sábado, 18 de outubro de 2008

Em Xangai, Hamilton repete pole brilhante de Fuji

O roteiro do treino classificatório para o GP da China foi bem parecido com o do GP do Japão da semana passada.

Assim como aconteceu em Fuji, Hamilton tirou da cartola uma volta fantástica para conquistar uma pole categórica.

E Massa, seu rival na luta pelo título, perdeu terreno no momento decisivo e ficou para trás.

Para o brasileiro, o consolo é que dessa vez sua posição não é tão ruim assim.

Em Fuji, Massa era o quinto. Na China, larga de terceiro.

O vice-líder da temporada sai na frente do segundo piloto da McLaren, Heikki Kovalainen, que poderia dificultar bastante sua vida se estivesse um pouco melhor colocado no grid.

Do jeito que foi formado, o grid da prova de Xangai promete um duelo particular entre Hamilton e a dupla da Ferrari.

O inglês, com Kovalainen atrás, ficou isolado.

Apesar disso, não depende do finlandês para conquistar a vitória na China.

Se vencer em Xangai, Hamilton praticamente garante o título.

Mas o inglês precisa controlar os nervos.

Na semana passada, Hamilton obteve a pole para o GP do Japão com a mesma autoridade que vimos ontem em Xangai.

Será que vai repetir os erros que cometeu na corrida de Fuji também?

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Confronto entre FIA e montadoras põe futuro da F-1 em risco

Há poucos anos, a Fórmula 1 viveu, nos bastidores, um dos momentos mais tensos de sua história.

Irritadas com a divisão dos lucros, as montadoras envolvidas com a F-1 ameaçaram deixar o campeonato e criar uma categoria rival.

No ponto máximo de impasse, a GPMA - organização que reunia BMW, Mercedes, Honda, Toyota, Renault e Ferrari - chegou a contratar uma empresa para cuidar da promoção e divulgação da nova categoria.

Em meados de 2004, Bernie Ecclestone ofereceu 260 milhões de euros para os membros da GPMA assinarem a nova versão do Pacto da Concórdia, documento que estabelece as regras de divisão dos lucros da F-1.

Semanas depois, a Ferrari se tornou a primeira dissidente da GPMA.

Sem Ferrari, o projeto de uma nova categoria desandou.

Algum tempo depois, as montadoras se entenderam com a FIA e assinaram um ''Memorando de Entendimento'', em que se comprometiam a permanecer na F-1 e a discutir as regras para um novo Pacto da Concórdia.

Os bastidores da Fórmula 1 se acalmaram e a categoria, ao menos aparentemente, voltou a se fortalecer.

Isso até estourar a crise financeira das últimas semanas.

O primeiro sintoma foi a falência do banco Lehman Brothers, dono de cerca de 14% das ações da Formula One Management.

Antes que algum dano mais grave pudesse ser causado, Bernie Ecclestone garantiu que as ações do Lehman Brothers fossem compradas pela CVC, grupo de investimentos que agora detém 70% dos papéis da FOM.

Não demorou muito, porém, e a crise financeira fez surgir outra indefinição na F-1.

Temeroso de que a recessão mundial venha a cortar investimentos e gerar uma debandada em massa das equipes da F-1, o presidente da FIA, Max Mosley, veio a público na semana passada para dizer que a categoria atingiu um ponto ''insustentável''.

E nesta sexta, apenas alguns dias depois, Mosley apresentou seu plano para cortar custos na categoria.

Pelo visto, não era blefe de Mosley: o presidente da FIA deseja mesmo padronizar todos os motores da Fórmula 1.

A notícia caiu como uma bomba para as montadoras.

''Ridículo'', disse uma fonte da BMW ao jornalista Livio Oricchio, do Estadão. O chefe da McLaren Martin Whitmarsh ameaçou: ''Existe um risco de as montadoras abandonarem a F-1''.

Na próxima terça, Bernie Ecclestone, representantes da FIA e membros da Associação das Equipes vão se reunir em Genebra, na Suíça, para discutir os rumos do esporte.

O encontro será um marco na história da Fórmula 1.

Porque, além de analisar as propostas radicais no aspecto esportivo - como abolir os pit stops, diminuir o tamanho das corridas e criar competições extra-campeonato às sextas-feiras de GP - a reunião também vai definir o que será feito na questão da padronização de partes do carro.

No momento, a grande dúvida é saber se a Associação das Equipes vai se manter unida ou rachar.

Na primeira hipótese, o projeto da FIA e de Max Mosley sairia derrotado.

Por mais que o dirigente inglês venha chamando atenção com suas propostas radicais, ele não teria poder suficiente para passar por cima da vontade unânime de todas as equipes.

Mas, se as equipes independentes aceitarem o projeto de Mosley, as montadoras ficariam isoladas e seriam obrigadas a seguir o plano da FIA.

Neste caso, a possibilidade de uma debandada das montadoras - como previu Whitmarsh - não é lá tão improvável.

Embora Bernie Ecclestone continue garantindo que ninguém vai querer deixar a Fórmula 1 nos próximos anos, não há como ter certeza disso.

Se as montadoras deixarem a F-1, as conseqüências para a categoria poderiam ser terríveis.

O futuro da Fórmula 1, mais uma vez, está sob risco.

Ainda bem pequeno, é verdade. Mas real.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Palpitão do GP da China

Em tese, a Ferrari tem a vantagem no circuito de Xangai.

Pelo retrospecto, a equipe italiana é a grande favorita em terras chinesas.

Até hoje, em quatro GPs da China, a Ferrari triunfou em três. Só perdeu em 2005, ano em que quase tudo deu errado pelos lados de Maranello.

Além disso, Xangai guarda muitas semelhanças com pistas como Sepang e Istambul Park, onde a Ferrari levou vantagem neste ano.

Por tudo isso, a aposta do Blog pela vitória, mais uma vez, vai para Felipe Massa.

Não se trata de patriotada. O brasileiro é o primeiro piloto da Ferrari nesta altura do campeonato e, se a equipe italiana confirmar a superioridade em Xangai, Massa será o homem a ser batido.

A McLaren, entretanto, não está tão atrás assim.

De novo, a disputa entre as duas principais equipes do grid será decidida nos detalhes e Hamilton, mesmo teoricamente em desvantagem, pode tirar a distância que tem para os rivais de vermelho.

O inglês precisa dosar a ansiedade e agüentar a pressão para fazer uma boa corrida na China.

Um outro erro, neste momento, é inaceitável. Ou Hamilton aprende a controlar seu ímpeto ou, assim como aconteceu no ano passado, o título pode escorrer pelos dedos.

Com a disputa entre Ferrari e McLaren atingindo o máximo de tensão, bons resultados podem sobrar para rivais como Kubica, Alonso e Vettel.

Nenhum deles, entretanto, tem condições de rivalizar com os pilotos das duas principais equipes do campeonato.

A não ser que chova, o que pode acontecer no dia da corrida.

Mas, considerando uma prova e pista seca, o palpitão do Blog para o GP da China é o seguinte:

Pole: Lewis Hamilton
Vitória: Felipe Massa
Decepção do GP: Williams. O circuito de Xangai não favorece o carro da equipe inglesa, que deve amargar mais uma performance modesta
Primeiro abandono: Adrian Sutil. O piloto que mais vezes abandonou no ano é sempre uma boa aposta para este quesito...
Zona de pontuação:
1. Felipe Massa
2. Lewis Hamilton
3. Kimi Raikkonen
4. Heikki Kovalainen
5. Fernando Alonso
6. Sebastian Vettel
7. Robert Kubica
8. Timo Glock

Daqui a pouco, às 23h, começa o primeiro treino livre para o GP da China, com Sportv transmitindo ao vivo.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Xangai, território da Ferrari?

O GP da China estreou no calendário da Fórmula 1 em 2004.

Desde então, foram quatro provas.

A Ferrari ficou com a vitórias em três delas. Só não faturou a corrida de 2005, ano em que a escuderia de Maranello teve sua pior temporada no passado recente da F-1.

Nesta quarta, os dois pilotos ferraristas esbanjaram otimismo ao falar do GP do próximo domingo.

Massa disse que o circuito de Xangai favorece a Ferrari. Assim como o companheiro Raikkonen, o brasileiro garantiu que o grande objetivo do time é sair da China com uma dobradinha.

Será que a confiança é exagerada? Vejamos.

No ano passado, Hamilton venceu no Japão e a McLaren dominou amplamente o fim de semana em Fuji, tanto no seco quanto no molhado.

Uma corrida depois, na China, a vitória com a Ferrari e Raikkonen.

É verdade que Hamilton cometeu aquele erro na entrada dos boxes. Apesar disso, a disputa entre as duas equipes foi bem mais equilibrada.

Na comparação entre os circuitos de Fuji e Xangai, portanto, fica bem claro que o carro da Ferrari tende a se adaptar melhor à pista chinesa.

É de se esperar que Massa e Raikkonen entrem em vantagem na prova deste fim de semana.

Mas há um fator a ser considerado.

A chuva.

Segundo as primeiras previsões, vai chover no dia da corrida.

E não será uma simples garoa: a previsão é de temporal.

Ponto para a McLaren e Hamilton.

Em condições normais, porém, a Ferrari deve levar vantagem.

O GP da China é a oportunidade que Massa esperava para voltar a depender de si mesmo no campeonato.

Se vencer e Raikkonen chegar em segundo, a decisão vai para o GP Brasil e aquele que terminar na frente leva o título.

Daqui para frente, será cada vezz mais difícil para Hamilton superar a dupla da Ferrari.

E é por isso que o inglês pode vir a se arrepender bastante dos erros desnecessários que cometeu em Fuji.

terça-feira, 14 de outubro de 2008

Fórmula 1 não pode perder sua identidade

As equipes ainda estão no início das conversas, mas tudo indica que as discussões sobre o futuro da Fórmula 1 vão trazer mudanças profundas no formato da categoria.

Nesta terça, o chefe da McLaren Martin Whitmarsh - um dos nomes centrais da nova Associação de Equipes - revelou que as escuderias cogitam abolir os pit stops, reduzir o tamanho das corridas e praticamente eliminar os testes coletivos entre as corridas.

Ainda não dá para saber quais dessas idéias vão vingar.

Já é quase certo, porém, que a F-1 não vai continuar como está.

A necessidade de diminuir gastos e de tornar a categoria ecologicamente correta pode produzir mudanças impensáveis há poucos anos.

Algumas são até viáveis e interessantes, mas há outras que são meio desprovidas de bom senso.

Começamos pela suposta eliminação dos pit stops, uma proposta a ser levada a sério.

Não faz muito tempo, Nelson Piquet afirmou que o mais legal das corridas de sua época era que os pilotos não planejavam a tática antes da largada, e sim durante a prova.

De acordo com o desgaste dos pneus e do tanto de combustível que restava no tanque, os pilotos visitavam ou não os boxes, diminuíam o ritmo ou continuavam acelerando.

Com os pit stops, tudo se tornou bem mais previsível.

Abolir as paradas de reabastecimento poderia ser até interessante. O problema é que há muitos fatores a serem considerados.

As fornecedores de combustível, por exemplo, exibem suas marcas com mais destaque justamente na hora dos pit stops.

Além disso, o fim das paradas forçaria um novo desenho para o tanque de combustível do carro, que passaria a ter tamanho diferente. Nessa altura, talvez não haja tempo para mudar os projetos dos modelos de 2009.

Outra proposta polêmica é a que prevê a redução do tamanho das corridas.

Esta, sim, é um atentado à história da F-1.

Para uma categoria com a importância da Fórmula 1, seria ridículo pensar em provas com cerca de 40 ou 50 minutos de duração, mas infelizmente isso pode vir a acontecer.

Alguém teria coragem de chamar de ''Grande Prêmio'' uma corrida que demorasse menos de uma hora? Realmente não dá.

O perigo desta idéia é que abre espaço para outra, ainda pior: duas baterias por fim de semana, a segunda com grid invertido de acordo com o resultado da primeira.

Se chegar a esta ponto, a Fórmula 1 vira mais espetáculo do que competição. Quem realmente gosta do esporte a motor não pode ser favorável a isso.

Pelos próximos dias, os dirigentes da Associação das Equipes vão continuar discutindo idéias de novas regras para a Fórmula 1, com destaque para propostas que mudem o formato da categoria.

Agora, é torcer para que não exagerem na dose.

Na pior das hipóteses, a categoria poderia ser transformada numa espécie de GP2 ligeiramente melhorada.

Tomara que os dirigentes das equipes tenham bom senso.

A Fórmula 1 precisa se adaptar aos novos tempos, mas não pode perder sua identidade.

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Massa bateu de propósito em Hamilton?

Já faz algum tempo que Hamilton vem derrapando em algumas declarações.

Nesta segunda, o inglês errou de novo ao acusar Massa de provocar de propósito o toque entre os dois no GP do Japão.

Uma acusação infeliz e que não vai levar a absolutamente nada.

Massa exagerou na dose, é verdade.

Mas o brasileiro certamente não foi para a corrida com a idéia premeditada de que, se encontrasse o inglês pela frente, tentaria tirá-lo da pista.

Na verdade, Hamilton encontrou pela primeira vez um piloto que apresentou o mesmo grau de agressividade dele próprio.

Nas últimas provas, o líder do campeonato já vinha jogando duro com os outros adversários.

Em Monza e em Cingapura, por exemplo, Hamilton realizou algumas ultrapassagens limpas, mas arriscadas.

Se os pilotos ao lado não tivessem cedido, o inglês poderia ter se envolvido em mais de um acidente.

Por estar disputando o campeonato e por ter um carro bem mais rápido, Hamilton vinha tendo mais facilidade para completar as manobras.

Mas, quando teve Massa pela frente, essas vantagens deixaram de existir.

Hamilton colocou por fora, Massa errou a freiada e o inglês realizou a ultrapassagem.

Só que o brasileiro não desistiu e tentou, ao estilo do próprio Hamilton, uma reação imediata.

Os dois se tocaram e Hamilton levou a pior.

Maldade de Massa? Claro que não.

O brasileiro apenas fez o que seria de se esperar nessa altura do campeonato.

Vamos ser honestos: se Hamilton estivesse no lugar de Massa, provavelmente teria repetido a mesma manobra meio desesperada do piloto brasileiro.

Estamos falando de pilotos agressivos, que não aceitam outro resultado senão a vitória.

Numa disputa tão intensa, em que nenhum dos dois está disposto a ceder um centímetro, não poderia ter acontecido diferente.

domingo, 12 de outubro de 2008

Análise do Grande Prêmio - Japão/Fuji (12/10/2008)

Análise dos pilotos:

Fernando Alonso. Só alguém como Alonso para vencer duas seguidas com a Renault. Nota 10
Robert Kubica. Repete o roteiro de Raikkonen em 2007. Será que dá? Nota 9.
Kimi Raikkonen. Acordou? Parece que sim. Nota 8
Nelsinho Piquet. Sua melhor exibição na temporada. Nota 9
Jarno Trulli. Salvou a honra da Toyota no Japão. Nota 7
Sebastian Vettel. Vai se firmando como um pontuador regular. Nota 7
Felipe Massa. Forçou demais com Hamilton. Mas não poderia ter feito diferente. Nota 5
Mark Webber. Conquistou o terceiro oitavo lugar em quatro provas. Nota 7
Nick Heidfeld. Com o carro que tem, fez uma prova realmente ruim. Nota 2
Sebastien Bourdais. Não merecia a punição que sofreu dos comissários. Nota 8
Nico Rosberg. Ficou para trás na largada e isso estragou sua corrida. Nota 5
Lewis Hamilton. Pelo visto, não aprendeu a lição do ano passado. Nota 3
Rubens Barrichello. Um pouco melhor do que Button. Nota 6
Jenson Button. Fez o possível com o carro da Honda. Nota 5
Kazuki Nakajima. O favorito da torcida bateu na largada e fez corrida bem ruim. Nota 3
Giancarlo Fisichella. Corrida combativa, lutando com Williams e Honda. Nota 7
Heikki Kovalainen. Estava mais pesado e poderia teria vencido não fosse a quebra. Nota 7
Adrian Sutil. Vinha num ótimo décimo lugar quando quebrou. Nota 8
Timo Glock. Faltou sorte. Provavelmente teria marcado alguns pontos. Nota 6
David Coulthard. Bateu com estilo, bem ao lado de onde estava a câmera de TV. Nota 2

Análise das equipes:

Ferrari. Saiu no lucro e recuperou a liderança nos construtores meio na sorte. **
McLaren. Deveria ter vencido a prova de Fuji. Tinha o melhor carro, mas não levou. **
BMW. É a única equipe que marcou pontos em todas as provas do campeonato. ****
Renault. Os franceses acordaram. Nessa altura, Alonso está quase garantido em 2009. *****
Toyota. Teria pontuado com os dois carros se Glock não tivesse quebrado. ***
Toro Rosso. Vai se tornando freqüentadora habitual da zona de pontuação. ***
Red Bull. Vem suando para marcar um ou dois pontos por corrida. **
Williams. Corrida fraca dos comandados de Frank Williams. Muito longe dos pontos. *
Honda. Em casa, deu vexame mais uma vez. Os pilotam lutam, só que não adianta. *
Force India. Teve um desempenho até decente, mas o carro não dura até o fim. *

Análise da corrida:

Um início maluco, que certamente ainda vai dar muito o que falar. Depois das primeiras voltas, a corrida se estabilizou, mas mesmo assim houve outros momentos de emoção. A briga entre Kubica e Raikkonen, a bela ultrapassagem de Massa sobre Webber e o toque do brasileiro com Bourdais foram apenas alguns deles.
Nível: Muito boa

Análise do campeonato:

O GP do Japão poderia ter praticamente sacramentado o título de Hamilton, mas serviu para abrir ainda mais o campeonato. O inglês ainda é favorito. Só que nada está decidido. E, depois de tudo o que aconteceu no ano passado, também é bom não ignorar a presença de Kubica...
Nível: Ótimo

Balanço dos Palpites:

Pole: Felipe Massa. Água...
Vitória: Felipe Massa. Errei de longe também
Decepção do GP: Honda. Foi uma das grandes decepções, mas esta aposta era meio óbvia. Difícil é adivinhar quando a Honda não vai pagar mico
Primeiro abandono: Rubens Barrichello. Rubinho terminou em 13º e deixou a desonra do primeiro abandono para outro veterano, David Coulthard
Zona de pontuação:
1. Felipe Massa (7º)
2. Kimi Raikkonen (3º)
3. Lewis Hamilton (12º)
4. Robert Kubica (2º)
5. Heikki Kovalainen (Abandono)
6. Fernando Alonso (1º)
7. Nick Heidfeld (10º)
8. Timo Glock (abandono)
Placar da temporada:
Austrália - Vencedor: Lewis Hamilton. Palpite: Kimi Raikkonen (abandono)

Malásia - Vencedor: Kimi Raikkonen. Palpite: Lewis Hamilton (quinto)
Bahrein - Vencedor: Felipe Massa. Palpite: Felipe Massa (PRIMEIRO)
Espanha - Vencedor: Kimi Raikkonen. Palpite: Felipe Massa (segundo)
Turquia - Vencedor: Felipe Massa. Palpite: Kimi Raikkonen (terceiro)
Mônaco - Vencedor: Lewis Hamilton. Palpite: Lewis Hamilton (PRIMEIRO)
Canadá - Vencedor: Robert Kubica. Palpite: Robert Kubica (PRIMEIRO)
França - Vencedor: Felipe Massa. Palpite: Kimi Raikkonen (segundo)
Inglaterra - Vencedor: Lewis Hamilton. Palpite: Lewis Hamilton (PRIMEIRO)
Alemanha - Vencedor: Lewis Hamilton. Palpite: Felipe Massa (terceiro)
Hungria - Vencedor: Heikki Kovalainen. Palpite: Lewis Hamilton (quinto)
Bélgica - Vencedor: Felipe Massa. Palpite: Kimi Raikkonen (18º)
Itália - Vencedor: Sebastian Vettel. Palpite: Felipe Massa (sexto)
Cingapura - Vencedor: Fernando Alonso. Palpite: Lewis Hamilton (terceiro)
Japão - Vencedor: Fernando Alonso. Palpite: Felipe Massa (sétimo)

E, mais uma vez, o Blog deu vexame nos palpites. Mas é preciso considerar que está ficando difícil. Nas últimas três corridas, só deu zebra. Assim é complicado!
Nível dos palpites: Ruim
Placar da temporada: Quatro acertos em 16 possíveis (25% de aproveitamento)

Por hoje, é só. Até mais!

Massa saiu no lucro

Em tese, o GP do Japão foi ruim para os dois líderes do campeonato.

Já no início da corrida, tanto Hamilton quanto Massa se envolveram em incidentes, caíram para o fim do pelotão e ficaram longe da briga pela vitória.

O brasileiro ainda se recuperou para terminar em oitavo e marcar um pontinho, enquanto o inglês não passou de 12º.

Mas, na realidade, Massa é quem sai de Fuji com a moral mais em alta.

Depois do resultado de sábado, conseguir reduzir a distância para Hamilton no campeonato foi um grande resultado, mesmo considerando que a diferença só caiu um ponto.

Na corrida deste domingo, Hamilton mostrou mais uma vez que não é capaz de controlar seus instintos.

Logo na largada, arriscou tudo para ultrapassar Raikkonen e recuperar a liderança.

É como se diz o ditado: ''Não se pode ganhar uma corrida na primeira curva, mas é muito fácil perdê-la''.

E Hamilton desperdiçou a ótima posição em que estava ao jogar Raikkonen para fora da pista.

Perdeu tempo e recebeu uma punição que seguiu os critérios rigorosos dos comissários. Hamilton, de fato, atrapalhou Raikkonen e custou várias posições ao finlandês.

Há poucos anos, não aconteceria nada. Mas como os critérios agora são esses, os comissários apenas fizeram o que seria de se esperar.

A punição seguiu o critério que vem sendo adotado ultimamente. Se este critério é justo ou não, é outra discussão.

Caso Hamilton tivesse permenecido na pista, mesmo perdendo a liderança para o finlandês, muito dificilmente terminaria a prova atrás de Massa.

Com o erro, voltou atrás do brasileiro e logo partiu para cima dele.

Nesse instante, Hamilton cometeu um segundo erro, fruto desta vez da ingenuidade.

O inglês achou que disputava com Massa apenas uma posição de pista. Mas o que estava em jogo era muito mais importante.

E Hamilton caiu na armadilha.

Foi para cima de Massa e realizou a ultrapassagem. O brasileiro reagiu e aconteceu o inevitável toque.

É claro que Massa forçou além da conta, mas não se poderia esperar outra reação dele.

Hamilton rodou, caiu para último e sua corrida efetivamente acabou ali.

A batida foi culpa total do brasileiro, que mereceu o drive through.

Aliás, uma pena mais rigorosa, como um stop & go, não seria lá um grande exagero, já que Hamilton foi extremamente prejudicado pela rodada.

Massa retornou no meio do pelotão e chegou em oitavo, com uma pilotagem agressiva nas últimas voltas - na ultrapassagem a Webber, inclusive, o brasileiro correu riscos que certamente não eram necessários.

Apesar de tudo, valeu o esforço de Massa, que saiu bastante no lucro com o resultado no GP do Japão.

A corrida de Fuji poderia ter praticamente sacramentado o título de Hamilton.

Agora, porém, a briga pelo troféu de campeão ficou ainda mais aberta.

Hamilton ainda é o favorito, mas o campeonato continua imprevisível.

Logo mais, o Blog retorna com as avaliações do GP do Japão. Até!

*Atualização

Punido pelo toque com Massa, Bourdais recebeu 25 segundos de punição e caiu para décimo.

Frescura dos comissários, que viram culpa do francês num incidente típico de corrida.

De qualquer maneira, isso significa que Massa subiu para sétimo.

E a distância para Hamilton, portanto, cai para cinco pontos.

É como já escrevi ali em cima: o campeonato permanece totalmente imprevisível.