Pelo segundo dia consecutivo, a McLaren foi amplamente superior à concorrência e liderou, sem maiores dificuldades, a tabela de tempos dos testes coletivos que estão sendo realizados no circuito de Monza, Itália. Hoje, a equipe inglesa botou sua dupla de pilotos titulares para trabalhar. Lewis Hamilton andou pela manhã e Fernando Alonso assumiu o carro na parte da tarde.
No final, os dois completaram exatamente o mesmo número de voltas: 49. E o espanhol terminou como o melhor do dia, virando três décimos mais rápido que o inglês. Na terceira posição, ficou o alemão Nick Heidfeld, da BMW, mais de meio segundo atrás de Alonso (à esquerda).
A Ferrari só apareceu em quinto, com Kimi Raikkonen. A equipe italiana, considerada a favorita para as corridas finais da temporada, está sob intensa pressão. Precisa vencer todas as provas que restam para conquistar os campeonatos de piloto e construtores. Nessa altura, se voltar a perder a hegemonia para a McLaren, já pode começar a pensar no carro de 2008.
De todos os pilotos que participaram dos testes nessa quarta, Sebastian Vettel (à direita) foi quem mais andou. Foram nada menos que 101 voltas, quase dois Grandes Prêmios completos. O jovem alemão ainda está em processo de adaptação na Toro Rosso, e qualquer tempo de pista é valioso.
A seguir, a tabela de tempos de hoje:
1. Fernando Alonso/Espanha/McLaren, 1:23.155s em49 voltas
2. Lewis Hamilton/Inglaterra/McLaren, 1:23.454s em49 voltas
3. Nick Heidfeld/Alemanha/BMW, 1:23.725s em 84 voltas
4. Jarno Trulli/Itália/Toyota, 1:23.759s em 61 voltas
5. Kimi Raikkonen/Finlândia/Ferrari, 1:23.773s em 59 voltas
6. Heikki Kovalainen/Finlândia/Renault, 1:24.093s em 51 voltas
7. Sebastian Vettel/Alemanha/Toro Rosso, 1:24.266s em 101 voltas8. Alexander Wurz/Áustria/Williams/ 1:24.356s em 70 voltas
9. Christian Klien/Áustria/Honda, 1:24.595s em 92 voltas
10. Mark Webber/Austrália/Red Bull, 1:24.701s em 83 voltas
11. Takuma Sato/Japão/Super Aguri, 1:24.976s em 80 voltas
12. Adrian Sutil/Alemanha/Spyker, 1:25.278s em 76 voltas
11. Takuma Sato/Japão/Super Aguri, 1:24.976s em 80 voltas
12. Adrian Sutil/Alemanha/Spyker, 1:25.278s em 76 voltas
Os testes coletivos em Monza, a princípio, terminam amanhã. O programa pode ser estendido apenas se a chuva - que ficou longe do autódromo nessa quarta - resolver atrapalhar as atividades.
Frank Dernie, engenheiro com quase duas décadas de experiência na Fórmula 1, é a mais nova contratação da Toyota. O inglês exercerá a função de consultor sênior da equipe japonesa. O que ele vai fazer exatamente? Não faço idéia.
Pelo acordo, Dernie (à esquerda) será apenas uma espécie de conselheiro da área aerodinâmica. Ele não vai precisar comparecer, por exemplo, às corridas. Mesmo assim, o inglês é um ótimo reforço para o staff técnico da Toyota.
Com passagens por Lotus, Benetton, Ligier, Arrows, Lola e Williams, o veterano engenheiro tem profundo conhecimento da Fórmula 1. E experiência é justamente algo que falta, às vezes, para a Toyota. A equipe japonesa ainda tem uma história muito recente na Fórmula 1.
É óbvio que Dernie não vai ser capaz de, sozinho, transformar o time de Jarno Trulli (à direita) e Ralf Schumacher em candidato à vitórias. Isso toma tempo, trabalha e paciência. Mas a chegada do engenheiro já deve fazer alguma diferença na moral da equipe.
ChampCar e IRL, as duas principais categorias do automobilismo norte-americano, apareceram nas manchetes, hoje, por dois motivos bem diferentes. A primeira cancelou a etapa final de seu calendário, em Phoenix, alegando não haver "viabilidade econômica" para sua realização. Até aí, tudo bem.
Suspender eventos por falta de apoio financeiro é uma prática que, infelizmente, é mais do que comum no esporte. Absurdo, mesmo, é tomar a decisão quando já foram transcorridos mais de dois terços da temporada. Quem luta pelo título e precisa descontar uma diferença para o líder ficou bastante prejudicado. Robert Doornbos (à esquerda), segundo na tabela de pontos, que o diga.
Enquanto isso, a IRL virou notícia ao redor dos Estados Unidos por uma razão bastante curiosa. Acontece que Helio Castroneves, piloto brasileiro da categoria, foi confirmado com participante da mais nova edição do Dancing with de Stars. Trata-se do reality show de maior sucesso entre o público norte-americano.
Seria o equivalente, sem exageros, ao Big Brother aqui no Brasil. Será que Helinho (à direita) leva jeito? Não dá para saber. Certo mesmo é que o piloto da Penske - duas vezes vencedor das 500 milhas Indianapolis - vai fazer uma bela promoção de sua categoria. Melhor propaganda para a IRL não há.
A Honda vem tendo um péssimo desempenho na atual temporada da Fórmula 1. Isso nós todos já sabemos. Agora, desafio qualquer um de vocês a responder: por que os japoneses conseguem fazer um carro tão ruim e uma propaganda tão genial como essa:
A frase do final é: "Não é legal quando as coisas simplesmente... funcionam?". Não sei, Honda. Pergunte para Jenson ou Rubens.
Nessa quinta, o Blog volta com a última edição dessa semana de Os 10+ do Blog F1 Grand Prix, com o número 3 da lista dos Dez Maiores Duelos da História. E, ao longo do dia, posts comentando as principais notícias do mundo da velocidade. Até amanhã!
Crédito das fotos:
Fernando Alonso - http://www.f1-live.com/Sebastian Vettel - http://www.f1-live.com/
Frank Dernie - http://www.f1-live.com/
Jarno Trulli - http://www.f1-live.com/
Robert Doornbos - http://www.champcarworldseries.com/
Helio Castroneves - http://www.es.wikipedia.org/
4 comentários:
helinho no dancing with thes stars? hueehueuheheueu!
P.S: foda essa anúncio da Honda. Já tinha visto mas vejo de novo quantas vezes quiser.
o helio castroneves não vem fazendo nada na irl... só assim para aparecer mesmo. desculpem o meu mau humor mas é que voce mensionou o big brother e eu odeio ele. fico imaginando o helinho vestido com aqueles roupas horrorosas e dançando pra galera do tio sam... arrhhhgggh!
muito bom o anúncio da honda. E o Helinho não tem mais nada para fazer, como disse o marcos mais ou menos aqui em cima.
Já tinha visto umas cinco vezes o comercial, é bem bolado mesmo. Sobre os testes, ainda acredito que a Ferrari pode andar melhor na corrida, apesar dos resultados pouco expressivos nos treinos coletivos, que aliás não dizem tanta coisa assim.
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