Continuamos, hoje a última lista do ano da seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix. Chegando ao top 3 no ranking dos Dez Maiores Pilotos Brasileiros da História, a polêmica vai estar presente a partir de agora. Antes de ir em frente, lembro a todos vocês: o objetivo principal da lista não é alimentar rivalidades, mas sim reviver e celebrar as trajetórias dos grandes nomes do automobilismo brasileiro. Agora, sim, vamos lá:
10. Gil de Ferran
9. Christian Heins
8. Ingo Hoffmann
7. Felipe Massa
6. José Carlos Pace
5. Rubens Barrichello
4. Chico Landi
TERCEIRO COLOCADO - Emerson Fittipaldi
"Vocês têm de ficar aqui a tarde inteira. Não importa o que aconteça, não saiam de dentro deste círculo". Foi assim que Emerson Fittipaldi, aos cinco anos de idade, passou seu primeiro dia naquela que viria a se transformar na sua segunda casa: o autódromo de Interlagos. Sua mãe, Juze, desenhou um círculo de giz no chão dos boxes e ordenou aos filhos - Wilsinho, aos oito, também estava lá - que não se mexessem até o fim do dia. E assim ficaram os dois. Sem reclamar nem um pouco.
Naquele dia, Emerson conheceu de perto o ambiente das corridas, e se apaixonou à primeira vista. A partir daí, sua trajetória seria recheada de vitórias, nas mais diversas categorias do automobilismo mundial. Emerson foi um pioneiro no esporte a motor nacional: o primeiro a fazer sucesso na Europa, o primeiro a tentar a sorte nos Estados Unidos e o primeiro a despertar o vírus da velocidade em boa parte do público brasileiro.
Analisando apenas suas conquistas, Emerson merece muito mais do que o terceiro lugar. Só não vai além porque simplesmente não há como tirar as duas primeiras posições dos outros dois pilotos que ainda vão aparecer. Embora seja visto com extrema simpatia por quase todos os fãs do automobilismo no Brasil, Emerson não chegou a ter uma torcida tão fanática, tão doentia quanto os outros dois. E isso fez diferença no fim.
Emerson disputa a primeira competição de sua vida aos oito anos: uma corrida de bicicleta, ao redor do parque do Pacaembu. Antes da largada, repete se forma exaustiva: "Vou ganhar essa 'colida', vou ganhar essa 'colida'!". Sua mãe, preocupada, pergunta: "Mas Emerson, e se você não ganhar?". A resposta: "Aí eu vou dar parabéns para quem ganhar!". No fim, não precisou: Emerson vence com larga vantagem para o segundo colocado, conquistando o triunfo inicial de sua vitoriosa trajetória.
Antes de tentar a sorte na Europa, Emerson disputa todo tipo de prova no Brasil. Sua vontade de aprender é quase obsessiva, e lhe rende o primeiro apelido de sua carreira: o "Rato". Nessa fase, Emerson participa regularmente de rachas na madrugada, corre nas competições iniciais de kart no Brasil e, enfim, começa a ter resultados de destaque em campeonatos sérios. Aos 21 anos de idade, em 1967, ganha o campeonato de Fórmula Vê e embarca para a Europa.
"Vocês têm de ficar aqui a tarde inteira. Não importa o que aconteça, não saiam de dentro deste círculo". Foi assim que Emerson Fittipaldi, aos cinco anos de idade, passou seu primeiro dia naquela que viria a se transformar na sua segunda casa: o autódromo de Interlagos. Sua mãe, Juze, desenhou um círculo de giz no chão dos boxes e ordenou aos filhos - Wilsinho, aos oito, também estava lá - que não se mexessem até o fim do dia. E assim ficaram os dois. Sem reclamar nem um pouco.
Naquele dia, Emerson conheceu de perto o ambiente das corridas, e se apaixonou à primeira vista. A partir daí, sua trajetória seria recheada de vitórias, nas mais diversas categorias do automobilismo mundial. Emerson foi um pioneiro no esporte a motor nacional: o primeiro a fazer sucesso na Europa, o primeiro a tentar a sorte nos Estados Unidos e o primeiro a despertar o vírus da velocidade em boa parte do público brasileiro.
Analisando apenas suas conquistas, Emerson merece muito mais do que o terceiro lugar. Só não vai além porque simplesmente não há como tirar as duas primeiras posições dos outros dois pilotos que ainda vão aparecer. Embora seja visto com extrema simpatia por quase todos os fãs do automobilismo no Brasil, Emerson não chegou a ter uma torcida tão fanática, tão doentia quanto os outros dois. E isso fez diferença no fim.
Emerson disputa a primeira competição de sua vida aos oito anos: uma corrida de bicicleta, ao redor do parque do Pacaembu. Antes da largada, repete se forma exaustiva: "Vou ganhar essa 'colida', vou ganhar essa 'colida'!". Sua mãe, preocupada, pergunta: "Mas Emerson, e se você não ganhar?". A resposta: "Aí eu vou dar parabéns para quem ganhar!". No fim, não precisou: Emerson vence com larga vantagem para o segundo colocado, conquistando o triunfo inicial de sua vitoriosa trajetória.
Antes de tentar a sorte na Europa, Emerson disputa todo tipo de prova no Brasil. Sua vontade de aprender é quase obsessiva, e lhe rende o primeiro apelido de sua carreira: o "Rato". Nessa fase, Emerson participa regularmente de rachas na madrugada, corre nas competições iniciais de kart no Brasil e, enfim, começa a ter resultados de destaque em campeonatos sérios. Aos 21 anos de idade, em 1967, ganha o campeonato de Fórmula Vê e embarca para a Europa.
Um pouco antes da viagem, porém, Emerson passa por uma das situações mais embaraçosas de sua carreira. Seu irmão, Wilsinho, havia acabado de comprar um Porsche novinho em folha, dos primeiros que chegavam ao Brasil. Emerson pede para "dar uma voltinha" e destrói o carrão, que tinha apenas seis quilômetros rodados. Wilsinho, conhecido pelo seu gênio explosivo, parte para cima de Emerson. Os dois brigam no meio da rua, numa cena cômica, enquanto várias pessoas páram para contemplar aquele Porsche batido no poste...
Depois do pequeno contratempo, Emerson parte para a Europa. Ajudado por um amigo que falava inglês, consegue comprar um chassis Merlyn de Fórmula Ford e arruma emprego na fábrica de Dennis Rowland, que fornece os motores e ajuda Emerson no acerto do carro. Em Snetterton, na primeira corrida de sua vida na Inglaterra, Emerson larga de terceiro e, contrariando todas as expectativas, vence. A partir daí, não pararia mais.
Emerson recebe um convite da Lotus Components - uma subdivisão da Lotus de Fórmula 1 - e disputa a Fórmula 3 Inglesa em 1969. Mesmo correndo apenas metade das provas, Emerson ganha 9 das 11 corridas em que participa, ficando com o título. A porta da Fórmula 1 se abre e, de repente, Emerson se torna o terceiro piloto da Lotus. Sua estréia na Fórmula 1 acontece já em 1970, justamente no G.P. da Inglaterra.
As coisas se precipitam: Jochen Rindt - o líder da Lotus - morre no G.P. da Itália, e Emerson assume o posto de piloto principal da equipe. Em Watkins Glen, no G.P. dos Estados Unidos, vence sua primeira corrida, usando uma tática que se tornaria padrão: economizar ao máximo o carro para se beneficiar dos abandonos e ter condições de atacar no fim. A temporada de 1971 não é boa para Emerson e a Lotus, mas o título de 1972 marca época.
Emerson derrota Jackie Stewart, e se consagra de vez. Ganha cinco corridas, batendo o "escocês voador" com duas corridas de antecipação. Stewart reage em 1973, mas Emerson ainda consegue um triunfo que salva o ano, no G.P. do Brasil. Para 1974, Emerson tem três opções: continuar na Lotus, assumir o lugar do aposentado Stewart na Tyrrell ou assinar com a McLaren. A escolha de Emerson, sem dúvida, é certeira.
Ele acerta com a McLaren e vence o campeonato de 1974. A disputa pelo título é equilibrada, mas Emerson acumula pontos de maneira inteligente e supera seus rivais diretos, Clay Regazzoni e Jody Scheckter. Em 1975, a Ferrari e Niki Lauda estão fortes demais. Ainda assim, Emerson ganha duas corridas, chegando a 14 no total da carreira. Então, surpreendemente, embarca na aventura da equipe Copersucar, o primeiro - e único - time de brasileiro Fórmula 1.
São cinco anos de muitas luta e decepções. De qualquer maneira, alguns momentos gloriosos salvam a trajetória da equipe. No G.P. Brasil de 1978, Emerson está em segundo, e a torcida grita loucamente "Quebra, quebra!", a cada vez que o líder Carlos Reutemann passa pela reta principal de Jacarepaguá. Não funciona, mas o segundo lugar ainda é um excelente resultado para Emerson. Terminada a temporada de 1980, já cansado de andar na parte de trás do pelotão, Emerson abandona a Fórmula 1.
Ainda dirige a Copersucar até o fechamento da equipe, no fim de 1982. Depois, vive como aposentado por um tempo, antes de receber um convite para correr nos Estados Unidos. Seu primeiro patrão é um sujeito chamado Pepe Romero, cujo carro é pintado de rosa e leva o número 24. Mais uma vez, Emerson demonstra uma sensacional capacidade de adaptação. Rapidamente, já se transforma num dos pilotos de ponta da Fórmula Indy. Cinco anos após sua estréia, em 1984, Emerson leva o título de 1989.
Mais importante do que isso: ele vence duas vezes as 500 milhas de Indianapolis, em 1989 e 1993. Consegue cair nas graças dos americanos, que lhe dão um novo apelido: "Emmo". A carreira de Emerson parecia não ter data para terminar, mas um terrível acidente no G.P. de Michigan de 1996 coloca um ponto final na sua trajetória. Por menos de um milímetro, sua vértebra não é atingida, e Emerson não fica tetraplégico.
Mesmo depois de tudo isso, porém, ele ainda faria um último retorno. Em 2005 e 2006, Emerson disputa três provas da G.P. Masters, só perdendo a corrida de estréia da categoria para Nigel Mansell, após um duelo sensacional. Com a falência da G.P. Masters, Emerson retorna à aposentadoria, mas continua ligado ao automobilismo como chefe de equipe na A1 GP. Apenas mais uma prova de sua intensa paixão pelo esporte a motor. Sem dúvida alguma, Emerson Fittipaldi tem lugar cativo na lista dos maiores pilotos brasileiros da história. E sempre entre os primeiros.
Pelo espírito pioneiro, que abriu as portas para outras brazucas na Fórmula 1 e no automobilismo americano, pela carreira de vitórias em todas as categorias pelas quais passou - incluindo o bicampeonato mundial e nas 500 milhas de Indianapolis - e por todas as demonstrações de amor incondicional pelo esporte, Emerson Fittipaldi leva o terceiro lugar na lista dos Dez Maiores Pilotos Brasileiros da História.
Edit: Aliás, acabo de descobrir uma grata coincidência: exatamente hoje, dia 12 de dezembro de 2007, Emerson Fittipaldi completa 61 anos de idade...
Edit: Aliás, acabo de descobrir uma grata coincidência: exatamente hoje, dia 12 de dezembro de 2007, Emerson Fittipaldi completa 61 anos de idade...
Como sempre, o vídeo a seguir é uma homenagem ao protagonistas do post. As imagens mostram as últimas sete voltas das 500 milhas de Indianapolis de 1989, quando Emerson venceu após um duelo espetacular com Al Unser Jr.:
A seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix volta amanhã, apresentando o número dois da lista dos Dez Maiores Pilotos Brasileiros da História. E hoje, ao longo do dia, comentários sobre as principais notícias do mundo da velocidade.
Crédito das fotos (na ordem):
15 comentários:
gustavo, ótimo texto sobre o emerson, só fiquei um pouquinho chateado que a parte da indy, a única que eu acompanhei, acabou sendo falada rápida demais. mas as curiosidades do início da carreira, o otimo texto e esse video sao deliciosos de ler e ver. parabens a sessão dos 10+ está ficando mais interessante a cada lista. eu pessoalmente teria colocado o emerson em segundo, na frente do piquet, mas entendo a sua opção. agora por favor não inventa pra nao apanhar! e senna em primeiro e piquet em segundo, por favor ne..
Yuri,
Infelizmente, por falta de tempo e parágrafos, não deu para alongar a parte do Emerson na Indy. Assim, resolvi compensar colocando o vídeo de Indianapolis, em 1989. Essa vitória do Emerson foi incrível mesmo. Antes da última parada, ele liderava a corrida com relativa tranqüilidade. A equipe Patrick, nervosa com a possibilidade de vencer em Indy pela primeira vez, resolveu encher o tanque para garantir que Emerson não teria problemas. Mas, com isso, ele ficou mais lento e foi ultrapassado pelo Al Unser Jr. De alguma forma, porém, Emerson arranjou forças para reagir e alcançar Al Jr. de novo. E aí, é só assistir ao vídeo para ver o que acontece!
Grande abraço!
Gustavo Coelho
Discordo plemamente do terceiro lugar do Emerson.
Vc mesmo escrevei acima que faltou espaço para falar do Emerson...
Piquet tem seu valor sim, e Senna tb, aquela cena após no final do GP Brasil de 1993, é inesquecível, mostra todo o seu valor, mas ainda assim, acho que o Emerson deveria ficar com o primeiro lugar...
Guga, tu sabe da minha admiração pelo Senna, e definitivamente só um insano falaria de tal forma, mas Senna infelizmente não fez metade do que Emerson fez, como por exemplo, abrir as portas do automobilismo Norte-Americano para os brasileiros, que a muitos anos "reinam" por lá, eu já cansei de ver um pódio totalmemte brasileiro na Indy.
Agora se o Piquet vier na Frente do Senna ai é o fim do mundo...
abraços,
Jairo.
AMIGO,
PARABÉNS PELO BLOG, MUITO BOM MESMO.
ESSE RANKING É QUESTÃO DE OPINIÃO. E GOSTO NÃO SE DISCUTE, SE RESPEITA!
NÃO COLOCARIA O RUBINHO ENTRE OS 5 PRIMEIROS, EXISTEM OUTROS PILOTOS, DE ÉPOCAS MAIS REMOTAS QUE CONTRIBUIRAM MAIS E QUE FORAM MELHORES, COMO, POR EXEMPLO, GUARANÁ MENEZES. MAS, ENFIM É APENAS UMA OPINIÃO PESSOAL.
TOMARA QUE O SENNA NÃO FIQUE NA FRENTE DO PIQUET. SERIA UM GRANDE CLICHÊ E UMA GRANDE INJUSTIÇA.
LHE CONVIDO A ACESSAR O MEU TB: http:automobilismoemdebate.zip.net
VLW
É, meu camarada, cantei a pedra ontem no post do Landi, lembra?
“PS: Acho que o próximo da lista será o ‘Emmo’. Até pela rivalidade, Piquet e Senna ficarão para o final”.
Não vou entrar na polêmica de quem é o maior ou o melhor ou o mais importante, etc...
São 3 feras que nos orgulharam dentro e fora pistas, no Brasil, nos EUA e no mundo inteiro.
Se a lista fosse sobre as famílias, com certeza a família Fittipaldi estaria no topo.
Como manda o figurino, ‘Emmo’, Piquet e Senna, os 3 podem subir no topo do podium, juntos e abraçados...
Agora, sobre o texto... o texto foi bom pra cacete!!!
E o vídeo... bom pra c*****o!!! (em respeito às meninas que comentam por aqui)
Abraços!!!
Eitá polêmica boa!
Parabéns Gustavo.
Os três primeiros estão entre os maiores pilotos da história, não só no Brasil.
Sorte ter esse três, com seus 08 títulos na F1.
E independente de que for o primeiro, o importante é ressaltar que são os maiores e não os melhores.
Vi o Piquet e o Senna, felizmente, mas acho que o Senna se tornou o maior pelo fato da morte em Ímola e o que veio depois. Acabou deixando de ser um grande piloto para se tornar mito. Na minha opinião é clichê, mas é real.
Abração
Agora sim um piloto que eu posso falar. Vi pouco, mas o que vi de Fitipaldi foi fantástico.
Grande piloto, para enriquecer a lista.
Como o Senna é o número 1, fica a expectativa pelo vice agora...
Grande Emerson..... acompanhei mais ele na Indy, lembro-me de uma das vitórias dele nas 500 milhas que foi sensacional !!!!!
Boa diversão para uma tarde de férias o texto do Emmerson! Muito legal o vídeo também, gostei bastante. Pelo menos esse eu acomapanhei por um tempo antes do acidente dele em Michigan.
Antes que digam que estou "botando fogo na fogueira", venho lhes dizer, que é uma opinião minha, e que acredito nela, e não menospreso em nada a opinião de ninguém, tanto que ainda não vi os argumentos dos outros 2 pilotos que estão no topo da lista, cujos quais não foram revelados, mas temos praticamente certeza que é Senna e Piquet... e nem mesmo o pq ambos estão no topo em 2 e 1 lugar. Descobriremos amanhã.
Guga, tinha esquecido de lhe parabenizar pelos maravilhosos textos da lista como um todo, pois não postei em outros, pq estou ainda me atualizando no blog desde q voltei de viagem na semana passada.
Um grande abraço,
Jairo.
Vamos lá...
Para mim, tanto o Emerson quanto os outros dois que virão poderiam dividir o mesmo degrau do podium. Fazendo-se abstração do excesso criado pela mídia, podemos dizer, sem sombra de dúvida, que os três foram ótimos, cada uma na sua época.
Com base nessa premissa, não é demérito para o Emo estar na 3ª posição, pois poderia, da mesma forma, estar tanto na 2ª quanto na 1ª.
Entretanto, pelo que tudo indica, e por estarmos diante de três pilotos que se igualam, torço par que o clamor da mídia não tenha o poder de influenciar nessa lista.
Portanto, na ausência de critérios para apontarmos, dentre os pilotos que ainda restam, qual será o primeiro, o mais importante, o maior, que seja escolhido aquele que tenha sido mais completo para a categoria, pois só assim tiraríamos do domínio da emoção essa decisão...
Parece que já cansamos de ver a mídia criar tipos como o "Rei da Música", "Rei do Futebol", "Rainha dos Baixinhos", "Namoradinha do Brasil", "o Galã da TV" e muitos outros...
Mas saberei respeitar toda e qualquer opinião...
Achei muito maneiro o vídeo postado. Muito legal também ver as esposas do Emo e do Al Unser vibrando daquele jeito.
Agora, só nos resta esperar para ver o que vai acontecer...
É isso...
Abçs!!
Obrigado por todas as mensagens!
Amigos, li os seus comentários e preciso agradecer a todos vocês por terem entendido o objetivo da lista. Não se trata de alimentar rivalidades, mas de celebrar os maiores pilotos que este país já viu. Valeu muito pelos elogios, e espero que vocês gostem das resenhas que ainda vêm por aí!
Grande abraço a todos!
Gustavo Coelho
É, era msm complicado ajeitar Senna, Piquet e Emerson entre os 3 primeiros nessa lista. Pelo q vc disse do fato dele naum ter uma torcida fanática, acho q isso soh naum aconteceu pq foi ele q começou com a febre do automobilismo no Brasil e talvez pq os resultados naum taum bons na Copersucar não deixaram ele juntar uma legião fanática de fãs. Por tudo q ele fez pro Brail, como o Piquet disse, tem q tirar o chapéu pra ele.
Ateh!
Gustavo,
Sem rivalidade nenhuma (até porque sempre fui fã do Senna E do Piquet), acho que o Emerson merecia o segundo posto (o primeiro, claro, é do Senna).
Como dito, foi ele quem *trilhou* o caminho para correr na Europa; foi ele quem abriu as portas da F-1 (antes dele, o Brasil era relativamente inexpressivo, você há de concordar); foi ele quem criou uma equipe brasileira na F-1; foi ele quem abriu as portas nos EUA/Indy. E, de quebra, ainda faturou 2 mundiais de F-1, um campeonato de Indy e duas 500 milhas de Indianápolis, só para ficar nos mais notáveis... Tenho 27 anos e acompanhei o Piquet muito mais, mas penso que o Emerson foi mais importante e completo.
Enfim, entendo que o objetivo principal aqui é relembrar esses caras e não discutir rivalidades (e a opinião é de cada um), fica apenas um registro.
Parabéns pela pesquisa sobre esses ídolos. Acompanho esse blog há uns bons meses e pretendo continuar acompanhando...
É isso.
Abs
João,
Muito obrigado pelos elogios! Entendo perfeitamente seus argumentos. Na verdade, fiquei chateado por colocar o Emerson apenas em terceiro. Mas eu precisava sacrificar ele ou Piquet. Acabei optando por deixar os dois grandes rivais do automobilismo brasileiro dividindo as duas primeiras posições.
Grande abraço!
Gustavo Coelho
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