E eis que a FIA - quem diria! - voltou atrás na infeliz decisão de substituir pontos por vitórias para definir o campeão deste ano.
Surpresa e alívio geral. Realmente, ninguém havia gostado da novidade.
Na manhã desta sexta, a Associação das Equipes (Fota) soltou um comunicado em que afirmava serem "ilegais" as mudanças impostas para o campeonato de 2009.
A FIA, segundo o próprio regulamento da Fórmula 1, não pode mexer nas regras a tão pouco tempo do início da temporada.
A menos, é claro, que contasse com o apoio de todas as partes envolvidas - incluindo as equipes, que foram radicalmente contra o sistema de vitórias para definir o campeão.
Apenas algumas horas após a divulgação do comunicado da Fota, a turma de Max Mosley reconheceu que errou e adiou a implantação do sistema de vitórias para 2010.
Mas a tendência é que este modelo, para alegria de quase todo mundo, seja abandonado de vez.
A justificativa da FIA para ter criado toda essa confusão é constrangedora.
A entidade garantiu que só tomou a iniciativa de trocar o sistema de pontução porque pensava ter o apoio das equipes.
Como assim, "pensava"?
Para se fazer uma mudança tão radical como essa, é preciso ter certeza absoluta e irrestrita de que ela é apoiada por todo mundo que faz parte da Fórmula 1.
Bernie Ecclestone, em sua cruzada para implantar o ridículo "sistema de medalhas", deve ter influenciado os dirigentes da entidade e garantido que as mudanças tinham o aval das equipes.
Evidentemente, não era verdade.
E a FIA, por conivência ou ingenuidade, embarcou na proposta de Ecclestone, apenas com alguns pequenos retoques.
Quebrou a cara.
Porque todo mundo - pilotos, chefes de equipe e torcedores - rejeitou o "sistema de vitórias".
Menos mal que a FIA teve um mínimo de sensibilidade para perceber que o ideal era voltar atrás.
Agora, tomara que a ideia seja enterrada de vez.
--
Felipe Massa está sendo bombardeado por causa de um comentário em entrevista a uma emissora de televisão italiana.
Entrevistado pelo jogador Kaká, Massa afirmou que Michael Schumacher seria o "Pelé da Fórmula 1", enquanto Ayrton Senna se parece mais com Maradona.
No Brasil, a frase de Massa gerou forte reação por parte dos torcedores mais fanáticos de Senna, que se sentiram ofendidos ao ver o tricampeão comparado com o argentino.
Pior ainda, é claro, foi ver Massa colocar Schumacher no posto de "melhor piloto da história".
"Puxa-saco" foi o termo mais leve dos que foram usados para classificar o atual titular da Ferrari.
Mas será que Massa errou mesmo?
As comparações são discutíveis, é claro. E daí?
Massa tem todo o direito de expressar sua opinião sobre quem foi o melhor na Fórmula 1.
O debate sobre quem andava mais - Senna ou Schumacher? - não leva a lugar algum.
Errado mesmo é acreditar que a pergunta tem uma resposta correta.
Não tem.
Para cada um, um ponto de vista diferente.
Massa pensa que Schumacher foi melhor.
Que a sua opinião seja respeitada e ponto final.
Surpresa e alívio geral. Realmente, ninguém havia gostado da novidade.
Na manhã desta sexta, a Associação das Equipes (Fota) soltou um comunicado em que afirmava serem "ilegais" as mudanças impostas para o campeonato de 2009.
A FIA, segundo o próprio regulamento da Fórmula 1, não pode mexer nas regras a tão pouco tempo do início da temporada.
A menos, é claro, que contasse com o apoio de todas as partes envolvidas - incluindo as equipes, que foram radicalmente contra o sistema de vitórias para definir o campeão.
Apenas algumas horas após a divulgação do comunicado da Fota, a turma de Max Mosley reconheceu que errou e adiou a implantação do sistema de vitórias para 2010.
Mas a tendência é que este modelo, para alegria de quase todo mundo, seja abandonado de vez.
A justificativa da FIA para ter criado toda essa confusão é constrangedora.
A entidade garantiu que só tomou a iniciativa de trocar o sistema de pontução porque pensava ter o apoio das equipes.
Como assim, "pensava"?
Para se fazer uma mudança tão radical como essa, é preciso ter certeza absoluta e irrestrita de que ela é apoiada por todo mundo que faz parte da Fórmula 1.
Bernie Ecclestone, em sua cruzada para implantar o ridículo "sistema de medalhas", deve ter influenciado os dirigentes da entidade e garantido que as mudanças tinham o aval das equipes.
Evidentemente, não era verdade.
E a FIA, por conivência ou ingenuidade, embarcou na proposta de Ecclestone, apenas com alguns pequenos retoques.
Quebrou a cara.
Porque todo mundo - pilotos, chefes de equipe e torcedores - rejeitou o "sistema de vitórias".
Menos mal que a FIA teve um mínimo de sensibilidade para perceber que o ideal era voltar atrás.
Agora, tomara que a ideia seja enterrada de vez.
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Felipe Massa está sendo bombardeado por causa de um comentário em entrevista a uma emissora de televisão italiana.
Entrevistado pelo jogador Kaká, Massa afirmou que Michael Schumacher seria o "Pelé da Fórmula 1", enquanto Ayrton Senna se parece mais com Maradona.
No Brasil, a frase de Massa gerou forte reação por parte dos torcedores mais fanáticos de Senna, que se sentiram ofendidos ao ver o tricampeão comparado com o argentino.
Pior ainda, é claro, foi ver Massa colocar Schumacher no posto de "melhor piloto da história".
"Puxa-saco" foi o termo mais leve dos que foram usados para classificar o atual titular da Ferrari.
Mas será que Massa errou mesmo?
As comparações são discutíveis, é claro. E daí?
Massa tem todo o direito de expressar sua opinião sobre quem foi o melhor na Fórmula 1.
O debate sobre quem andava mais - Senna ou Schumacher? - não leva a lugar algum.
Errado mesmo é acreditar que a pergunta tem uma resposta correta.
Não tem.
Para cada um, um ponto de vista diferente.
Massa pensa que Schumacher foi melhor.
Que a sua opinião seja respeitada e ponto final.