sábado, 20 de setembro de 2008

Longe da Ferrari, destino de Alonso está entre BMW e Renault

A notícia já é um pouco antiga, mas não poderia passar batida aqui pelo Blog.

A última novidade do diário As é que Alonso estaria inclinado a permanecer mais uma temporada na Renault, aparentemente por acreditar no potencial da equipe.

Depois de cravar que Alonso já tinha assinado contrato com a Ferrari para 2010, o As precisou engolir a renovação de Raikkonen, mas não pára de insistir que o futuro do espanhol está ligado ao time de Maranello.

Na mesma reportagem, o diário garante que Massa e Raikkonen vão entrar pressionados a mostrar serviço no ano que vem. Se decepcionarem, um dos dois poderia ser demitido para abrir espaço para Alonso.

Uma possibilidade, convenhamos, que não existe na Ferrari.

No momento, nada indica que Massa e Raikkonen estão sob risco. A não ser que façam muita bobagem, os dois não vão deixar a Ferrari antes de 2010.

Se quiser voltar a vencer, Alonso vai precisar derrotar a hegemonia McLaren-Ferrari.

E suas únicas opções plausíveis são BMW e Renault.

Teoricamente, a Honda também continua na briga. Mas Alonso parece já ter descartado os japoneses por não acreditar numa reviravolta de desempenho já em 2009.

A reportagem do diário As, na verdade, afirma aquilo que já é meio óbvio: Alonso prefere a Renault, mas só vai continuar se a performance da equipe for boa suficiente para brigar por vitórias, no mínimo.

Entre Renault e BMW, supondo que as duas equipes estejam no mesmo nível, Alonso vai de Renault.

Mas o bicampeão ainda não tem como saber se o time francês vai mesmo se recuperar em 2009.

É por isso que Alonso espera.

Espera para saber se o motor da Renault vai deixar de ser uma desvantagem.

Para saber se o chefe Flavio Briatore, peça fundamental no comando da Renault, vai continuar no ano que vem.

E, principalmente, aguarda notícias do staff técnico liderado pelo competente Pat Symonds.

Se a Renault melhorar só um pouco mais, de modo que encoste na BMW, Alonso certamente continua mais um ano na equipe.

Caso contrário, o espanhol não demora muito a bater na porta da escuderia alemã.

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Toro Rosso deve efetivar Sebastien Buemi como titular em 2009

O azarão na longa lista de candidatos a titular da Toro Rosso em 2009 parece que vai levar a melhor na disputa.

Nesta sexta, o chefe de equipe Franz Tost revelou que o suíço Sebastien Buemi está praticamente garantindo como um dos pilotos da equipe no ano que vem.

Buemi foi o sexto colocado na última temporada da GP2. Venceu duas corridas, mas jamais teve consistência para lutar pelo título.

Sua contratação como titular representa uma aposta de alto risco da Toro Rosso.

Primeiro por causa da idade.

O suíço completa apenas 20 anos em outubro. A inexperiência, portanto, será um fator de grande relevância em seu início na Fórmula 1, embora Buemi tenha cumprido bastante quilometragem como piloto de testes da Toro.

Mas o principal motivo para duvidar do sucesso de Buemi são seus resultados relativamente escassos nas categorias de base.

O novato não pode ser considerado, de maneira nenhuma, um mau piloto. Entretanto, não tem nenhum título na carreira e esteve longe de se destacar tanto na GP2 como Rosberg ou Hamilton, por exemplo.

A impressão que fica é que Buemi está sendo efetivado somente porque é o "menos pior" dos integrantes do programa de jovens pilotos da Red Bull.

O indiano Karum Chandhok ainda não parece preparado. Outros, como o alemão Michael Ammermüller e o sul-africano Adrian Zaugg, se perderam no meio do caminho.

Há ainda aqueles que prometem brilhar no futuro, mas ainda são inexperientes demais.

Casos do neozelandês Brandon Hartley e do espanhol Jaime Alguersuari. Guarde esses nomes, porque certamente vão ser ouvidos em dois ou três anos como candidatos a vagas na Fórmula 1.

Por tudo isso, Buemi meio que "sobrou". E deve ocupar a vaga reservada aos dirigentes da Red Bull, que têm direito a escolher um dos titulares da Toro Rosso.

O outro piloto será indicação do chefe de equipe Gerhard Berger. Ao que parece, o austríaco parece inclinado a manter o francês Bourdais, a menos que uma transferência do bicampeão Alonso deixe sem emprego pilotos como Heidfeld, Button ou até Rubinho.

A dupla mais provável, porém, é Buemi-Bourdais.

Se, de fato, for esta a formação da Toro Rosso em 2009, então os brasileiros Bruno Senna e Lucas di Grassi estarão com problemas.

Bruno ainda tem uma chance na Williams e Lucas, na Renault.

Só que a melhor oportunidade que os dois tinham de titularidade na próxima temporada era realmente na Toro Rosso.

Para Bruno, uma temporada a mais na GP2 não seria lá uma tragédia. Mas a situação de Lucas é bem complicada. Se a vaga na Renault não se abrir, o talentoso Di Grassi vai ficar mais um ano à margem da Fórmula 1.

Com a idade e a experiência que acumula, Lucas precisa fazer sua estréia na categoria num futuro bem próximo.

Caso contrário, infelizmente pode ser tarde demais.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Um comentário final sobre a vitória de Vettel em Monza

Este Sebastian Vettel não é fácil mesmo.

Nesta quinta, correndo com o carro da Red Bull em Jerez, o alemão finalizou como o mais rápido do dia, apesar de ter perdido tempo em virtude de uma quebra de motor.

Sua chegada definitiva já é ansiosamente esperada pela equipe principal da empresa das bebidas energéticas.

Alguns, inclusive, chegam a especular que Vettel poderia estrear pela Red Bull já em Cingapura, na semana que vem.

Uma hipótese realmente improvável. Depois de tudo o que fez pelo time, Coulthard certamente não merece uma despedida tão melancólica, embora venha fazendo péssima temporada.

O escocês vai cumprir a temporada inteira sim. Caso contrário, já teria anunciado sua aposentadoria imediata em Monza.

Mas voltando a Vettel: depois da vitória surpreendente em Monza, o alemão é candidato sério a bons resultados nas provas finais do calendário.

Esperar outro triunfo é difícil, mas Vettel pode muito bem somar mais alguns pódios antes de se despedir da Toro Rosso.

O que o alemão fez em Monza não foi fruto das circunstâncias ou de algo especial no carro da Toro.

A atuação de Vettel talvez tenha sido a mais espetacular de um piloto na Fórmula 1 desde a exibição de gala de Senna em Donington, 1993.

O "antecessor" Schumacher venceu 91 vezes na Fórmula 1.

Mas poucos triunfos do heptacampeão foram tão impressionantes quanto o de Vettel em Monza.

O primeiro de uma lista que certamente não será nada reduzida.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Raikkonen já jogou a toalha

Raikkonen não perdeu a motivação, mas está claramente desanimado.

Nem mesmo um sujeito frio como ele é capaz de manter o mesmo ânimo depois de todas as decepções das últimas provas.

Agora, o finlandês já admite que precisa de um milagre para levar o título deste ano.

No ano passado, sua situação era até semelhante. Mas, como o próprio Raikkonen admite, um raio desses não costuma cair duas vezes no mesmo lugar.

Dentro da Ferrari, quem tem chances é Massa. Raikkonen vai precisar esperar até 2009 para brigar pelo bicampeonato.

Nesta temporada, ele já jogou a toalha.

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Num dia pouco movimentado em termos de notícia, vale a pena conferir uma ótima dica do Pezzolo: trata-se de uma antiga propaganda da Arisco com Rubens Barrichello, quando o brasileiro ainda nem chegara à Fórmula 1.

Naquela época, Rubinho era considerado um futuro campeão mundial.

Infelizmente, a morte de Senna, a existência de Schumacher e a péssima assessoria que Rubinho recebeu impediram que o brasileiro realizasse seu maior sonho.

Agora, já é tarde demais.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Atuação de Hamilton em Monza foi mesmo fantástica

Antes tarde do que nunca para reparar uma injustiça.

Dei nota 7 para Hamilton pela atuação no GP da Itália. Muita gente reclamou. Eu não me convenci.

Até que me deparei com este vídeo aqui.

Não demorou muito para mudar de idéia.

Dou o braço a torcer: a prova que Hamilton fez em Monza foi, de fato, fantástica. Nota oito era o mínimo que o inglês merecia. Nove talvez fosse o mais justo.

As ultrapassagens de Lewis em Monza foram realmente impressionantes. O inglês mostrou um extenso repertório, superando alguns adversários de maneira tão fácil que parecia estar pilotando no seco.

É verdade que errou no sábado, quando uma escolha equivocada de pneus comprometeu o resultado do treino classificatório e, conseqüentemente, seu desempenho na corrida.

Mas no domingo compensou com uma atuação exuberante. Se a chuva tivesse continuado, provavelmente teria finalizado no pódio. E não seria surpresa se desafiasse Vettel na briga pela vitória.

Ficam aqui minhas desculpas por um erro tão grosseiro. Às vezes é preciso reconhecer que a análise nem sempre consegue ficar imparcial.

Apostei contra Hamilton e a favor de Massa na Itália e isso acabou fazendo uma pequena diferença.

Daqui para frente, o blogueiro precisa engolir a frustração de quando erra os palpites - algo que vai se tornando uma preocupante rotina nos últimos tempos - e não descontar nos piloto que é o destaque da corrida.

Porque vamos ser honestos: em Monza, considerando apenas a corrida, Hamilton só não foi melhor do que Vettel.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Massa, enfim o número 1 da Ferrari

A Ferrari confirmou nesta segunda aquilo que a imprensa italiana e boa parte do público brasileiro já pediam desde o GP da Bélgica.

Pela primeira vez, o chefe de equipe Stefano Domenicali admitiu que Raikkonen vai ajudar Massa nas provas finais do campeonato.

Disse Domenicali que "os interesses da Ferrari estão sempre à frente".

Fica a dúvida se Raikkonen estaria disposto a ajudar Massa, mas o finlandês deve um favor pela assistência que o brasileiro deu no fim do ano passado.

Agora, só cabe a Massa provar que merece a confiança da equipe.

Não vai adiantar nada ser o primeiro piloto da equipe se Raikkonen, de repente, começar a andar mais do que ele.

O campeonato está totalmente aberto entre Massa e Hamilton. Cada um com chances praticamente iguais.

Num aspecto, apenas, o inglês leva vantagem: a experiência de ter ficado na disputa até o fim na temporada passada. Massa, vale lembrar, perdeu as chances de título a três ou quarto provas do encerramento do campeonato.

Pelo trauma que sofreu no ano passado, Hamilton amadureceu bastante e parece entrar na briga deste ano bem mais forte no aspecto psicológico.

Mas Massa é osso duro de roer. Nunca chegou tão perto de um título e não dá pinta de que vai ceder à pressão.

O próximo "round" entre os dois será em Cingapura. Vamos esperar para ver.

Na primeira corrida noturna da Fórmula 1, sobram dúvidas e quase não há respostas.

No momento, é quase impossível apontar qual dos dois vai se sobressair.

domingo, 14 de setembro de 2008

Análise do Grande Prêmio - Itália/Monza (14/09/2008)

Análise dos pilotos:

Sebastian Vettel. Genial. Nasce uma nova estrela para a Fórmula 1. Nota 11
Heikki Kovalainen. Não cometeu erros e obteve um merecido pódio. Nota 8
Robert Kubica. Discreto e eficiente como sempre. Nota 8
Fernando Alonso. Na chuva, sempre arranja um bom resultado. Nota 8
Nick Heidfeld. Bateu Kubica nos treinos, mas perdeu a disputa na prova. Nota 7
Felipe Massa. Dentro das circunstâncias, saiu no lucro. Nota 7
Lewis Hamilton. Assim como Massa, poderia ter sido ainda pior. Nota 7
Mark Webber. Totalmente ofuscado pelo desempenho da Toro Rosso. Nota 6
Kimi Raikkonen. Terceira corrida seguida fora dos pontos. Nota 3
Nelsinho Piquet. Fez o possível após sair do fim do grid. Prova razoável. Nota 6
Timo Glock. Não pontuou por culpa da equipe, que errou os pneus. Nota 6
Kazuki Nakajima. Boa evolução na prova, mas saiu muito de trás. Nota 5
Jarno Trulli. Assim como Glock, pagou pelos erros da Toyota. Nota 5
Nico Rosberg. Ótima classificação, estragada por escolhas erradas da Williams. Nota 7
Jenson Button. Parece que nem correu. Nota 5
David Coulthard. Sem ele, as corridas não vão ter mais acidentes. Nota 3
Rubens Barrichello. Nem na chuva consegue superar a fraqueza da Honda. Nota 4
Sebastien Bourdais. Deu pena ver o francês parado no grid. Nota 7
Adrian Sutil. Foi 19ª pela quarta vez na carreira, o que é um recorde na F-1. Nota 3
Giancarlo Fisichella. Estava indo bem até Coulthard acabar com a festa. Nota 6

Análise das equipes:

Ferrari. A tática de uma parada teria sido melhor para os dois pilotos. **
McLaren. Fez bobagem com Hamilton na classificação. **
BMW. Vai aproveitando as sobras que os líderes deixam. ****
Toyota. Estragou a corrida dos dois pilotos ao errar na estratégia. **
Renault. Parece prestes a recuperar o quarto lugar no campeonato. ***
Toro Rosso. Em três corridas, trocou o fim do grid pelas primeiras posições. *****
Red Bull. Qual é a mesmo a equipe principal da Red Bull? **
Williams. Arruinou a prova de Rosberg com uma escolha errada de pneus. *
Honda. Nem a chuva salva. Espera o próximo ano com ansiedade*
Force India. No meio da prova, colocou Sutil com pneus de seco. Isso diz tudo. *

Análise da corrida:

O GP da Itália vai ficar guardado por causa da sensacional vitória de Vettel e do inusitado fim de semana chuvoso em Monza. A corrida, em si, foi muito boa e incluiu uma série de ultrapassagens e disputas por posição. Só faltou um número um maior de acidentes... ou você aí vai dizer que também não estava esperando por isso?
Nível da corrida: Muito boa

Análise do campeonato:

Com os resultados ruins de Massa e Hamilton, Kubica ganhou um respiro na luta pelo título. Mas o troféu parece estar mesmo entre o brasileiro e o inglês. Nesse momento, ainda não dá para apontar um favorito. Tudo indica que a decisão será apenas em Interlagos...
Nível do campeonato: Ótimo

Balanço dos Palpites:

Pole: Lewis Hamilton. Errei feio!
Vitória: Felipe Massa. Dos favoritos, o melhor. Mas nem perto do pódio ficou
Decepção do GP: Toyota. Um acerto aqui. De fato, a Toyota teve uma corrida para esquecer
Primeiro abandono: Lewis Hamilton. Cala a boca, Gustavo!
Zona de pontuação:
1. Felipe Massa.
Vale o que escrevi aqui em cima
2. Kimi Raikkonen. Longe demais!
3. Robert Kubica. Em cheio!
4. Heikki Kovalainen. Não passei tão longe assim...
5. Fernando Alonso. Quase, errei por uma!
6. Nick Heidfeld. Quase, errei por uma!
7. Sebastian Vettel. Esperava alguns pontinhos para Vettel, mas jamais uma vitória...
8. Mark Webber. Em cheio!

Placar da temporada:
Austrália - Vencedor: Lewis Hamilton. Palpite: Kimi Raikkonen (abandono)
Malásia - Vencedor: Kimi Raikkonen. Palpite: Lewis Hamilton (quinto)
Bahrein - Vencedor: Felipe Massa. Palpite: Felipe Massa (PRIMEIRO)
Espanha - Vencedor: Kimi Raikkonen. Palpite: Felipe Massa (segundo)
Turquia - Vencedor: Felipe Massa. Palpite: Kimi Raikkonen (terceiro)
Mônaco - Vencedor: Lewis Hamilton. Palpite: Lewis Hamilton (PRIMEIRO)
Canadá - Vencedor: Robert Kubica. Palpite: Robert Kubica (PRIMEIRO)
França - Vencedor: Felipe Massa. Palpite: Kimi Raikkonen (segundo)
Inglaterra - Vencedor: Lewis Hamilton. Palpite: Lewis Hamilton (PRIMEIRO)

Alemanha - Vencedor: Lewis Hamilton. Palpite: Felipe Massa (terceiro)
Hungria - Vencedor: Heikki Kovalainen. Palpite: Lewis Hamilton (quinto)

Bélgica - Vencedor: Felipe Massa. Palpite: Kimi Raikkonen (18º)
Itália - Vencedor: Sebastian Vettel. Palpite: Felipe Massa (sexto)

Os palpites principais foram um fracasso, mas até que me dei bem nos demais. Veja só: acertei as posições de Webber e Kubica, pontos para Alonso e Vettel, além de uma corrida ruim para a Toyota. O problema foi a aposta furada numa vitória de Massa e, principalmente, num abandono para Hamilton. Em Monza, o inglês provou que não se deixou abalar pelo trauma de Spa.
Nível dos Palpites: Razoável.
Placar da temporada: Quarto acertos em 14 possíveis

Por hoje, é só. Até a próxima!

Vettel, o Schumacher reencarnado

Amigos, o que vimos hoje fica para a história.

Com uma atuação perfeita, Sebastian Vettel venceu em Monza e se tornou o mais jovem da história a triunfar na Fórmula 1.

Atuação que só um gênio é capaz de ter.

Vettel largou da pole, abriu cinco segundos nas primeiras cinco voltas e ganhou como se estivesse pilotando no seco e os outros no molhado.

Ganhou com uma Toro Rosso. Que, há somente três anos, ainda era uma Minardi.

Da maneira como venceu, fica até complicado falar que foi zebra. Porque Vettel dominou a prova do início ao fim, não teve oposição dos adversários e praticamente não perdeu a liderança.

Impressionante.

A performance de Vettel hoje tem lugar, fácil, entre as maiores da história da Fórmula 1.

Nasce uma nova estrela da categoria.

O digno herdeiro de Michael Schumacher? Já não é exagero dizer isso. Com apenas 21 anos, Vettel ainda tem um longo caminho pela frente.

De repente, os recordes de Schumi não parecem tão imbatíveis assim...

Diante da excepcional corrida de Vettel, todo o resto ficou ofuscado.

Incluindo Kovalainen e Kubica, que fizeram belas provas para terminar no pódio. Alonso e Heidfeld também merecem elogios por terem mantido o carro na pista sem erros e somados mais uns pontinhos.

Na chuva, Massa provou que não é tão ruim assim. Mas também não é nenhum fenômeno.

Realizou linda e agressiva manobra sobre Rosberg e precisou devolver a posição - este Blog, pessoalmente, acha que não houve nada de errado.

De qualquer maneira, se recuperou e poderia ter terminado mais à frente se a Ferrari tivesse optado pela tática de apenas uma parada.

Mas, no fim, dá para dizer que Massa ficou no lucro. É só ver a terrível prova que fez Raikkonen...

Outro que não teve motivos para reclamar foi Hamilton. O inglês deve lamentar o resultado, mas não a corrida que fez.

Largou lá de trás, começou cauteloso e depois mostrou toda a sua habilidade no molhado. Hamilton fez várias manobras e merecia até um resultado melhor. O fim da chuva atrapalhou e ele precisou se contentar com o sétimo lugar.

Webber fechou a zona de pontuação, sem brilhar. O clima na Red Bull deve ser de total constrangimento. Certamente ninguém na equipe esperava ver a Toro Rosso conquistar uma vitória.

E a "filial", inclusive, já está na frente da "matriz" no campeonato.

De resto, vale um pequeno elogio para Nelsinho, que fez prova razoavelmente boa para fechar em décimo. E Rubinho, coitado, não tem nada a fazer com o carro da Honda. Foi só 17º, superando somente Bourdais - deu pena ver o franc - e Sutil.

Apenas um piloto abandonou, um número que impressiona pelas péssimas condições da pista de Monza. O único a desistir foi Fisichella, que se chocou com Coulthard.

Aliás, interessante perceber como a nova geração da Fórmula 1 está incrivelmente preparada e nem comete mais erros. Quando há acidentes, os protagonistas são quase sempre os veteranos...

Em duas semanas, a Fórmula 1 ruma para Cingapura. Assim como Valência, a pista é uma incógnita.

Certeza apenas é que será uma corrida sensacional.