A FIA elegou nesta sexta-feira seu novo presidente.
Sai Max Mosley, entra Jean Todt.
O dirigente francês derrotou com sobras o adversário Ari Vatanen, ex-campeão mundial de rally, e foi eleito com o apoio de mais de 70% dos delegados da entidade.
Todt venceu, o que já era esperado. Mas a folgada vantagem sobre Vatanen, que teve só 25% dos votos, foi até um pouco surpreendente.
O ex-chefão da Ferrari começa seu mandato à frente da FIA com bastante moral. Não será fácil se equilibrar em meio à interminável disputa de poder dentro da entidade.
Ao menos, porém, o início da caminhada de Todt na presidência da FIA promete ser bem mais tranquila do que a gestão de Max Mosley.
Por enquanto, o francês tem o respaldo da maioria absoluta dos delegados. E até das próprias equipes da Fórmula 1 - que, unidas na Fota, divulgaram uma nota respeitosa e educada parabenizando Todt pela vitória na eleição.
Evidente que a Fota preferia ver Vatanen na presidência da FIA. Mas, entre Todt e Mosley, é óbvio que as equipe escolheriam o francês.
Mudanças à vista na entidade? Sim e não.
Todt promete ser um presidente mais, digamos, democrático do que Mosley. Um homem disposto a ouvir mais opiniões antes de tomar uma decisão, por assim dizer.
Mas é ingênuo pensar que a postura histórica da FIA vai mudar só porque o francês chegou ao poder.
A FIA é - e vai continuar a ser - uma autocracia, nada mais do que um clube formado por federações que defendem apenas seus próprios interesses.
Ainda é difícil imaginar, no futuro próximo, uma entidade que funcione pura e somente para o esporte a motor.
Os acordos escusos e as trocas mútuas de acusação devem continuar a fazer parte da rotina da FIA. A briga pelo poder, as disputas políticas, nada disso vai mudar muito com a chegada de Todt.
Apesar disso, a vitória do francês na eleição desta sexta-feira traz um pouco de esperança, como sempre.
Que o esporte prevaleça sobre a política quando regras e contratos forem discutidos. É isso o que todos os fãs do automobilismo desejam ver com Todt.
Sai Max Mosley, entra Jean Todt.
O dirigente francês derrotou com sobras o adversário Ari Vatanen, ex-campeão mundial de rally, e foi eleito com o apoio de mais de 70% dos delegados da entidade.
Todt venceu, o que já era esperado. Mas a folgada vantagem sobre Vatanen, que teve só 25% dos votos, foi até um pouco surpreendente.
O ex-chefão da Ferrari começa seu mandato à frente da FIA com bastante moral. Não será fácil se equilibrar em meio à interminável disputa de poder dentro da entidade.
Ao menos, porém, o início da caminhada de Todt na presidência da FIA promete ser bem mais tranquila do que a gestão de Max Mosley.
Por enquanto, o francês tem o respaldo da maioria absoluta dos delegados. E até das próprias equipes da Fórmula 1 - que, unidas na Fota, divulgaram uma nota respeitosa e educada parabenizando Todt pela vitória na eleição.
Evidente que a Fota preferia ver Vatanen na presidência da FIA. Mas, entre Todt e Mosley, é óbvio que as equipe escolheriam o francês.
Mudanças à vista na entidade? Sim e não.
Todt promete ser um presidente mais, digamos, democrático do que Mosley. Um homem disposto a ouvir mais opiniões antes de tomar uma decisão, por assim dizer.
Mas é ingênuo pensar que a postura histórica da FIA vai mudar só porque o francês chegou ao poder.
A FIA é - e vai continuar a ser - uma autocracia, nada mais do que um clube formado por federações que defendem apenas seus próprios interesses.
Ainda é difícil imaginar, no futuro próximo, uma entidade que funcione pura e somente para o esporte a motor.
Os acordos escusos e as trocas mútuas de acusação devem continuar a fazer parte da rotina da FIA. A briga pelo poder, as disputas políticas, nada disso vai mudar muito com a chegada de Todt.
Apesar disso, a vitória do francês na eleição desta sexta-feira traz um pouco de esperança, como sempre.
Que o esporte prevaleça sobre a política quando regras e contratos forem discutidos. É isso o que todos os fãs do automobilismo desejam ver com Todt.