Ele é filho de uma lenda das pistas. Sua nação passa, atualmente, por uma seca de pilotos quase nunca vista na história. Mas, apesar de tudo isso e ao contrário de outros herdeiros de ídolos do automobilismo mundial, Nicolas Prost não é nem um pouco badalado.
O primogênito de Alain - tetra-campeão da Fórmula 1 em 1985, 1986, 1989 e 1993 - tem uma trajetória relativamente recente no esporte. Sua carreira teve início apenas em 2003, quando ele já contava 22 anos de idade. Antes disso, Nicolas (à esquerda) chegou a destacar-se em campeonatos de golfe que disputou pela Universidade de Columbia, onde cursou e concluiu o curso de economia.
Só que o automobilismo estava em seu sangüe. Há exatos quatro anos, Nicolas fazia sua estréia no esporte, numa certa Fórmula Campus Francesa. Mesmo não tendo o mínimo de experiência, ele foi o décimo colocado do campeonato. Em 2004, Nicolas subiu para a Fórmula Renault Francesa.
Uma vez mais, seu pouco tempo de prática no esporte atrapalhou, e ele não passou da 18ª posição na tabela de pontos. Sua evolução, porém, era constante. Na temporada seguinte, na mesma categoria, Nicolas terminou o campeonato no décimo lugar. Seu desempenho ia continuar melhorando nos anos posteriores.
Em 2006, ele fez sua estréia na Fórmula 3 Espanhola pela Racing Engineering, uma das mais famosas equipes de categorias de base. Ao final do campeonato, Nicolas (à direita) conseguiu sua primeira vitória e foi o quarto na tabela de pontos. Um resultado notável, considerando sua falta de formação no esporte.
Atualmente, o primogênito de Alain Prost disputa sua segunda temporada na Fórmula 3 Espanhola. Dessa vez, pela Campos Racing. Até agora, ele é o terceiro no campeonato, com 54 pontos. Além disso, Nicolas também corre na Le Mans Series, na divisão GT1, e na A1 GP, onde foi confirmado com um dos integrantes da equipe França há apenas dois dias.
No cenário atual, as chances de Nicolas Prost alcançar a Fórmula 1 são remotas. Mas o primeiro filho do tetra-campeão Alain não é, de maneira nenhuma, alguém que não leva jeito para o automobilismo. Trata-se apenas de um piloto que, na maior parte de sua carreita, precisou trilhar outro caminho.
No cenário atual, as chances de Nicolas Prost alcançar a Fórmula 1 são remotas. Mas o primeiro filho do tetra-campeão Alain não é, de maneira nenhuma, alguém que não leva jeito para o automobilismo. Trata-se apenas de um piloto que, na maior parte de sua carreita, precisou trilhar outro caminho.
Longe da badalação e das principais categorias do esporte.
8 comentários:
legal o post. Admito que achava que o filho do Prost era ruim mesmo, mas agora já acho que ele merecia algumas melhores chances. Valeu, blog!
Abs,
Maurício - RJ
P.S: Golfista? HEHUEHUEHUEU!
pois é, eu tambem achava o nicholas ruim, mas pelo visto ele merece um pouco de confiança da minha parte, vamos ver o que ele faz na A1 Gp.
Para tudo!!! Golfista?? Eu sei q o Prost jogava golfe, mas quem naum garante q é filho do Mansell??!?!
Falando de automobilismo agora, tb tinha uma imagem ruim dele, vamos ver se ele apaga isso da minha mente. Naum sei se vc viu, mas acho os filhos do Mansell mto fraquinhos, vi na Speed um deles correr e naum gostei, e ouvi falar q o outro naum eh mto diferente...
Todo piloto, ou joga golfe, ou joga tênis. Impressionante...
Leandro,
De fato, Greg e Leo Mansell vêm conseguindo resultados apenas modestos na Fórmula 3 Inglesa. O primeiro já conseguiu um podium, é verdade. Mas Leo - o mais velho - sequer marcou pontos até agora.
Grande abraço!
só dando continuidade ao pensamento da galera:
Golfista? Ehuehueehuehuehue!
Obrigado pela atenção e publicação deste post.
Parece q a possibilidade de rever o duelo Prost X Senna na F1 ficará só na vontade de fãs como eu dos grandes pilotos q foram Alan e Airton.
Pq no q depender do Nicolas e Bruno isso não acontecerá, pois não são nem sombra de seus antecessores. Que pena!!
Parabens pelo blog, excelente!
Jean,
Obrigado pelos elogios! Concordo com você: infelizmente, não devemos ver uma reedição do duelo Senna x Prost na Fórmula 1. Bruno e Nicolas - os herdeiros - não são lá maus pilotos. Mas estão muito, muito longe de Ayrton e Alain.
Grande abraço!
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