://www.f1-live.com/
Alejandro Agag - http://www.elmundo.es/
Pedro de la Rosa - http://www.deportistadigital.com/
Kazuki Nakajima 1 - http://www.padokf1.com/
Kazuki Nakajima 2 - http://www.f1play.com/
9 comentários:
é sério isso?? Caramba... não demora muito e o sultão do bahrein vai querer ter a equipe dele tambem. E putz Orange India, que nome horrível!
P.s: Escelente o vídeo do Montoya uehuehueheuhauahua
tenho a mesma opinião que voce, blog. não vai dar certo. esse cara pode ser multi-milionário mas entrar na fórmula-1 é outra coisa. é como voce disse, a equipe dele vai precisar de um pouco mais de competencia. da prodrive nao falo porque tambem nada foi dito oficialmente. o nakajima até apoio mas tem gente melhor. e o montoya e o montoya. nada de novo nesse video dele kkkk
os sites do brasil dormiram no ponto, nenhum deles falou disso eu acho.
gustavo acertou teu palpite no wrc por 0,3 segundos, foi com essa a diferença que o gronholm bateu o loeb. e tem gente que ainda diz que o wrc é mais chato que a f-1 hehehe. abraço!
Realmente um grande video, bem parece que o Agag quer mesmo estar numa equipa de F1.
Poxa já saiu a compra ? Quando vai ser o anúncio ?
Quanto a Spyker, o novo nome será horrivel, os pilotos mais ainda. VOLTA WINKELHOCK! E o Sutil, onde ele vai parar nessa história toda?
Eu torço pela ida do Nakajima pra F-1. Pra mim, vai ser o melhor japonês na F-1, eh mto rápido, e o melhor, BEEEEM kamikaze.
Ateh!
Leandro,
Já pensou uma dupla de pilotos com Winkelhock e Nakajima?? Seria melhor do que essa que a Prodrive está montando...
Grande abraço!
Concordo sobre a Spyker, dinheiro não resolve nada sem pessoal competente para trabalhar.
Sobre o de la Rosa, acho que é um bom piloto de testes mas como titular é uma negação.
Sobre o terceiro item, eu confesso que não dou a mínima para o que diz o Bild. Já perdi a conta de quantos pilotos eles já colocaram no lugar do Ralf. Devem ter sido uns 50, se eles acertarem um, vão dizer 'eu avisei, eu avisei...'.
Abraç
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