sábado, 11 de agosto de 2007

Isso sim é um escocês voador

Tony Kanaan (à esquerda) venceu pela segunda vez consecutiva. Mas quem roubou a cena - de novo - foi Dario Franchitti, com outro acidente espetacular.

Não vi toda a corrida da IRL em Kentucky, mas liguei a TV no momento certo. Faltavam pouco mais de vinte voltas para o final, e os líderes estavam indo para os pits. Antes disso, apenas Sam Hornish Jr. e Dan Wheldon, dos peso-pesados, já haviam abandonado a corrida.

Pois bem, eis então que, ao entrar no pit lane, Dario Franchitti se equivoca e abre demais a trajetória, surpreendido por Danica Patrick, que havia reduzido mais do que o normal. O escocês bate num cone, perde um enorme tempo trocando sua bico e sai de vez da luta pela vitória.

Danica, por sua vez, faz sua última parada e volta na frente. Seria a esperada primeira vitória? Ainda não. Nossa musa meteu o pé no acelerador antes do tempo. Com pneus frios, rodou antes mesmo de voltar à pista. Que droga.

Bandeira amarela. Danica é socorrida pelo pessoal de assistência e consegue retornar à prova. A transmissão mostra o replay de sua rodada sucessivas vezes. Então, de repente, corta para um carro preto que havia acabado de estampar o muro.

Ué, era Danica de novo? Pois é. Não era o dia de sorte da garota. Logo depois de voltar à pista, ela teve um pneu estourado quando vinha reacelerando. Perdeu o controle do carro instantaneamente, beijando o muro e tendo sorte em não bater com um carro de segurança.

Mais bandeira amarela. Quando finalmente a corrida recomeça, faltam onze voltas para o final. O líder era uma zebraça: A.J. Foyt I.V. Beneficiado pela batida de Danica, o lanterninha, de alguma maneira, conseguira subir para primeiro. Não me pergunte como.

Mas, como era de se esperar, a alegria não durou muito. Mal os pilotos aceleraram de verdade e Tony Kanaan, que vinha logo atrás, já partia para cima do neto da lenda A.J. Foyt. Pouco depois, o baiano passou para a ponta. Que não perderia mais.

Nas últimas voltas, Scott Dixon também superou Foyt I.V. O neozelandês foi segundo enquanto que o americano caiu para terceiro. Ainda assim, foi o melhor resultado de sua carreira. Marco Andretti e Tomas Scheckter fecharam o top 5. Helio Castroneves foi nono e Vítor Meira décimo.

Enquanto isso, Dario Franchitti completava em oitavo, sem conseguir se recuperar dos problemas em sua última parada. Nas voltas finais, o escocês perdeu muito tempo atrás de retardatários, e não teve chances de ganhar mais posições.

As posições da corrida já haviam sido definidas. Mas o drama ainda não havia terminado. Mal cruzou a bandeirada, Kosuke Matsuura, o 11º, tirou o pé do acelador. Logo atrás do japonês vinha Dario Franchitti, colado, e talvez com raiva por ter perdido tanto tempo na traseira do piloto nipônico.

Fato mesmo é que o escocês não diminui após passar pela linha de chegada. Então, quando Matsuura deixou seu carro perder certa velocidade, Franchitti não teve para onde ir. Bateu na roda traseira esquerda do japonês. E decolou.

Os instantes seguintes remetem à espetacular capotagem de Christian Fittipaldi em Monza, 1993. Franchitti deu um giro inteiro sobre o próprio eixo, caindo exatamente sob suas quatro rodas e tendo muita sorte em não bater de lado no muro. Se isso tivesse acontecido, o escocês poderia ter ido desta para melhor.

Franchitti completou duas decolagens seguidas, após seu vôo em Michigan, na penúltima etapa da IRL. Como sugeriram na Comunidade F1 Brasil do Orkut, o escocês deveria se candidatar a piloto de Red Bull Air Race. Certamente não faria feio.

A seguir, o vídeo do feito de Franchitti. Depois disso, fico até com vergonha de admitir que eu havia apostado nele como vencedor dessa corrida:



Mesmo com o mau desempenho em Kentucky, Franchitti ainda lidera o campeonato, com 518 pontos. Mas Scott Dixon está logo atrás, com 510. Tony Kanaan é terceiro (466), Helio Castroneves, o sexto (358), Danica Patrick, a oitava (337) e Vítor Meira, o 12º (285).

A próxima etapa da IRL será no circuito misto de Sonoma, na California, no dia 26 de agosto.


O Rally dos Sertões não pára e realizou, hoje, a terceira etapa da competição desse ano. Nesse sábado, os pilotos saíram de Palmas (TO) para Alto Parnaíba (MA), percorrendo 485 km, sendo 358 de especial. O trajeto foi predominantemente arenoso e, em alguns trechos, muito rápido. Foi, também, a primeira das duas etapa "maratona", em que o auxílio mecânico é proibido.

Nas motos, o dia foi muito difícil para alguns pilotos. Certamente, quem mais tem a lamentar é Jean Azevedo (à esquerda), um das esperanças brasileiras, que chegou a completar o percurso mas nem larga amanhã em decorrência de um problema mecânico. Pentacampeão do Sertões e único brasileiro a vencer uma etapa do Dacar nas motos, ele teve uma das rodas de sua KTM 525 rachada.

Hoje, o vencedor na categoria foi o francês Cyril Despres, aposta do Blog. Ele também lidera a tabela geral, com quase dez minutos de vantagem para o brasileiro Zé Hélio, seu mais próximo perseguidor. Outro francês - e não espanhol, como saiu no site oficial da competição - David Casteu, é o terceiro na classificação.

Os carros também ganharam seus desfalques. O principal foi a desistência de Ingo Hoffman/Lourival Roldan (à direita), cujo carro não estaria pronto para a largada de amanhã. Nesse sábado, a dupla Paulo Nobre/Filipe Palmiero foi a mais rápida, pulando para 17º no geral. Os líderes são Maurício Neves/Clécio Maestrelli.

Por fim, nos caminhões, o trio Edu Piano/Solon Mendes/David Fonseca venceu a terceira especial consecutiva, ampliando ainda mais sua já confortável liderança. Eles têm quase uma hora de vantagem para seus adversários mair próximos, Amable Barrasa/José Papacena Neto/Raphael Bettoni.

Amanhã, o Sertões sai de Alto Parnaíba (MA) e se dirige para São Raimundo Nonato (PI). Serão 643 km totais, 309 deles contando como especial. O trecho é inédito, sinuoso e de cascalho, com algumas depressões.


No espetacular circuito de Road America - também conhecido como Elkhart Lake - Sebastien Bourdais (à esquerda) sobrou no treino classificatório da ChampCar. Ele foi um segundo inteiro mais rápido do que qualquer outro piloto. Seu adversário mais forte acabou sendo Will Power, que vai completar a primeira fila.

Robert Doornbos, vice-líder em pontos, sai de terceiro, tendo Graham Rahal ao seu lado, em quarto. O brasileiro Bruno Junqueira fez bom treino e larga de quinto. Amanhã, o Canal Speed deve mostrar o compacto completo da corrida logo após a etapa da Nascar, que começa às 14:00 horas de Brasília na pista histórica de Watkins Glen.

Na Fórmula 3 Inglesa, o estoniano Marko Asmer (à direita) cravou as poles de ambas as baterias da categoria, que corre amanhã em Silverstone. Três brazucas estão no grid. Alberto Valério foi 10º e 7º, Mario Moraes, 12º e 11º e Ernesto Otero, que faz sua estréia, 28º e 27º.

Em Caruaru, o paranaense Leandro Totti ditou o ritmo na classificação da Fórmula Truck. Ele foi pole com oito décimos de diferença para o segundo, Felipe Giaffone, vencedor das últimas duas etapas e palpite do Blog. O líder do campeonato, Roberval Andrade, sai de quinto. A Rede Bandeirantes mostra a corrida amanhã às 14:00 horas.

Finalmente, na estretante GT3 Brasil, a dupla Paulo Bonifácio/Alceu Feldmann vai largar na pole das duas baterias da primeira etapa da categoria, amanhã, em Tarumã. Um dos principais destaques do evento, o ex-piloto de Fórmula 1 Roberto Moreno, não treinou após ter batido seu carro numa das sessões anteriores. Apesar disso, o "Pupo" é presença garantida no grid de amanhã.



Da Fórmula 1, a única notícia que chega é que o manda-chuva Bernie Ecclestone está disposto a comprar ações do Arsenal com o objetivo de se tornar o principal acionista do time. E eu fico com só tenho um comentário a fazer. Vem cá: quando é que esse cara vai se dar por satisfeito?

Nesse domingo, o Blog volta ao longo do dia nas edições do Weekend Update, analisando e fazendo comentários sobre as atividades das categorias que correm amanhã. E não deixe de votar na enquete - que está quase sendo fechada - sobre o novo assunto da seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix. Nos vemos mais tarde!

Crédito das fotos:
Etapa de Kentucky: Site oficial da IRL - (http://www.indycar.com/)
Cyril Despres e Ingo Hoffman: Site oficial do Rally dos Sertões 2007 -
Sebastien Bourdais: Site oficial da ChampCar - (http://www.champcarworldseries.com/)
Marko Asmer: Site oficial da Fórmula 3 Inglesa - (http://www.fota.co.uk/index.php)

Vem aí uma equipe espanhola na Fórmula 1?

Um tal de Alejandro Agag pode ser tornar o mais novo chefão de uma equipe da Fórmula 1. De acordo com informações recentes do site f1live.com, em sua versão em espanhol, o empresário estaria negociando a compra da Super Aguri. O time japonês - que vem tomando um belo calote de seus principais patrocinadores - passa por sérias dificuldades financeiras.

A solução poderiam ser os dólares de Agag (à esquerda), que traria consigo o apoio de duas empresas de seus país, Telefonica e Repsol. Por enquanto, a negociação ainda estaria no seu início e a probabilidade maior é que não leve a nada.

Mas, mesmo que o acordo não se concretize, a Espanha vai se firmando como uma das nações mais influentes do esporte. Vale lembrar que o país que tem Fernando Alonso vai passar a sediar duas etapas da categoria a partir do ano que vem, em Barcelona e Valencia. Isso sem contar a dupla de equipes controladas por espanhóis na GP2, Campos e Racing Engineering.

A tentativa do empresário Alejandro Agag, é bom que se diga, não é nenhuma aventura. Para começar, as empresas envolvidas no negócio possuem experiência no automobilismo. A Telefonica já foi title sponsor da Minardi em 2000 (à direita). E a Repsol apóia várias equipes de categorias de base.

Na opinião do Blog, parece questão de tempo até que apareça na Fórmula 1 uma equipe com a bandeira espanhola. As conversas de Agag com Suzuki podem até fracassar. Porém, mais cedo ou mais tarde, a Espanha deve ganhar uma representante no Mundial de Construtores.

Seria uma pena ver o belo trabalho de Aguri Suzuki e seu time encerrado por questões externas. Afinal, não é culpa do time se os seus patrocinadores simplesmente não pagam a conta no fim do mês. Mas, com a entrada de uma equipe bem organizada e com suporte financeiro, a tendência é que a Fórmule 1 ganhe ainda mais em competitividade. E isso é sempre bom.

Dicas úteis para quem vai ao Grande Prêmio do Brasil

Fim de semana sem Fórmula 1 é assim mesmo. Na falta de assunto, o Blog tem de procurar alguma coisa nova. Hoje, por exemplo, coloco no ar um post especial. De utilidade pública, digamos assim.

Do alto das minhas sete experiências no Grande Prêmio do Brasil em Interlagos - esse ano será a oitava - segue abaixo uma pequena listinha de dicas bastante úteis para quem vai à corrida. Acreditem, cada uma delas faz diferença:

1) Chegue cedo: Essa é óbvia para todos que já foram ao G.P. Se você é novato, tente chegar, no máximo, até as 10 horas da manhã. Depois disso, esqueça. Só vai arranjar um lugarzinho bom, no alto da arquibancada e vendo o telão, se fizer amizade com a galera que está lá desde a madrugada. Tecnicamente, os ingressos desse ano têm lugar marcado. O que não deve passar de decoração, é claro.

2) Compre um protetor para o ouvido: Até o ano passado, nunca havia achado necessário comprar a tal espuminha para colocar na orelha. Fui isso que disse aos meus primos mineiros quando fomos juntos à corrida de 2006. Até hoje, eles ainda não me perdoaram. Portanto, se você faz a sua estréia, compre e veja se precisa você mesmo.

3) Leve almofadas: Parece frescura mas não é nem um pouco. Já experimentou ficar sentado de cinco a seis horas na confortável arquibancada de Interlagos? Além disso, as almofadas desempenham uma outra tarefa importantíssima: guardam o lugar quando é preciso ir ao banheiro. Para não sujar aquela que está no sofá, improvise o acolchoado da cadeira da piscina, por exemplo.

4) Não esqueça o protetor solar: Outro item de vital importância. Você não pode se preocupar apenas com os biscoitos e a máquina digital. Se estiver indo de arquibancada descoberta e esquecer o protetor, nem os zilhões de bonezinhos da Ferrari vendidos ao redor do autódromo vão te salvar.

5) Compre os tickets antes: Essa é de extrema importância. Logo depois de arrumar o seu lugar na arquibancada, dirija-se ao local das bebidas e das comidas. Abasteça-se de 15 a 20 tickets para depois, na hora da muvuca, não ter de passar pela primeira fila. Mesmo assim, é praticamente impossível escapar do empurra-empurra. Ainda mais depois que a galera se anima com a cerveja, não é?

6) Não leve a irmã, prima, namorada, noiva, mulher, mãe, etc, etc: Erro fatal cometido por estreantes. Se não bastassem as cantadas dos homens - que estão numa proporção de 50 para 1 mulher - ainda é um tanto desconfortável, para as moças, encarar o escatológico banheiro químico. Só leve uma acompanhante se ela for muito cuca fresca.

7) Use o transporte especial do evento: Vários ônibus ficam estacionadas do lado de fora do autódromo e saem para locais chaves de São Paulo - como o aeroporto - assim que ficam cheios. É mais rápido e prático do que ficar procurando um táxi ou esperando aquele cara que parou atrás de você no estacionamento.

8) Evite ir de avião...: Em todos os meus sete anos de experiência no G.P. Brasil, a situação do aeroporto de Congonhas após a corrida era um caos. Nesse ano, então, o local estará próximo do apocalipse. Se você, assim como eu, não é de São Paulo, prefira algum outro meio de transporte.

9) ... mas se não tiver outro jeito: Passe no aeroporto antes da corrida e deixe suas malas no Guarda-Volumes. Assim, você não precisa voltar ao seu hotel após o G.P. Só tome cuidado para não chegar muito tarde no autódromo.

10) Vá preparado para levar um ferro: Dica puramente psicológica. Se você está esperando gastar apenas um pouco mais do que o preço do ingresso, vá tirando seu cavalinho da chuva. Tudo lá dentro é absurdamente caro. Até um copo de água sem gás dói no bolso. Mas fique com uma certeza: por mais que você leve prejuízo, tudo vale muito, muito a pena.

Até o final do dia, o Blog volta comentando as atividades desse sábado. Nos vemos mais tarde!

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

Resumo de uma pacata sexta-feira

Foi uma sexta-feira bem agitada no mundo do automobilismo, apesar do título engraçadinho. No dia de hoje, seis categorias que o Blog acompanha estiveram em atividades. E isso tirando ainda o Rally dos Sertões.

Vamos começar, então, com a competição off-road mais importante da América Latina. No dia de hoje, os pilotos que disputam o Sertões tiveram de encarar um percurso um tanto perigoso, com trechos de serra sem qualquer área de escape. A maioria das estradas utilizadas são praticamente abandonadas, o que aumentou ainda mais importância da navegação.

Entre as motos, o francês Cyril Despres (à esquerda) - bi-campeão do Rally Dacar e palpite do Blog - foi o mais rápido do dia. Ele assumiu, também, a ponta na classificação geral. O líder até ontem, o espanhol David Casteu, não passou de quarto, perdendo duas posições na tabela.

A especial foi boa para dois brasileiros. José Hélio terminou na vice-liderança, a apenas 36 segundos de Despres. Na tabela geral, Zé também está em segundo. Por sua vez, Jean Azevedo se recuperou após um péssimo primeiro dia. Hoje, ele foi terceiro, pulando para 11º na classificação.

Nos carros, a dupla Maurício Neves/Clécio Maestrelli (à direita) reinou mais uma vez. Pelo segundo dia consecutivo, os dois venceram a especial, disparando na liderença. Agora, têm aproximadamente 19 minutos de vantagem para João Antônio Franciosi/Eduardo Bampi, os vice-líderes. Em terceiro lugar na classificação geral aparecem Reinaldo Varela/Marcos Macedo.

Por fim, nos caminhões, o trio Edu Piano/Solon Junior/Davi Fonseca se isolou na dianteria após também vencer a segunda especial seguida. Eles têm quase 50 minutos de distância para qualquer outro competidor. A aposta do Blog, a equipe formada por André Azevedo/Maykel Justo/Ronaldo Pinto, vem em quinto.

Amanhã, os participantes dos Sertões encaram 485 km, sendo 358 de especial, entre Palmas (TO) e Alto Parnaíba (MA). O trajeto é inédito, e formado basicamente de estradas arenosas, com bastante erosão. Será a primeira de duas etapas "maratona", em que o auxílio dos mecânicos das equipes é proibido.


Em Kentucky, a IRL realizou o seu treino de classificação para a corrida que será na noite desse sábado. Hoje, quem se deu bem foi o brasileiro Tony Kanaan, que terminou o dia na pole. Ele foi o único a superar o líder do campeonato, Dario Franchitti, que largará de segundo. O escocês é o palpite do Blog.

Na terceira posição ficou uma surpresa: Scott Sharp, da Rahal-Lettermann. Na seqüência, vêm os dois pilotos da Ganassi, com Scott Dixon à frente de Dan Wheldon. Danica Patrick (à esquerda), Vitor Meira e Helio Castroneves vão largar juntinhos. Eles são, respectivamente, 11ª, 12º e 13º.

A corrida da IRL tem largada marcada para amanhã, às 19:30. A Rede Bandeirantes transmite. E pode ficar tranqüilos: dessa vez, não há previsão de chuva.

A Nascar, por sua vez, tradicionalmente faz seus treinos de classificação às sextas. Só que hoje choveu em Watkins Glen, o histórico circuito que é sede da etapa desse fim de semana da categoria. Assim, a ordem do grid foi definida pelas posições do campeonato.

Portanto, o pole é o líder da tabela, Jeff Gordon. Ele terá ao seu lado na primeira fila Denny Hamlin, com Matt Kenseth em terceiro. Juan Pablo Montoya sairá de 18º, apenas. Mesmo assim, o Blog continua apostando no colombiano como vencedor dessa corrida.

A etapa de Nascar em Watkins Glen será transmitida pelo Canal Speed. Pelo site da categoria, a prova tem largada marcada para as 14:00 horas de Brasília.



Por fim, outras quatro categorias entraram na pista nessa sexta, em sessões de treinos livres. A definição dos respectivos grids de largada será amanhã. As corridas, por sua vez, estão todas marcadas para o domingo.

No circuito de Road America, Sebastien Bourdais (à esquerda) - o palpite do Blog - sobrou no primeiro treino da ChampCar. O francês, recém-contratado pela Toro Rosso como titular em 2008, foi quase sete décimos mais rápido do que qualquer adversário. Will Power foi segundo, com Alex Tagliani logo atrás, em terceiro. O brasileiro Bruno Junqueira fechou na décima posição.

Em Silverstone, Maro Engel terminou com o melhor tempo combinado das duas sessões de treino realizadas nessa sexta. Atto Mustonen foi segundo, com Marko Asmer - líder do campeonato e aposta do Blog - em terceiro. Sam Bird, meu outro palpite, foi quinto. Alberto Valério fechou em nono, Mário Moraes em 16º e o novato Ernesto Otero em 23º.

Após o primeiro dia de atividades em Caruaru, Leandro Totti (à direita) terminou na ponta da tabela da Fórmula Truck. Minha aposta, Felipe Giaffone, foi bem e ficou em segundo. O primeiro colocado na tabela de pontos, Roberval Andrade, fez o sexto melhor tempo.

Finalmente, a estreante GT3 Brasil realizou mais um dia de treinos livres hoje, em Tarumã. Os melhores, mais uma vez, foram Alceu Feldmann/Paulo Bonifácio. Em segundo ficou a dupla Walter Derani/Cláudio Ricci, seguidos de um dos meus palpites, Xandy Negrão/Andreas Mattheis. A outra dupla em que jogo minhas fichas, Roberto Moreno/Carlos Crespo, foi décima.


É tanta categoria correndo junta que quase não sobra tempo para falar da Fórmula 1. Mais cedo, comentei apenas a contratação de Sebastien Bourdais pela Toro Rosso nesse post. Mas o dia não teve nada de muito importante mesmo. Excluindo, é claro, a enésima vez em que Mika Hakkinen negou rumores sobre sua volta. Por favor, já chega desse assunto, não?

Ao longo do dia de amanhã, o Blog volta comentando os resultados e as atividades das categorias que entram na pista nesse sábado. Antes que eu me esqueça, não se esqueçam de votar na enquete sobre o próximo assunto da seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix. Até mais!

Crédito das fotos:

Cyril Despres e Maurício Neves: Site oficial do Rally dos Sertões 2007(http://www2.uol.com.br/rallydossertoes/)
Danica Patrick: Site oficial da IRL (http://www.indycar.com/)
Nascar: Site oficial da Nascar (http://www.nascar.com/)
Sebastien Bourdais: Site oficial da ChampCar (http://www.champcarworldseries.com/)
Leandro Totti: Site oficial da Fórmula Truck (http://www.formulatruck.com.br/)

Enfim, Toro Rosso confirma Bourdais para 2008

Demorou, mas deu o óbvio. Depois de um longa e arrastada novela, o piloto francês Sebastien Bourdais finalmente acertou contrato com a Toro Rosso para ser um dos titulares da equipe no ano que vem. Seu companheiro de equipe, já anunciado, será o jovem alemão Sebastian Vettel.

No currículo, Bourdais ostenta um título da Fórmula 3000, em 2002, e três campeonatos consecutivos da ChampCar, de 2004 a 2006. Além disso, o francês tem experiência até nas 24 horas de Le Mans, evento no qual já conseguiu belos resultados.

A chance na Fórmula 1, portanto, é mais do que merecida. Aliás, ela já deveria ter vindo muito antes. Em várias oportunidades, Bourdais teve seu nome envolvido em boatos que o colocavam em mais de uma equipe da categoria. Mas, por algum motivo, as conversas nunca davam certo no final.

Em 2005, quando renovou com a Newman-Haas para os dois anos seguintes, as portas da Fórmula 1 pareciam ter se fechado definitivamente. Mas Bourdais nunca desistiu de seu sonho. Finalmente, um dos mais importantes diretores da Toro Rosso, o ex-piloto Gerhard Berger, encantou-se pelo talento do francês.

Ao longo desse ano, a negociação foi penosa e esteve muito perto de falhar. Mas Bourdais reafirmou sua vontade de competir na Fórmula 1 repetidas vezes e conseguiu impressionar a equipe nos testes coletivos em que tomou parte. Honestamente, não acredito que a Toro poderia ter feito melhor escolha.

Fica apenas uma pitada de decepção pelo fim prematuro da carreira de Vitantonio Liuzzi na Fórmula 1. Com a contratação de Bourdais, está claro que o italiano vai perder seu emprego. Uma pena, mas o campeão mundial de kart de 2001 não fez por merecer uma renovação de contrato.

Agora, a impressão clara que se tem é que os dois "Sebastiões", Vettel e Bourdais, vão render muito mais na Toro Rosso do que a dupla antiga da equipe, Liuzzi e Speed. De pilotos, ao menos, a filial da Red Bull está muito bem servida.

Agenda do fim de semana (10 a 12/08)

Fim de semana um pouco sem-graça no mundo do automobilismo. Além da Fórmula 1, algumas de minhas categorias preferidas - como MotoGP, Stock Car e WRC - estão de folga. Mesmo assim, ainda teremos bastante ação pelos próximos três dias:


Sábado, 11 de agosto de 2007:

IRL: Etapa de Kentucky

Domingo, 12 de agosto de 2007:

ChampCar: Etapa de Road America
Fórmula 3 Inglesa: Rodada dupla de Silverstone
Fórmula Truck: Etapa de Caruaru
GT3 Brasil: Etapa de Tarumã
Nascar: Etapa de Watkins Glen

Dessa vez, como destaque, coloco a estréia da GT3 Brasil, que realizará a primeira etapa de sua história no circuito gaúcho de Tarumã. Os carros utilizados pela categoria são alguns dos meus sonhos de consumo. Entre eles estão a Lamborghini Gallardo (à direita)*, o Dodge Viper, a Ferrari F430, a Maserati GranSport e o Porsche 997.

Entre os pilotos, o nível também é alto. No grid, destaca-se o nome de Roberto Moreno, um verdadeiro herói do automobilismo brasileiro, cuja carreira já se estendeu por tudo que é categoria importante do mundo. No seu currículo, o "Pupo" tem Fórmula 1, 500 Milhas de Indianapolis, ChampCar e várias corridas em competições de mais ou menos importância.

Além de Moreno (à esquerda), a GT3 ainda vai contar com antigos e atuais pilotos da Stock Car, como Alceu Feldmann, Xandy Negrão, Daniel Serra e Lico Kaesemodel. O calendário da temporada 2007 será mais curto do que usual, e ainda passará por Curitiba (02/09), Jacarepaguá (30/09) e Interlagos (10/11 e 02/12).

Como favoritos para a primeira etapa de Tarumã, destaco a dupla Xandy Negrão/Andreas Mattheis, que corre com Dodge Viper. Eles, aliás, já fecharam em segundo no treino inicial da categoria, realizado ontem. Só perderam para o Lamborghini Gallardo de Paulo Bonifácio/Alceu Feldmann.

Serão duas corridas no domingo, uma às 10:30 e outra às 14:30. Ambas têm duração de uma hora. Assim, sou obrigado a escolher outro palpite também. Em homenagem a um de meus ídolos, vou de Roberto Moreno/Carlos Crespo.
Palpites do Blog para as corridas: Xandy Negrão/Andreas Mattheis e Roberto Moreno/Carlos Crespo

Em Kentucky, a IRL abre as atividades do fim de semana, no sábado. Após sua espetacular capotagem na última etapa, em Michigan, o líder do campeonato Dario Franchitti (à direita)** precisa de recuperação. A aposta do Blog é o escocês.
Palpite do Blog para a corrida: Dario Franchitti

A co-irmã da Indy, a ChampCar, corre no espetacular circuito de Road America (à esquerda), também conhecido como Elkhart Lake. A pista foi o cenário do quase fatal acidente de Cristiano da Matta, em testes coletivos no ano passado. Como não poderia deixar de ser, jogo minhas fichas no tri-campeão Sebastien Bourdais.
Palpite do Blog para a corrida: Sebastien Bourdais

Apesar de perder em importância para categorias como a World Series by Renault e estar no mesmo nível de outros certames semelhantes, escolhi acompanhar a Fórmula 3 Inglesa por sua tradição e história. Nesse fim de semana, ela corre na sua casa preferida, Silverstone (à direita)***. Meus palpites são Marko Asmer, líder em pontos, e Sam Bird, o 2º.
Palpites do Blog para as corridas: Marko Asmer e Sam Bird

Em Caruaru, a Fórmula Truck corre apenas pela quinta vez nessa temporada. Confesso que não acompanho muito a categoria e o meu palpite, portanto, é puro chute. Vou pelo retrospecto recente: aposto em Felipe Giaffone (à esquerda)****, vencedor das duas últimas etapas da categorias.
Palpite do Blog para a corrida: Felipe Giaffone

Por fim, a Nascar realiza sua segunda corrida do ano em circuito misto. Dessa vez, será na histórica pista de Waktins Glen, por décadas sede da Fórmula 1. Como não podia deixar de ser, minha aposta será o colombiano Juan Pablo Montoya (à direita). Quando é necessário virar para a direita, grande parte dos pilotos da categoria encontram bastante dificuldades.
Palpite do Blog para a corrida: Juan Pablo Montoya

Além de todas essas categorias, o Blog ainda continua sua cobertura do Rally dos Sertões. A competição estará em evidência durante todos os dias até sexta que vem, quando a caravana chega ao seu ponto final, Salvador na Bahia.

Ao longo do dia, o Blog volta comentando as notícias do dia. Até mais!

Crédito das fotos:
* : Site oficial da GT3 Brasil (http://www.gt3.com.br/)
** : Site oficial da IRL (http://www.indycar.com/)
*** : Site oficial da Fórmula 3 Inglesa (http://www.fota.co.uk/index.php)
**** : Site oficial da Fórmula Truck (http://www.formulatruck.com.br/)

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

Massa com a cabeça no lugar

Por ocasião do anúncio do Desafio Internacional das Estrelas (veja esse post abaixo), que ele organiza, Felipe Massa foi bombardeado por perguntas sobre sua situação atual na Fórmula 1. Mantendo uma postura tranqüila, o piloto da Ferrari respondeu a quase todas as questões levantadas pelos jornalistas.

Um dos poucos assuntos que Felipe não comentar foi o escândalo de espionagem que agita a Fórmula 1. Para o brasileiro, "o que for certo tem que acontecer e as pessoas que fizeram errado têm de ser punidas. Não cabe a mim entrar nessa polêmica".

E está certo Massa em não se alongar muito nesse tópico. Como ele mesmo disse, existem "pessoas tomando conta do caso". Na sua posição atual, nada que Felipe pudesse falar poderia adiantar para alguma coisa além de colocar mais lenha na fogueira.

Falando do Grande Prêmio da Hungria, o piloto da Ferrari voltou a reconhecer seu péssimo desempenho. Nas palavras de Massa, "está na hora de criticar. Muitas vezes, falaram mal de mim sem razão. Desta vez, não. Até repito: foi a pior corrida da minha carreira".

Honestidade espantosa e até exagerada. Afinal, não precisava declarar com tanta contundência que sua atuação foi tão ruim. Dessa forma, fica até parecendo que a culpa foi exclusivamente dele. De qualquer maneira, é refrescante não precisar ouvir desculpas de Felipe. Ele é o tipo de piloto que, quando não faz certo, costuma reconhecer o erro.

Sobre o campeonato, Massa fala com ar de otimismo, mas já carregado com certo grau de resignação. Para Felipe, "não está fácil mas não vou desistir. Seguirei lutando e se der, ótimo. Se não, paciência. Continuo tentando no ano que vem".

Pela primeira vez, o piloto da Ferrari sente o que é estar disputando um campeonato. É preciso ter sorte e consistência durante todo o ano. Massa foi atrapalhado pelo carro e por sua equipe em algumas oportunidades, mas também cometeu mais de uma falha.

Acreditar cegamente no título, sem imaginar outras possibilidades, só serviria para causar-lhe uma grande desilusão no final. Tendo em mente a hipótese já eminente de derrota, Felipe consegue aliviar uma parte da pressão sobre seus ombros. E, com a experiência adquirida ao longo dessa temporada, Massa tem tudo para voltar muito mais forte no ano que vem.

Na seqüência, Massa ressaltou sua boa relação com Kimi Raikkonen e disse que a briga dos dois é equilibrada e sem definição. Sobre o grau de amizade com o finlandês, Felipe se limitou a falar que não são amigos, mas profissionais que trabalham para ajudar a Ferrari a vencer.

Em relação aos habituais boatos da Fórmula 1, Felipe mostra tranquilidade. Segundo o brasileiro, tanto ele quanto Raikkonen ainda têm contratos com a Ferrari. E, além disso, seria "difícil a McLaren deixar Lewis sair", referindo-se ao rumor que colocou Hamilton num dos carros vermelhos na próxima temporada.

Das corridas que faltam até o fim do ano, Massa coloca Istambul Park, Spa-Francorchamps, Monza e - possivelmente - Interlagos na lista das pistas que favorecem a Ferrari. A postura do brasileiro, sem nem precisar transcrever suas palavras, é de bastante otimismo, confirmando a opinião geral da Ferrari.

Em entrevistas recentes, Kimi Raikkonen e Luca di Montezemolo também disseram que o time italiano deve se recuperar nas provas finais do ano. Se a Ferrari vai ser capaz de ganhar um título, ainda acho improvável. No máximo, pode ser que leve o troféu de construtores, principalmente se a McLaren perder mesmo os pontos que marcou no G.P. da Hungria.

No geral, Felipe Massa demonstra lucidez e inteligência nas suas entrevistas, sem cair no otimismo exagerado ou na provocação gratuita. Hoje, vejo o brasileiro num nível idêntico ao de seu companheiro de equipe, Kimi Raikkonen. Os dois precisam aproveitar-se do clima insuportável da McLaren para superar os pilotos da equipe inglesa na tabela de pontos.

E - quem sabe? - isso já pode acontecer no campeonato desse ano.


A Honda que se prepare. Na próxima corrida da Fórmula 1, o Grande Prêmio da Turquia, a Spyker estréia o modelo B de seu bólido, o F8-VII. Será uma pequena evolução do carro que vinha competindo até agora e deve trazer, segundo a equipe, um ganho de três quartos de segundo por volta.

Para Mike Gascoyne, diretor-técnico do time com passagens por Benetton, Jordan e Toyota, o avanço ainda não será suficiente para bater as outras escuderias de fim do pelotão, como Toro Rosso, Super Aguri e - sim - a Honda. Mas, na opinião do inglês, a distância da Spyker para seus principais rivais vai ficar bem encurtada.

Em alguns circuitos, diz Gascoyne, é possível que a equipe holandesa consiga superar seus adversários diretos. Com o alemão Adrian Sutil, ao menos, já que não se pode esperar muito do segundo piloto da equipe, o japonês Sakon Yamamoto.

O malaio Fairuz Fauzy será o encarregado de testar o carro na pista de Santa Pod (à esquerda), que não é propriamente nem um circuito. Mesmo que a Spyker não consiga muitos avanços nesse teste, porém, é garantido que a equipe holandesa vai dar algum salto de performance a partir da próxima corrida.

E, considerando a péssima fase pela qual passam outras equipes - mais notadamente, a Honda - não duvido muito que os carros laranjas deixem de frequentar sempre a última fila do grid. Fica a pergunta: quais seriam os próximos lanternas?


Nessa quinta, o Rally dos Sertões teve sua primeiro dia real de competição. Os pilotos de todas as categorias encararam um total de 590 km entre as cidades de Goiânia e Minaçu, dos quais 334 contaram para a Especial. A etapa de hoje teve foi predominantemente em cascalho, com um trecho de longas retas na parte final.

Nas motos, os estrangeiros ditaram o ritmo. Nas cinco primeira posição, há apenas um brasileiro. O espanhol David Casteu foi o mais rápido, seguido pelo chileno Francisco López. A aposta do Blog, o francês Cyril Drespes, fechou em terceiro. O melhor brazuca foi Zé Hélio, em quarto. Até as 17:40, apenas 28 dos 92 pilotos haviam completado a Especial.

Na categoria carros, favoritos como Guilherme Spinelli - o palpite do Blog - Felipe Bibas e Ingo Hoffman tiveram problemas e ficaram para trás. A melhor dupla, hoje, foi Maurício Neves/Clécio Maestrelli, que terminou com mais de 13 minutos de vantagem para João Antônio Franciosi /Eduardo Bampi, os vice-líderes.

Por fim, nos caminhões, quem fechou o dia na ponta da tabela foi o trio Edu Piano/Solon Junior/Davi Fonseca, que já havia liderado o prólogo. Os favoritos do Blog, André Azevedo/Maykel Justo/Ronaldo Pinto, terminaram o dia na sétima posição.

Amanhã, a caravana deixa Minaçu e o estado de Goiás, seguindo para Palmas, capital do Tocantis. Será a primeira de duas etapas "maratona", com um deslocamento total de 683 km. O trajeto inclui serras sem área de escape e estradas raramente utilizadas.

Crédito das fotos: Site oficial do Rally dos Sertões 2007:


Em comemoração aos 60 anos de parceria com a Ferrari, a Shell preparou uma séria de novidades para o público. Além do lançamento de uma nova linha de miniaturas dos carros da escuderia vermelha, a multi-nacional holandesa ainda preparou um propaganda espetacular.

Nela, diferentes modelos da história da Ferrari passeaim por cidades ao redor do mundo. O Rio de Janeiro foi um dos locais escolhidos. Na praia de Copacabana, foram filmadas cenas com um F399 semelhante aos que Michael Schumacher (à direita), Eddie Irvine e Mika Salo utilizaram em 1999. A preciosidade está logo abaixo:



Nessa sexta, o Blog volta com a seção Agenda do Fim de Semana, apresentando tudo o que vai acontecer de melhor no mundo da velocidade pelos próximos três dias. E, antes que eu me esqueça, não deixem de votar na enquete sobre o novo assunto da série Os 10+ do Blog F1 Grand Prix. Por enquanto, é só. Até amanhã!

Em novembro, Michael Schumacher vem ao Brasil para o Desafio das Estrelas

Se você é de Santa Catarina e não conseguiu entrada para o Grande Prêmio do Brasil, não tem problema. Um mês depois, nos dias 24 e 25 de novembro, o Kartódromo dos Ingleses, em Florianópolis, vai ser sede de um evento também espetacular. E que terá a presença, inclusive, do heptacampeão Michael Schumacher (à esquerda).

Em sua terceira edição, o Desafio Internacional das estrelas é uma competição que reúne 25 pilotos de diferentes categorias de ponta do automobilismo internacional. Organizado por Felipe Massa (à direita), o evento estará recheado de figuras tarimbadas nesse ano.

Para começar, o brazuca da Ferrari conseguiu convencer Michael Schumacher a participar da competição. O alemão, que ficou de fora na última edição em virtude de problemas de agenda, arrumou uma brecha nos seus compromissos para vir ao Brasil especialmente para o evento.

Além dele, o Desafio inclui nomes como Luca Badoer, piloto de testes da Ferrari, Vitantonio Liuzzi (à esquerda), ainda titular da Toro Rosso, e Nelson Angelo Piquet, fortíssimo candidato a uma das vagas da Renault para 2008. Rubens Barrichello, ao que parece, não confirmou presença até agora.

Outro que pode aparecer mas ainda não está garantido é Alexandre Barros, o recordista de corridas na história da MotoGP. Na última edição, o atual piloto da Pramac D'Antin, equipe-satélite da Ducati, esteve no Desafio. Nesse ano, é provável que volte também.

Se a memória não me trai, a competição é composta de duas corridas, uma em cada dia. Pelo menos, foi assim até agora. Uma das baterias deve ter transmissão da TV Globo, durante o Esporte Espetacular, e a outra provavelmente passará no Sportv. Na época do evento, o Blog vai fazer suas apostas tradicionais e acompanhar o evento com destaque.

Em instantes, volto comentando as notícias dessa quinta. Até já!

Os 10+ do Blog F1 Grand Prix: As Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos - Número Um

Finalmente, o grande final. Hoje, após quatro semanas de contagem, completamos a lista das Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos. Com uma atuação absolutamente perfeita daquele que foi, em termos percentuais, o melhor piloto da história da Fórmula 1:

10. Michael Schumacher - Espanha/1996
9. Damon Hill - Hungria/1997
8. John Watson - Long Beach/1983
7. Jackie Stewart - Alemanha/1968
6. Nigel Mansell - Hungria/1989
5. Stirling Moss - Mônaco/1961
4. Gilles Villeneuve - Espanha/1981
3. Jim Clark - Itália/1967
2. Ayrton Senna - Europa/1993
PRIMEIRA COLOCADA - Juan Manuel Fangio no Grande Prêmio da Alemanha de 1957

Quando elaborei a lista pela primeira vez, há mais ou menos um mês, não me dei conta da feliz coincidência da datas. Afinal de contas, a histórica vitória de Juan Manuel Fangio no mitológico circuito de Nurburgring, Alemanha, completou 50 anos exatamente nessa última quarta. Naquele 4 de agosto de 1957, o argentino executou sua obra-prima.

Com alguns dias de atraso, chega o meu humilde relato sobre a performance do Maestro na mais perigosa e fantástica pista de corrida que já existiu. Nurburgring, para quem não sabe, já foi um circuito com mais de 22 km de extensão. Suas subidas e descidas eram tantas que os carros chegavam a andar em altitudes de cem metros de diferença em uma volta pela pista.

No total, a o circuito (à esquerda) tinha 174 curvas, que eram igualmente difíceis e desafiadoras. Não havia, na opinião do pilotos, um trecho considerado, digamos, o mais complicado. A pista inteira era um teste de coragem contínuo. Um erro poderia ser fatal.

Em 1957, Juan Manuel Fangio liderava o campeonato com certo conforto. Até ali, já haviam acontecido quatro das sete corridas da temporada, excluindo as 500 milhas de Indianapolis, na qual nenhum construtor europeu tomava parte.

Tendo vencido em Rouen (à direita, uma foto dessa prova), Mônaco e Buenos Aires, o Maestro contava 25 pontos no campeonato. Seu perseguidor mais próximo era o italiano Luigi Musso, da Ferrari, com 13. O único contratempo de Fangio havia sido o Grande Prêmio da Inglaterra, em Aintree, quando o argentino abandonou com problemas de motor.

Naquela oportunidade, Stirling Moss venceu em casa, conseguindo um triunfo histórico. Afinal, era a consagração de um piloto inglês, com um carro inglês - o Vanwall - ganhando juntos pela primeira vez justamente em seu país.

Na corrida seguinte, porém, Moss não tinha muitas esperanças de vitórias. Depois da corrida em Aintree, a Fórmula 1 rumou para Nurburgring, a quinta etapa do ano. E, nessa pista, os Vanwall entravam em desvantagem por causa da dificuldade de controle resultante das inúmeras ondulações da pista.

Com isso, a briga se resumia a Maserati e Ferrari. Fangio era o óbvio líder da primeira, que contava, também, com o francês Jean Behra e os americanos Harry Schell e Masten Gregory. Por sua vez, a equipe de Enzo Ferrari vinha com o italiano Luigi Musso e os ingleses Mike Hawthorn e Peter Collins.

Nos treinos, a Maserati constatou que seu modelo - o 250F - era muito pesado para correr toda a prova sem trocar os pneus, que ficavam muito desgastados. Com isso, Fangio e seus companheiros teriam de fazer uma parada de reabastecimento na metade da corrida.

Sabendo disso, o argentino tinha consciência de que precisava abrir uma boa vantagem na primeira metade da prova, para voltar do pit stop ainda na frente. Na largada, porém, o Maestro - que estava na pole - não saiu muito bem e perdeu duas posições.

Com sua longa experiência em corridas longas como essa, Fangio sabia que não adiantava forçar no início. Assim, esperou até encontrar uma oportunidade de ultrapassar as Ferrari de Peter Collins e Mike Hawthorn, que lideravam. Ela veio na terceira volta, quando o argentino tomou a ponta.

Agora, era acelerar. Prontamente, o Maestro começou a abrir vantagem. À medida que seu tanque foi esvaziando, ele foi ficando cada vez mais rápido. Então, a uma volta de sua parada, no 12º giro, Fangio bateu o recorde da volta pela primeira vez naquele dia. Marcou 9:29.5s.

A previsão da equipe Maserati era de que a parada demoraria em torno de vinte segundos. Segundo a cronometragem do time do argentino, ele tinha vantagem suficiente para voltar à pista em primeira. Mas erraram a conta de longe.

Quando Fangio parou, estava com 28 segundos de distância para Hawthorn (à esquerda) e Collins, que se revezavam na vice-liderança. A troca, porém, demorou mais do que o esperado e o argentino voltou bem atrás de seus rivais. Com aproximadamente 50 segundos de diferença, ele parecia ter a corrida perdida.

Aí, começava a maior pilotagem da história. Considerando a enorme extensão de Nurburgring, a corrida tinha, no total, "apenas" 22 voltas. Portanto, Fangio tinha exatemente dez giros para tirar a diferença que o separava de Collins e Hawthorn.

De início, o argentino foi devagar, por dois principais motivos. Primeiro, seus pneus ainda estavam em fase de aquecimento e o Maestro não podia forçar o carro. Além disso, ele havia sido instruído pela equipe a andar mais devagar nas primeiras voltas, de forma a enganar a cronometragem da Ferrari.

De repente, Fangio acelerou. E, antes que Collins e Hawthorn pudessem ser avisados do perigo por seus mecânicos, o argentino começou a se aproximar. Pelas 174 curvas de Nurburgring, o Maestro andava absolutamente no limite.

A seqüência de voltas de Fangio, naquelas condições, eram inigualáveis. O argentino bateu o recorde da volta de forma sucessiva e frenética. Ele virou 9:28.5s, 9:25.3s, 9:23.4s, até alcançar espantosos 9:17.4s na 20ª das 22 voltas da corrida. Para se ter uma noção, o piloto da Maserati superou seu tempo da classificação em oito segundos!

Quando os pilotos apontaram na reta principal abrindo a penúltima volta, Fangio já havia chegado nas Ferrari. Primeiro, Fangio ultrapassou Collins, exatamente na curva inicial de Nurburgring. Ou seja, à frente da maior parte da torcida e de todo o pessoal de box.

Por alguns instantes, o piloto da Ferrari chegou a recuperar a posição, mas foi definitivamente superado logo em seguida. Agora em segundo, Fangio só tinha Hawthorn em sua frente. Era uma questão de tempo até o argentino ultrapassá-lo.

A torcida prendeu a respiração, esperando pela volta seguinte. Quando os carros completaram a 21ª volta, abrindo a última da corrida, Fangio apareceu na ponta. Delírio nas arquibancadas! O público, naquele dia, havia testemunhado a maior pilotagem da história.

O Maestro diminuiu seu ritmo diabólico na última volta, completando com apenas três segundos de distância para Hawthorn. No final, Collins ficou um pouco para trás, mas ainda terminou em terceiro lugar. Nenhuma colocação, porém, importava perto da atuação de Fangio.

Foi a última das 24 vitórias do argentino, e garantiu a ele seu quinto e derradeiro título mundial. O Maestro ainda participaria de mais algumas corridas até a aposentadoria em 1958, mas sua real despedida havia sido naquele dia, em Nurburgring. Ali, encerrou-se a trajetória de triunfos de um dos mais fantásticos pilotos de todos os tempos. O maior, com certeza, de sua época.

Pela pilotagem de garra, coragem e ousadia, por ter domado aquele que talvez tenha sido o mais perigoso e fantástico circuito da história do automobilismo e pelo fim perfeito de uma carreira repleta de vitórias, Juan Manuel Fangio leva o primeiro lugar na lista das Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos.

Infelizmente, não há muitos registros em vídeos do feito de Fangio. O melhor disponível na Internet está logo abaixo:



Antes de terminar tudo, uma consideração: só levei em conta, para a lista, as atuações acontecidas dentro do campeonato da Fórmula 1. Na próxima terça, um resumo de outros grandes desempenhos que, por motivos variados, acabaram não entrando no ranking.

A partir de quarta que vem, começamos uma nova lista. Estou colocando no ar uma enquete com as opções. Cabe a vocês escolher o próximo assunto. E hoje, ao longo do dia, o Blog volta comentando as notícias mais novas do mundo da velocidade. Até mais!

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Muda tudo: agora, Alonso deve ficar na McLaren

Ontem, o Blog avisou. Em meio ao turbilhão de boatos que colocavam Fernando Alonso em diversas equipes diferenças, cravei que o espanhol não saía da McLaren. E, hoje, tive a primeira confirmação de que a ruptura do bi-campeão com o time prateado, de fato, não deve acontecer.

Em declarações dadas nessa quarta, tanto o empresário de Alonso quanto o vice-presidente da Mercedes, Norbert Haug (à esquerda), negaram qualquer possibilidade de saída do espanhol. Segundo ambos, a informação de que o piloto da McLaren teria sido liberado de seu contrato com a equipe não é verdadeira.

Importante, porém, foi a frase que o manager de Alonso soltou no fim de seu entrevista. Para Luis Garcia Abad, não valeria a pena mudar para alguma equipe sem a possibilidade de ganhar o título. "Para nós, não é questão de dinheiro", disse o empresário do piloto espanhol.

Foi exatamente isso que escrevi aqui, ontem. Da nova geração que chegou à Fórmula 1 nos últimos anos, Alonso é certamente um dos mais ambiciosos. Nas condições atuais, duvido que o espanhol estaria disposto a abandonar a McLaren. Para o bi-campeão, vale a pena suportar o péssimo ambiente da equipe para ter um carro forte o suficiente para disputar o título.

O time prateado, aliás, foi centro das principais notícias de hoje. Segundo a revista inglesa Autosport, a McLaren decidiu, finalmente, apelar na FIA contra a perda dos pontos somados no G.P. da Hungria para o Mundial de Construtores. Uma escolha muito acertada por parte da escuderia inglesa.

Se, no campeonato de pilotos, Hamilton e Alonso têm uma vantagem um tanto confortável sobre Kimi e Massa, o mesmo não se pode dizer da tabela de construtores. Nela, a McLaren bate a Ferrari por apenas 19 pontos. No final do ano, os 15 somados em Hungaroring mas retirados da conta do time inglês podem acabar decidindo.

Por fim, uma velha raposa da Fórmula 1 voltou a dar as caras. Estou falando de Eddie Irvine, vice-campeão em 1999, e que andava meio sumido nos últimos tempos. Aposentado da categoria há cinco anos, o irlandês é conhecido por sua língua afida. Após um tempo na sarjeta, retornou para azucrinar Lewis Hamilton.

Para Irvine, o novato-sensação está se portando infantilmente e deixando o sucesso subir à cabeça. Para o ex-piloto da Ferrari, Hamilton se comportou na Hungria "de forma inacreditável". E, no fim de sua entrevista, o irlandês completa de forma dramática: "Não tenho respeito por pessoas que desrespeitam seus superiores e Lewis está começando a perder o meu".

É claro que Irvine exagera. Aliás, ele sempre passa um pouco do ponto. Mas as palavras do irlandês são endossadas por vários outros especialistas, que começam a ver em Hamilton um certo comportamento arrogante. O Blog, sinceramente, não consegue enxergar Lewis dessa forma.

Mas, considerando exemplos recentes, a possibilidade não é lá tão impossível. Jacques Villeneuve, por exemplo, era um sujeito muito boa-praça quando estreou na Fórmula 1, em 1996. Anos depois, saiu da categoria detestado por todos, de pilotos a jornalistas. Acho extremamente difícil que Hamilton siga pelo mesmo caminho.

Em se tratando de Fórmula 1, porém, não se deve duvidar de nada.


Em mais de uma oportunidade declarei, nesse Blog, que a BMW pode ter uma queda de rendimento no ano que vem. Afinal, a atual grande sensação entre os construtores sofreu perdas graves no seu staff técnico. Algumas peças importantes, incluindo engenheiros e diretores, foram contratados por outros times, em conseqüência direta do sucesso da escuderia alemã.

Mas não é esse o pensamento do principal dirigente da BMW, Mario Theissen. Segundo ele, sua equipe já está trabalhando com mais de 50% de forças no modelo do próximo ano. Será que pinta surpresa em 2008?

Para Theissen, seu time precisa dar um "salto de qualidade" para alcançar Ferrari e McLaren. O ritmo de desenvolvimento, para o dirigente, é praticamente o mesmo. A prova disso, segundo ele, é que as diferenças entre a BMW e as duas equipes líderes do campeonato têm se mantido constante ao longo do ano.

De fato, as palavras de Theissen (à direita) fazem sentido. Enquanto Ferrari e McLaren se degladeiam numa batalha feroz pelo título desse ano, a BMW sai na frente ao já pensar na próxima temporada. Duvido que as duas equipes líderes caiam tanto quanto a Renault, por exemplo. Mesmo assim, a iniciativa do time alemão pode fazer alguma diferença no futuro.

Pilotos, a BMW já tem. Nick Heidfeld foi campeão da Fórmula 3000 quando a categoria estava no seu auge. O alemão é um tanto subestimado, em parte por ainda não ter conseguido vencer um Grande Prêmio. Mas possui mais de 100 corridas no currículo, além de talento e experiência que precisam ser reconhecidos.

Por sua vez, Robert Kubica saiu fortalecido de seu fortíssimo acidente em Montreal, mais cedo nesse campeonato. Ao contrário de outros que passaram por situação parecida, o polonês cresceu como piloto, tendo melhorado bastante em suas performances mais recentes. Por fim, ainda é jovem e possui uma longa curva de evolução.

Se a BMW vai disputar o título do ano que vem, não tenho como dizer. Mas é fato que os alemães têm um projeto elaborado e pessoas competentes para colocá-lo em prática. Elementos que faltam a equipes como a Honda, por exemplo...


Hoje foi dia de prólogo no Rally dos Sertões. Em Goiânia, pilotos e navegadores encararam um pista montada de aproximadamente 2.300 metros. Os tempos já contam para a classificação geral, mas são quase irrelevantes. Na prática, contam apenas para definir a ordem de largada para o verdadeiro primeiro dia de competição, amanhã.

Nas motos, o melhor foi Zé Hélio, com o tempo de 2:51.2s. Seu mais próximo perseguidor foi outro brazuca, Jean Azevedo, com 2:56.9s. Completando os cinco primeiros apareceram, na ordem, o português Luís Ferreira, o brasileiro Juca Bala e o francês David Casteu.

A competição dos carros, por sua vez, teve o momento mais emocionante do dia. A dupla Felipe Bibas/Emerson Cavassin capotou após bater num "montinho artilheiro". A pick-up girou duas vezes sobre o próprio eixo e caiu com duas rodas para cima. O piloto e o navegador, porém, saíram inteiros e irão prosseguir no Rally.

No final do dia, os mais rápidos foram Maurício Neves/Clécio Maestrelli, com 3:13.2s. Ingo Hoffman, aproveitando a parada da Stock Car, disputa os Sertões com o navegador Lourival Roldan. Hoje, a dupla ficou em segundo. Completando os cinco primeiros vieram, pela ordem, João Franciosi/Eduardo Bampi, Paulo Nobre/Felipe Palmeiro e Reinaldo Varela/Marcos Macedo.

Nos caminhões, quem levou a melhor foi o trio Edu Piano/Solon Mendes/Davi Oliveira. Eles lideraram com o tempo de 3:53.4s. Favoritos do Blog, a equipe formada por André Azevedo/Maykel Justo/Ronaldo Pinto ficou em quinto lugar.

Amanhã, o Sertões sai de Goiânia em direção à cidade de Minaçu, no mesmo estado de Goiás.

Crédito das fotos: Site da Dunas Race (http://www.dunas.com.br), organizadora do Rally dos Sertões.


Se existe uma categoria que eu desejo acompanhar só de longe é essa tal de Fórmula Superliga. Para quem não sabe, será uma competição automobilística na qual as equipes representam times de futebol. Não acho que vai dar certo. A A1 GP, por exemplo, já patina com uma idéia parecida: criar uma categoria entre países, como uma Copa do Mundo.

O representando do Brasil será o Flamengo. Nada contra o clube, apesar do escriba do Blog torcer pelo Fluminense. Mas não há nem autódromo para fazer corrida aqui no Rio de Janeiro. Como, então, atrair os torcedores rubro-negros?

Vamos esperar para ver, mas a Fórmula Superliga - uma idéia de muitos anos atrás e que só agora vai se tornando realidade - é uma aposta arriscada de seus organizadores.

Nessa quinta, o Blog volta com a primeira colocada na lista das Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos. E, ao longo do resto do dia, os comentários sobre as mais novas notícias. Nos vemos amanhã!

Ingressos para o Grande Prêmio do Brasil já estão esgotados

É isso mesmo que você leu. Segundo a organização do G.P. Brasil de Fórmula 1, já não há mais ingressos para a corrida. Todos os setores estão lotados. Quem resolveu deixar para comprar mais tarde vai precisar se contentar em assistir pela televisão.

Ainda existem, é verdade, entradas para os treinos de sexta e sábado. Nesses dias, as arquibancadas A, F e M - algumas das menos caras - possuem alguns últimos lugares vagos. Pouco consolo, porém, para aqueles que ficaram de mãos abanando.

A venda dos ingressos para esse ano foi estranha desde o início. De cara, houve um tremendo atraso. Desde que o Brasil passou para o fim do calendário, o começo das vendas ficava ali entre Abril e Maio, no máximo. Esse ano, porém, os torcedores só receberam o sinal verde para as compras no dia 15 de junho.

Qual a razão de tanta demora? Algo que, em se tratando de Brasil, não representa nenhuma surpresa. Acontece que uma enorme carga de entradas foi negociada, de forma adiantada, para empresas que desejam explorar o evento. Alguns dizem que 60% dos ingressos foram direto para as mãos desse pessoal. Essa informação, porém, o Blog não tem como confirmar.

Nesse ano, a venda das entradas não chegou nem a ser anunciada na televisão, ao contrário das edições anteriores do G.P. Brasil. Prova mais do que concreta de que a maior parte das pessoas nas arquibancadas vai estar com uma camiseta personalizada e aquele guia levantando a plaquinha do lado.

A quem conseguiu garantir o seu ingresso, como eu, desejo boa sorte no sorteio dos lugares. Ah, não sabe? Nesse ano, as entradas serão numerados, que bela novidade! Só que ninguém pôde escolher onde gostaria de ficar na arquibancada na hora da compra!

Será que os organizadores conseguiram pensar num genial critério para resolver esse problema? Ou será que, como nos Jogos Pan-Americanos, a numeração é pura efeito decorativo? Pelo visto, está muito mais para a segunda opção.

Só para constar, quem deu o furo foi o jornalista Fábio Seixas, em seu ótimo blog. Em instantes, volto falando sobre as principais notícias do dia. Essa quarta não foi lá tão animada, mas sempre há assuntos a comentar. Até já!

Os 10+ do Blog F1 Grand Prix: As Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos - Número Dois

Agora, já não dá mais para fugir da polêmica. Com a apresentação da performance de hoje, tenho certeza de que muita gente não vai concordar. Mas trata-se, apenas, da minha opinião. Sem mais enrolação, vamos continuar a contagem:

10. Michael Schumacher - Espanha/1996
9. Damon Hill - Hungria/1997
8. John Watson - Long Beach/1982
7. Jackie Stewart - Alemanha/1968
6. Nigel Mansell - Hungria/1989
5. Stirling Moss - Mônaco/1961
4. Gilles Villeneuve - Espanha/1981
3. Jim Clark - Itália/1967
SEGUNDA COLOCADA - Ayrton Senna no Grande Prêmio da Europa de 1993

Como assim, não está em primeiro? Calma, deixa eu explicar. O desempenho de Ayrton Senna na pista de Donington Park, em 1993, foi absolutamente magnífico. Mas não fica no topo da lista por simples preferência pessoal do escriba do Blog.

Eu gosto mais da atuação que vai ganhar o primeiro lugar. Vocês nem sabem ainda qual é, mas já dá para adivinhar. Para mim, a performance que bateu essa de Senna é simplesmente insuperável. Amanhã, vão saber por que.

Hoje, porém, é dia de conhecer - ou, mais provavelmente - relembrar a atuação de Ayrton no Grande Prêmio da Europa de 1993. Sem dúvida nenhuma, foi a maior vitória e a mais impressionante performance de um dos pilotos mais amados da história do esporte. Antes de falar especialmente da corrida, vamos a uma pequena retrospectiva.

Senna estreou pela Toleman, em 1984. Seria, digamos, uma Toro Rosso de hoje em dia. E, logo em sua sexta corrida, em Mônaco, arrebatou um fantástico segundo lugar sob chuva torrencial. Há quem diga que, se a prova não tivesse sido interrompida pelo aguaceiro, Ayrton teria sido o vencedor.

Isso, infelizmente, nunca saberemos. Certeza, mesmo, é que aquela atuação do brasileiro já o credenciaria a entrar nessa lista. Mas Senna, ao longo da sua carreria, ainda iria se superar em diversas oportunidades.

No ano seguinte, em 1985, ele venceu sua primeira corrida em Estoril, Portugal, em mais uma atuação marcante. Largando da pole, Ayrton dominou a prova por completo e venceu com uma vantagem gigantesca. Naquele dia, o então piloto da Lotus estava em outra classe.

Nas temporadas seguintes, Senna teria várias outras performances memoráveis. Em Detroit, 1986, lavou a alma dos brasileiros que haviam sido eliminados da Copa do Mundo no mesmo dia. Durante seu longo período na McLaren, arrebatou grandes triunfos na Inglaterra/1988, Itália/1990, Brasil/1991 e Mônaco/1992, por exemplo.

Já em 1993, Ayrton venceu pela segunda vez em seu país. Para delírio das arquibancadas de Interlagos, ganhou o G.P. após aproveitar de forma sublime a chuva que atrapalhou os favoritos Alain Prost e Damon Hill. Mas nenhuma, nenhuma das atuações citadas pode-se comparar ao que Senna fez na pista de Donington.

Era a terceira etapa do campeonato de 1993. Na teoria, as Williams do novato Damon Hill e de seu arquiirival Alain Prost eram muito superiores. Mas, já nas duas primeiras etapas, Ayrton mostrara uma motivação inabalável, conseguindo se impor ao francês.

Em Kyalami, corrida de abertura, Prost venceu com Senna em segundo. Mas em Interlagos, na corrida seguinte, Ayrton ganharia de forma sensacional, enquanto Alain abandonava ao bater em meio à chuva. Se o francês achou o G.P. do Brasil ruim, não perdia por esperar a prova seguinte, em Donington.

Pela primeira vez, a histórica pista inglesa sediava uma prova da Fórmula 1. O contato inicial das equipes com o circuito foi estragado quando choveu durante todos os treinos de sexta-feira. No dia seguinte, porém, o céu estava aberto e a classificação tomou lugar normalmente.

Sem nenhuma surpresa, Alain Prost conseguiu a pole com a sua Williams. Ao seu lado, na primeira fila, estava o seu companheiro de equipe, Damon Hill. Michael Schumacher, de Benetton, aparecia em terceiro, enquanto Senna não passava de quarto. O austríaco Karl Wendlinger, com uma Sauber, vinha logo atrás, em quinto.

No domingo, porém, o clima era imprevisível. No momento da largada, a pista estava molhada, mas a chuva não caía forte. Promessa de fortes emoções. Ninguém, entretanto, poderia imaginar o que estava por vir. Os próximos dois minutos entrariam para a história.

Na saída, Prost e Hill mantiveram suas posições enquanto Schumacher fechava Senna. Assim, Wendlinger achou um espaço para passar os dois e subir para terceiro. Por alguns instantes, Ayrton ficou em quinto.

Mas, sem demorar muito, recuperou o quarto posto na saída da curva Redgate. De maneira instantânea, colou em Wendlinger. Em Craner Curves, Ayrton pôs por fora em emparelhou com o austríaco. A curva seguinte, Old Hairpin, favorecia o brasileiro, e Senna completou a manobra.

Já era, então, terceiro. Mas estava apenas no metade do seu trabalho. Enquanto partiam para a subida de Donington, Ayrton encostou em Hill. Então, com uma ultrapassagem limpa e simples na curva Coppice, Senna passou para segundo. Agora, só tinha Prost na sua frente.

O francês, nessa altura, parecia ter uma vantagem confortável para, ao menos, completar a primeira volta na frente. Mas Ayrton tinha outras idéias. Pela reta Starkey e pelos Esses de Donington Park, Senna foi chegando perto.

Então, no hairpin Melbourne, colocou por dentro, sem dar chances para Prost. Os dois ficam perto de um toque, mas Ayrton consegue completar a manobra sem problemas. Ao fim da primeira volta, Senna já era o líder. Estava completa a obra-prima.

O resto da corrida, perto do que Ayrton fez no início da prova, nem importa tanto. Mas foi, também, uma atuação sensacional do brasileiro. Ao longo do dia, a chuva foi e voltou diversas vezes.

Damon Hill e Alain Prost fizeram, juntos, onze paradas. A Williams se atrapalhou tanto que teve de colocar pneus usados nos carros de seus pilotos. Simplesmente, haviam acabado os novos. Senna também não ficou livre de problemas.

No total, fez quatro visitas ao box. Bem, na verdade, foram cinco. Numa delas, a McLaren não estava pronta, e Ayrton precisou passar direto. Como o pit lane de Donington corta um trecho considerável da pista, acabou sendo essa a volta mais rápida da corrida.

Na bandeirada final, Senna venceu com uma vantagem acachapante de 1 minuto e 23 segundos para Hill. Prost, vivendo uma tarde infernal, não passou de terceiro. Se o então novato Rubens Barrichello - que era o segundo a poucas voltas do final - não tivesse quebrado, o francês nem iria ao podium.

Johnny Herbert, da Lotus, que conseguiu a proeza de fazer apenas uma parada naquela corrida caótica, terminou em quarto. Na seqüência, completando a zona de pontuação da histórica prova, chegaram Riccardo Patrese, da Benetton, e Fabrizio Barbazza, da Minardi.

Antes do final de 1993, Senna ainda teria mais algumas vitórias de recordação. Aquela que seria sua última, no G.P. da Austrália, marcou o derradeiro duelo entre o brasileiro e seu grande rival, Alain Prost. Em Adelaide, Ayrton saiu vencedor.

Em primeiro de maio de 1994, terminava a trajetória daquele que, para muitos, foi o melhor piloto que já viveu. Se eu compartilho dessa visão? Não. Para mim, não existe o maior da história. Há, apenas, os melhores de suas épocas. E Senna foi, sem dúvida nenhuma, o maior de seu tempo.

Pelo magnífico desempenho, batendo rivais com carros reconhecidamente melhores, por sua superioridade impressionante em condições caóticas e pela antológica primeira volta que entrou para a história como um dos momentos mais sublimes do automobilismo, Ayrton Senna leva o segundo lugar na lista das Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos.

A seguir, como não poderia deixar de ser, o vídeo da primeira volta, narrado por Galvão Bueno:



Amanhã, o Blog fecha a lista das Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos. Alguém consegue adivinhar qual é a grande campeã? E, ao longo dessa quarta, volto comentando as principais notícias do dia. Até mais tarde!

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Quinta-Feira 13

Não é uma sexta. Mas chegou perto. Segundo foi anunciado hoje, será no dia 13 de setembro - uma quinta - que os destinos da McLaren e do campeonato desse ano da Fórmula 1 vão ser decididos na audiência da Corte das Apelações da FIA.

Na oportunidade, a entidade vai escolher, de uma vez por todas, se pune ou não o time inglês por seu envolvimento no caso de espionagem que abalou a mais importante categoria do automobilismo. Tanto a McLaren quanto a Ferrari - a principal acusadora - terão voz na reunião, que será aberta para a imprensa.

Caso não receba nenhum tipo de sanção, o time de Ron Dennis poderá finalmente deixar o inferno astral em que está mergulhado nesse momento. Embora lidere tanto o campeonato de pilotos quanto o de construtores, a McLaren vive uma terrível crise interna. O clima na equipe, mais do que nunca, é insuportável.

Os dois pilotos não se falam mais e isso é publicamente notório. Se não bastasse a rixa, Fernando Alonso e Lewis Hamilton estão no centro de vários boatos de troca de equipe no ano que vem. Cada vez mais, fica difícil acreditar que a McLaren vai conseguir manter sua dupla em 2008.

O espanhol, a princípio, parece estar mais próximo de sair do que seu rival inglês. Depois de dar seu polêmico ultimato - ou sai Hamilton, ou saio eu - Fernando Alonso não mantém mais escondida sua insatisfação com o tratamento recebido na McLaren. E, hoje, o bi-campeão teve seu nome envolvido em mais outros dois rumores.

Primeiro, o jornal sensacionalista inglês The Times noticiou que a McLaren já teria liberado Alonso de seu contrato. Segundo o periódico, Ron Dennis estaria "de saco cheio" do seu piloto. Em uma conversa particular, o chefão teria supostamente dito ao bi-campeão que, se ele quisesse sair, não encontraria resistência.

Ao mesmo tempo, o espanhol As escreveu, hoje, que Alonso "não quer ficar mais um minuto na equipe inglesa". Além disso, a McLaren teria, nas palavras da publicação, "perdido a confiança em seu piloto". De acordo com a matéria, o bi-campeão teria duas opções realistas para a próxima temporada: a Renault e a BMW.

Apesar de todos os boatos, o Blog ainda acredita que Fernando Alonso continua na McLaren no ano que vem. Caso realmente deixe a escuderia inglesa, o espanhol estaria tomando um decisão impulsiva e desnecessária. A força e a estrutura da equipe de Ron Dennis, afinal de contas, não podem ser descartadas.

Fernando Alonso, competitivo como é, não vai querer correr por uma equipe sem chances de vencer o campeonato. Hoje, apenas McLaren e Ferrari parecem estar nessa situação. No time italiano, porém, as portas estão fechadas. Qualquer outra decisão que o espanhol pudesse tomar não seria mais do que uma aposta bastante arriscada.

O mesmo se aplica para Lewis Hamilton. O inglês, que passa por um conturbado processo de aumento salarial, foi ligado à Renault em um boato que apareceu hoje. O novato sabe, porém, que mais vale ganhar menos na McLaren do que mudar-se para a equipe francesa sem a garantia de disputar o título.



Em meados de 2006, antes mesmo de encerrarem-se as inscrições para o campeonato do ano seguinte, a FIA anunciou as equipes que estavam garantidas na temporada 2008. Além das 11 escuderias que já competiam, havia apenas uma única vaga para outros candidatos. Por critérios ainda não esclarecidos, quem ganhou a concorrência foi a inglesa ProDrive.

Uma decisão, no mínimo, discutível. Afinal, entre as outras organizações pleiteando o direito de ser a 12ª equipe da Fórmula 1 estavam nomes bastante conhecidos. Jordan e Minardi, por exemplo, já haviam corrida na categoria por muitos anos. E outras escuderias, como a Carlin, têm um extenso história de sucesso em fórmulas de base.

Entretanto, a FIA escolheu a ProDrive, uma equipe inglesa desconhecida de todos na época. Logo depois, ficou-se sabendo que David Richards (à direita) - ex-diretor da antiga B.A.R. - seria o chefão do novo time. De cara, a nova escuderia comunicou que sua entrada seria feita de maneira lenta e que, de início, não haveriam muitas notícias dela. Tudo bem.

Só que, até agora, nada. Já estamos em agosto de 2007, já transcorrida a primeira metade da atual temporada, e não se sabe absolutamente nenhuma informação sobre a ProDrive. David Richards não dá mais as caras e até os pilotos cotados para pilotarem pelo time no ano que vem estão perdendo as esperanças.

É isso que se percebe lendo as entrevistas que Pedro de la Rosa (à esquerda) e Alexander Wurz deram hoje. Os dois veteranos, ambos sem contratos para 2008, são candidatos declarados às vagas da ProDrive. Mas tanto o espanhol quanto o austríaco disseram, nessa terça, que não têm nenhuma garantia de que o time inglês vai mesmo correr no ano que vem.

Será que vai ficar por isso mesmo? Ninguém na FIA vai levantar a voz? Seria um vexame sensacional da poderosa entidade caso a ProDrive não estreasse na Fórmula 1. Foram onze candidatos à 12ª vaga da categoria. Não é possível que os cartolas tenham feito uma escolha tão ruim.

Enquanto isso, boatos dizem que a Super Aguri levou calote de seus principais patrocinadores e está em sérias dificuldades financeiras. Assim, a temporada 2008 da Fórmula 1, que era para ter 24 pilotos presentes, pode ficar só com 20. Essa possibilidade ainda é bem remota, é verdade.

Mas, se vier a se concretizar, será apenas mais um episódio no processo de total perda de credibilidade da Fórmula 1. Se não bastasse o escândalo de espionagem...


A Toro Rosso declarou, nessa terça, que anuncia seu segundo piloto para temporada 2008 amanhã. Para quem ainda não sabe, a filial da Red Bull já confirmou o jovem alemão Sebastien Vettel como um de seus titulares do ano que vem. A disputa pelo outro cockpit, porém, se transformou numa verdadeira novela mexicana.

Depois de várias idas e vindas, porém, parece que Sebastien Bourdais (à direita) vai firmar acordo com a Toro. Nada mais merecido. Após um enorme esforço de reconstrução de sua carreira competindo nos Estados Unidos, o francês de 28 anos terá, finalmente, sua esperada chance na Fórmula 1.

Vencedor da Fórmula 3000 em 2002, líder do campeonato atual e tri-campeão da ChampCar, Bourdais se tornou grande demais para ser ignorado pela principal categoria do automobilismo. Durante um tempo, parecia que a Fórmula 1 simplesmente não queria o francês. Mas ele nunca deixou que aquela frestinha na porta de entrada da categoria se fechasse.

Um ótimo negócio para as duas partes, diga-se passagem. A Toro Rosso ganha um piloto reconhecidamente veloz e batalhador. Bourdais, por sua vez, consegue sua tão merecido chance de correr com os melhores. E. como já está com uma idade relativamente avançada para os padrões da Fórmula 1, o francês não tem nada a perder mesmo.

Bom, mesmo, é que a contratação de Bourdais mostra que o talento pode ser, algumas vezes, mais importante que o dinheiro na hora de conseguir uma vaga na principal categoria do automoblismo.


Em decorrência de fortes tempestades que têm afetado a região, o autódromo de Xangai pode não estar pronto para a realização do Grande Prêmio da China, marcado para o início de outubro. Claro que se trata apenas de uma possibilidade preliminar. Os chineses, que estão torrando bilhões pelas Olimpíadas de Pequim, devem ser capazes de recuperar o prejuízo.

Mas isso era só o que faltava. A temporada atual da Fórmula 1, tão afetada pelo escâncalo de espionagem, pode ser decidida por um capricho de São Pedro. Uma prova a menos muda a história do campeonato. Ou alguém duvida que, nessa altura, toda corrida é crucial na batalha pelo título?

O Blog volta amanhã com a seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix. Nessa quarta, conheceremos o número 2 da lista das Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos. E, ao longo do resto do dia, comentários sobre as notícias mais recentes. Nos vemos por aí!