Continuamos, hoje, a última lista do ano da seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix. No momento de "decisão" do ranking, não há como fugir da polêmica. Antes de ir em frente, porém, lembro a todos vocês: o objetivo principal da lista não é alimentar rivalidades, mas sim reviver e celebrar as trajetórias dos grandes nomes do automobilismo brasileiro. Agora, sim, vamos lá:
10. Gil de Ferran
9. Christian Heins
8. Ingo Hoffmann
7. Felipe Massa
6. José Carlos Pace
5. Rubens Barrichello
4. Chico Landi
3. Emerson Fittipaldi
SEGUNDO COLOCADO - Nelson Piquet
Sabem de uma coisa? Eu prefiro Nelson Piquet. Se tivesse vivido na década de 80, é provável que Piquet fosse meu piloto favorito. Para começar, ele é carioca, como eu. Mas essa não seria a única razão. Dono de uma personalidade muito bem-humorada - ao menos, quando a imprensa estava longe - Piquet fugia do estereótipo normal de um piloto de Fórmula 1. E, dentro da pista, era um dos grandes gênios da história, vencendo corridas às vezes de forma dominante, às vezes usando de toda a sua malandragem.
10. Gil de Ferran
9. Christian Heins
8. Ingo Hoffmann
7. Felipe Massa
6. José Carlos Pace
5. Rubens Barrichello
4. Chico Landi
3. Emerson Fittipaldi
SEGUNDO COLOCADO - Nelson Piquet
Sabem de uma coisa? Eu prefiro Nelson Piquet. Se tivesse vivido na década de 80, é provável que Piquet fosse meu piloto favorito. Para começar, ele é carioca, como eu. Mas essa não seria a única razão. Dono de uma personalidade muito bem-humorada - ao menos, quando a imprensa estava longe - Piquet fugia do estereótipo normal de um piloto de Fórmula 1. E, dentro da pista, era um dos grandes gênios da história, vencendo corridas às vezes de forma dominante, às vezes usando de toda a sua malandragem.
Apesar de tudo, é simplesmente impossível colocar Piquet em primeiro lugar nesta lista. Mesmo tenha conseguido formar a sua própria leva de torcedores fanáticos - os chamados "piquetistas - Piquet nunca chegou a ter o impacto de um outro brasileiro que correu na mesma época. Conquistou três títulos, mas não ganhou o mesmo status de ídolo do que o "outro". Isso, convenhamos, é indiscutível. Por este motivo principal, Piquet não fica no topo do ranking.
De qualquer maneira, o segundo posto é o mínimo que Piquet merece. Considerendo a sua origem, somente o fato de ter seguido carreira no automobilismo já é louvável. No início de sua carreira, Piquet precisou enfrentar a objeção da família, que mantinha um estilo de vida muito tradicional. Seu pai, Estácio Souto Maior, foi deputado federal e ministro da saúde, e via com restrições a rotina rebelde e "alternativa" do filho.
Por causa do trabalho de seu pai, Piquet mudou-se para Brasília, e cresceu junto com a nova capital do país. Naquela época, segundo suas próprias palavras, a cidade "era um autódromo". Não demorou muito e Piquet encontrou seu ambiente: as oficinas, onde ele começou a se desenvolver como piloto e mecânico. Ao mesmo tempo, participava das primeiras competições automobilísticas de sua trajetória, já se destacando com facilidade.
s histórias dessa fase de Piquet são fantásticas. Certa vez, ele foi passar o Carnaval em Salvador e, na volta, viu-se sem dinheiro para pagar a gasolina. A solução era passar direto pelo posto e entrar como se estivesse vindo no sentido contrário. Aí, o truque era fácil: depois de enchido o tanque, bastava pedir para o pobre frentista pegar "aquela lata logo ali, pertinho, na parede do fundo do posto". Quando a vítima estava de costas, Piquet entrava no carro e saía em disparada.
Segundo seu próprio depoimento, Piquet fez isso três vezes na mesma viagem, de Salvador a Brasília. O problema é que o seu pai ficou sabendo, e ele foi obrigado a refazer todo o trajeto, pedindo desculpas e acertando contas. Embora não tenha dado muito certo, essa foi uma das primeiras "malandragens" de Piquet, que se tornariam notórias. De fato, nem a Fórmula 1 escapou de suas "brincadeirinhas"...
O automobilismo chegou com força em Brasília, e Piquet (ou "Piket", como era conhecido na época) logo se transformou num dos nomes mais vitoriosos do meio, ao lado de Alex Dias Ribeiro e Roberto Moreno, por exemplo. Reunindo dinheiro com amigos e serviços, compra um Fórmula Vê para o campeonato de 1974. Dois anos depois, leva o título da competição, e consegue juntar recursos suficientes para uma aventura européia em meados de 1977.
Seu início é típico de um garagista: Piquet monta sua própria equipe, e vai morar na oficina onde o carro fica guardado. Termina em terceiro no seu ano de estréia, e leva o título de 1978, com incrível facilidade. Vence 13 corridas, sendo sete consecutivas, e não demora a receber um convite para correr na Fórmula 1. Sua primeira corrida é no G.P. da Alemanha, pela Ensign. Piquet larga do fim do grid e faz uma prova cautelosa - mas consistente - até quebrar.
Nas duas corridas seguintes, corre pela pequena equipe BS Fabrication, que usava um antigo chassis McLaren. Completa apenas 18 voltas, mas inspira a seguinte frase do chefe do time: "Eu corto o meu pescoço se ele não se tornar um piloto de ponta". De fato, isso estava prestes a acontecer. Antes mesmo do fim do ano, Piquet recebe um convite da Brabham, e faz sua estréia pela escuderia de Bernie Ecclestone já no G.P. do Canadá, que encerra a temporada de 1978.
No ano seguinte, Piquet disputa o campeonato inteiro pela Brabham, marcando apenas três pontos. Apesar disso, corre constantemente entre os primeiros, e se estabelece como uma futura promessa da categoria. Sua dedicação é incrível, e chega a ultrapassar o limite esperado pela Brabham: Piquet vai tantas vezes à fábrica da equipe que acaba proibido de visitá-la mais do que duas vezes por semana...
Em 1980, Piquet começa bem o ano, com um segundo lugar no G.P. da Argentina. Três corridas depois, consegue o primeiro de seus 23 triunfos, após uma performance dominante em Long Beach. Piquet ganha outras duas corridas na temporada, mas perde o título para Alan Jones no G.P. do Canadá. Um ano depois, o troféu de campeão não escapa: após uma reação sensacional, Piquet derrota o veterano Carlos Reutemann na finalíssima do campeonato, em Las Vegas.
Por causa do trabalho de seu pai, Piquet mudou-se para Brasília, e cresceu junto com a nova capital do país. Naquela época, segundo suas próprias palavras, a cidade "era um autódromo". Não demorou muito e Piquet encontrou seu ambiente: as oficinas, onde ele começou a se desenvolver como piloto e mecânico. Ao mesmo tempo, participava das primeiras competições automobilísticas de sua trajetória, já se destacando com facilidade.
s histórias dessa fase de Piquet são fantásticas. Certa vez, ele foi passar o Carnaval em Salvador e, na volta, viu-se sem dinheiro para pagar a gasolina. A solução era passar direto pelo posto e entrar como se estivesse vindo no sentido contrário. Aí, o truque era fácil: depois de enchido o tanque, bastava pedir para o pobre frentista pegar "aquela lata logo ali, pertinho, na parede do fundo do posto". Quando a vítima estava de costas, Piquet entrava no carro e saía em disparada.
Segundo seu próprio depoimento, Piquet fez isso três vezes na mesma viagem, de Salvador a Brasília. O problema é que o seu pai ficou sabendo, e ele foi obrigado a refazer todo o trajeto, pedindo desculpas e acertando contas. Embora não tenha dado muito certo, essa foi uma das primeiras "malandragens" de Piquet, que se tornariam notórias. De fato, nem a Fórmula 1 escapou de suas "brincadeirinhas"...
O automobilismo chegou com força em Brasília, e Piquet (ou "Piket", como era conhecido na época) logo se transformou num dos nomes mais vitoriosos do meio, ao lado de Alex Dias Ribeiro e Roberto Moreno, por exemplo. Reunindo dinheiro com amigos e serviços, compra um Fórmula Vê para o campeonato de 1974. Dois anos depois, leva o título da competição, e consegue juntar recursos suficientes para uma aventura européia em meados de 1977.
Seu início é típico de um garagista: Piquet monta sua própria equipe, e vai morar na oficina onde o carro fica guardado. Termina em terceiro no seu ano de estréia, e leva o título de 1978, com incrível facilidade. Vence 13 corridas, sendo sete consecutivas, e não demora a receber um convite para correr na Fórmula 1. Sua primeira corrida é no G.P. da Alemanha, pela Ensign. Piquet larga do fim do grid e faz uma prova cautelosa - mas consistente - até quebrar.
Nas duas corridas seguintes, corre pela pequena equipe BS Fabrication, que usava um antigo chassis McLaren. Completa apenas 18 voltas, mas inspira a seguinte frase do chefe do time: "Eu corto o meu pescoço se ele não se tornar um piloto de ponta". De fato, isso estava prestes a acontecer. Antes mesmo do fim do ano, Piquet recebe um convite da Brabham, e faz sua estréia pela escuderia de Bernie Ecclestone já no G.P. do Canadá, que encerra a temporada de 1978.
No ano seguinte, Piquet disputa o campeonato inteiro pela Brabham, marcando apenas três pontos. Apesar disso, corre constantemente entre os primeiros, e se estabelece como uma futura promessa da categoria. Sua dedicação é incrível, e chega a ultrapassar o limite esperado pela Brabham: Piquet vai tantas vezes à fábrica da equipe que acaba proibido de visitá-la mais do que duas vezes por semana...
Em 1980, Piquet começa bem o ano, com um segundo lugar no G.P. da Argentina. Três corridas depois, consegue o primeiro de seus 23 triunfos, após uma performance dominante em Long Beach. Piquet ganha outras duas corridas na temporada, mas perde o título para Alan Jones no G.P. do Canadá. Um ano depois, o troféu de campeão não escapa: após uma reação sensacional, Piquet derrota o veterano Carlos Reutemann na finalíssima do campeonato, em Las Vegas.
Nas temporadas seguintes, seu desempenho oscila junto com a Brabham. Em 1982, Piquet tem um ano desastroso, vencendo apenas uma prova e não passando de 11º na tabela geral. A situação se inverte em 1983: mesmo com um carro inferior, Piquet derrota a Renault e Alain Prost, conquistando seu bicampeonato. Infelizmente, a gangorra de Piquet continua em 1984 e 1985: em todo esse período, Piquet sofre com a falta de confiabilidade do motor BMW, e ganha apenas cinco G.Ps.
Para 1986, Piquet em uma nova casa: a Williams. Após passar anos com o engenheiro Gordon Murray na Brabham, Piquet teria a companhia de outro grande garagista: Frank Williams. O acidente quase fatal de Frank, porém, o coloca para sempre numa cadeira de rodas, e favorece o parceiro de Piquet, Nigel Mansell. A partir daí, o inglês teria toda a preferência da Williams. Apesar disso, Piquet não reclama da situação e inicia uma das maiores rivalidades da história da Fórmula 1.
Em 1986, pior para os dois: lutando entre si, Piquet e Mansell perdem o título para o azarão Alain Prost. Na temporada seguinte, porém, Piquet acumula pontos: no total, são onze podiuns e três vitórias, suficientes para o tricampeonato. Mesmo sofrendo um grave acidente nos treinos para o G.P. de San Marino, Piquet consegue derrotar Mansell. Para 1988, porém, era necessária uma mudança. O ambiente da Williams tornara-se pesado demais, e o time também havia perdido os motores Honda para a McLaren.
Assim, Piquet muda-se para a Lotus, onde o sucesso é escasso. Em dois anos com a decadente equipe, Piquet marca apenas 34 pontos. Chega ao fundo do poço no G.P. da Bélgica de 1989, quando não consegue classificação para a largada. Mas o status de tricampeão ajuda e ele assina com a Benetton para 1990. Mais uma vez, ele mostraria toda a sua boa forma. Em 1990, vence de forma inesquecível no Japão - fazendo dobradinha com o antigo companheiro Roberto Moreno - e também na Austrália, finalizando num excepcional terceiro no campeonato.
Infelizmente, a consistência da Benetton perde-se na temporada de 1991. Piquet ganha sua última prova no Canadá - aproveitando uma quebra de Mansell na última volta - mas não passa de sexto na classificação geral. Com mais de 200 G.Ps. nas costas, é hora de colocar um ponto final em sua carreira. Afastado da Fórmula 1, Piquet tenta uma nova empreitada: seguir os passos de Emerson Fittipaldi e disputar as 500 milhas de Indianapolis.
Um acidente gravíssima quase decepa seus pés, e Piquet é obrigado a se retirar das pistas. Mesmo assim, continua ligado ao automobilismo, correndo esporadicamente e planejando a carreira do segundo dos seis filhos, Nelsinho. Em 2007, após anos afastado de competições regulares, Piquet anuncia sua volta para 2008, quando vai correr com um Ford GT40 na recém-criada GT3 Brasil. Uma chance imperdível de conferir em ação um dos maiores nomes da história do automobilismo não só brasileiro, mas de todo o mundo.
Por ter conseguido seguir carreira no esporte sozinho - sem contar com a ajuda de patrocinadores e nem com o apoio da família no início de sua trajetória - pelo apuradíssimo nível de conhecimento técnico e pela carreira de vitórias na Fórmula 1, coroada com o tricampeonato em 1981, 1983 e 1987, Nelson Piquet leva o segundo lugar na lista dos Dez Maiores Pilotos Brasileiros da História.
Como sempre, o vídeo a seguir é uma homenagem ao protagonista do post. Nas imagens da seqüência, temos os melhores momentos do G.P. Brasil de 1983, quando Piquet venceu de forma dominante. Foi, de fato, uma das atuações mais espetaculares de sua carreita. A narração é de Galvão Bueno:
Edit: O vídeo a seguir entra como um "extra". Retiradas do review da FIA do campeonato de 1983, as imagens são um compacto do G.P. da Holanda. Vale a pena destacar dois momentos, ótimos exemplos da irreverência de Piquet. Aos 25 segundos, ele canta Strangers in the night, feliz com o resultado da classificação. Depois, na marca de 6:08, Piquet prega uma peça engraçadíssima no seu companheiro Riccardo Patrese:
Como sempre, o vídeo a seguir é uma homenagem ao protagonista do post. Nas imagens da seqüência, temos os melhores momentos do G.P. Brasil de 1983, quando Piquet venceu de forma dominante. Foi, de fato, uma das atuações mais espetaculares de sua carreita. A narração é de Galvão Bueno:
Edit: O vídeo a seguir entra como um "extra". Retiradas do review da FIA do campeonato de 1983, as imagens são um compacto do G.P. da Holanda. Vale a pena destacar dois momentos, ótimos exemplos da irreverência de Piquet. Aos 25 segundos, ele canta Strangers in the night, feliz com o resultado da classificação. Depois, na marca de 6:08, Piquet prega uma peça engraçadíssima no seu companheiro Riccardo Patrese:
A seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix volta na terça que vem, apresentando o primeiro colocado da lista dos Dez Maiores Pilotos Brasileiros da História. E hoje, ao longo do dia, comentários sobre as principais notícias do mundo da velocidade. Até mais!
Crédito das fotos (na ordem):
Crédito das fotos (na ordem):
Fontes principais:
"Eu me lembro muito bem", de Nelson Piquet, editado pela DBA
"Fórmula 1 - Pela Glória e Pela Pátria", de Eduardo Correa, editado pela Globo
18 comentários:
Graaaande Piquet! Esse aí eu consegui acompanhar por um tempo, não vi seus títulos mas assiti essa corrida do Japão, onde ele ganhou com o "Pupo" em segundo. Foi muito inesquecível! Agora sei que o primeiro é o Senna mas quero ver o que voce vai falar dele. Parabéns pela lista!
A propósito, os vídeos estão excelentes, esse segundo com o Piquet "pedindo carona" para o Ricardo Patrese é uma relíquia!
Fala Gustavo.
Eu, se fosse vc, dividiria o primeiro lugar... Mas, como a lista é sua, eu não vou meter a colher.
Piquet é um personagem muito interessante. Eu diria até que é um prato cheio para um jostanlista.
1990 foi o melhor ano da carreira dele. Com uma Benetton, foi o melhor do resto, e ainda deu um chapéu no Briatore. Poucos podem se orgulhar de tal feito... hehehe
Abraço,
Kohara
hehehehe
Essa do posto de gasolina é fogo...
Apesar de não ir com a cara dele, justamente por falar "asneiras" demais, e abrir a boca em lugar errado, não dá para tirar os méritos dele, pois ele foi um grande precursor de muitas coisas na F-1.
Lembro-me do meu pai contando que ele chegava nos autódromos, e esvaziava a caixa d'agua do box (eram individuais), e enchia de combustível, para dar mais pressão na hora de reabastecer e sim, encher o tanque mais rápido que os outros...
O cara era malandro mesmo...
Apesar de eu Achar que o primeiro posto ao meu entendimento deveria ser do Emerson, está em exelentes mãos. Merecedíssimo, por sinal.
É realmente difícil ter q colocar ordem nesses 3.
Grande Abraço.
Jairo.
Gustavo,
Foi pela irreverencia do Piquet q comecei a assistir e interessar por F1. Lembro-me q a corrida mais antiga q acompanhei foi aquela do episódio dele com o Eliseu Salazar (acho q em 82, certo?).
O estilo do Alonso se parece muito com o dele, com menos talento claro. Alias muito menos.
Gustavo, você tirou as palavras da minha boca:
Sou Piquet de carteirinha, mas nessa seção 10+ cravaria Ayrton Senna na cabeça, sem arrependimentos.
A F1 é isso: disputas, vitórias, títulos, adrenalina, é emoção e quando se fala em emoção não há como ignorar o Senna em primeiro lugar, como foi sempre o objetivo dele. Primeirão, justíssimo, para mim.
Nelson Piquet foi meu 1° e grande ídolo ao que se refere ‘ve-lo-ci-da-de’.
Soube viver muito bem dentro e fora das pistas.
Língua afiada, pé na tábua, trambiqueiro, gozador, brigão (Salazar que o diga), valente, verdadeiro e, acima de tudo, um vencedor, um grande campeão, aliás, tri-campeão.
Grande Abraço!!!
PS: Uma desse irreverente nato foi após o acidente em Indianápolis. Naquele Natal ele mandou um cartão de “Boas Festas” para os amigos. Em vez de Papai Noel ou Árvore de Natal, ele colocou a foto do pé (ainda inchado, bem medonho).
Bom.... ja disseram anteriormente " a lista é sua e não meto a culher".... mas pra mim Piquet em Primeiro. Discordo (pode ser falha de memoria)mas o Piquet não teve moleza para ganhar o campeonato de F3. O seu grande adversario era o brasileiro Chico serra, que sofreu um grave acidente e acabou ficando de fora da briga pelo titulo.... no lugar do Chico, o grande adversario foi o derek Warwick (não sei se se escreve assim). Na esteia na Ensing, Piquet quebrou quando era 8º e se continuasse com certeza pontuaria.Correndo contra as Willans deu show, aposentou (Quaseeeeee) o Niki Lauda. Contra as Renault, pioneiras no uso do motor Turbo.... deu um Pau no Arnoux e a Renault (Turbo) nunca mais se recuperou.... se compararmos Piquet a qualquer outro companheiro de equipe.... ganho de todos (Incluindo Schumi).... po e vc acha o cara o 2º melhor...rsrsrs eu acho ele "simple the best" apesar da Tina ter cantado esta pro Ayrton... hehehe
Piquet é uma figuraça e pilotava que era uma beleza, só faltou aquela ultrapassagem sobre o Senna em 86, uma manobra inigualável, que demonstra o grande gênio que ele é.
Mas ainda assim, o primeiro lugar deve ficar mesmo com o Ayrton, to contigo nessa.
Abs
em tempo.... faltou uma foto do ralt em que ele foi campeão da f3 ingleza.... o carro era muito legal (que o diga o Flavio Gomes)
Gustavo,
Esse tricampeão eu tive a oportunidade de acompanhar a carreira desde 1986. É um dos maiores do mundo, não há dúvida. Aqui em Brasília, tive oportunidade de ir aos boxes do autódromo e tirar umas fotos com ele (1997).
Enquanto estava na F1, foi polêmico, mas nos deu 3 títulos. Uma coisa que ainda pretendo perguntar é porque ele trocou a Williams pela Lotus em 1988. À época, não entendi. Posteriormente, na década de 90, algumas revistas (nem se falava em internet no Brasil ainda) chegaram a citar que ele foi convidado por Ron Dennis no final de 1987, mas não aceitou o convite, deixando a vaga para Senna.
A Lotus, em 1988, foi um fracasso.
Grande Nelsão, agora é com o Nelsinho para repetir o sucesso do pai!
Obrigado por todas as mensagens!
Mais uma vez, agradeço a vocês por terem entendido o objetivo da lista. Sobre o Piquet: penso que o mais impressionante na sua trajetória foi o início. Nessa época, ele foi contra a família e aprendeu tudo "na marra", com muito esforço e dedicação. Depois que chegou na Europa, o sucesso foi apenas uma conseqüência natural de seu talento.
Essa é para você, Panteneiro:
http://www.f3history.co.uk/Manufacturers/Ralt/Images/Piquet78asmall.jpg
Uma foto do Ralt que Piquet usou na Fórmula 3 Inglesa. O mais engraçado de tudo: o número é 24! Po, Nelsão, que mico hein hehehe...
Grande abraço a todos!
Gustavo Coelho
Olá !!
Gustavo, tal qual já foi dito por alguns colegas, a lista é sua, eu não vou meter a colher... É aquele negócio: opinião é igual a nariz, cada um tem um...
No entanto, gostaria de registrar o seguinte: reconheço que Senna foi um grande campeão, e que, em termos de habilidade, se iguala a Emerson e Piquet, mas eu não o colocaria no topo dessa lista... Reservaria esse lugar para Piquet, que para mim foi um piloto completo...
Acho que o que a mídia criou em torno do nome do Senna é algo que jamais se apagará do consciente coletivo... Acho que agora nem mesmo ela conseguiria apagar essa imagem... Uma vez criado o mito, aniquilá-lo é mais difícil do que mantê-lo vivo...
Repito: Senna foi um grande campeão... O excesso, no entanto, fica por conta dos interesses da mídia... Talvez o Senna seja o herói que o Piquet tenha se recusado a sê-lo...
Na minha família, por exemplo, há pessoas que nunca assistiram uma corrida de F1, nem mesmo pela TV, nunca souberam um nome sequer de um piloto estrangeiro, sempre estiveram alheias às questões do mundo do automobilismo, mas que, por incrível que pareça, sempre que ouvem alguém discutindo sobre F1, se apressam logo em dizer que depois que Ayrton morreu as corridas perderam a graça...
Eu juro que eu nunca entendi isso muito bem...
De qualquer forma, feliz é o Brasil por ter na história o nome de três grandes campeões: Emerson, Senna e Piquet.
Gostei muito dos vídeos. O segundo, então, é muito engraçado... Mas acho que existiam vídeos mais interessantes... Apenas uma crítica, só para não perder a oportunidade... Rssss
É isso aí...
Abçs!!
Robalo,
Sua crítica é sempre bem-vinda! Decidir o melhor entre Senna e Piquet é quase impossível. Coloquei Senna em primeiro nesta lista dos maiores justamente por causa de seu gigantesco carisma, que contagiava quem até não gostava de corridas. Sobre os vídeos: confesso que existem melhores mesmo. Eu quase postei a ultrapassagem de Piquet sobre Senna em Hungarororing, 1986, mas desisti porque já tinha dedicado um grande texto ao assunto aqui:
http://blogf1grandprix.blogspot.com/2007/07/os-10-do-blog-f1-grand-prix-as-dez_17.html
Grande abraço!
Gustavo Coelho
Naum, na minha lista o "outro" ia ser o primeiro msm, rs
Po, contar historia do Piquet eh se preparar pra dar boas risadas! Soh senti falta de alguma historia da epoca de Williams...mas td bem, tem mta informação msm pra colocar...
Quero ver como vai ser o texto do primeiro colocado, rs
Ateh!
Leandro...
tb to ancioso pelo texto do 1. colocado...
hehehehhe
Gustavo como sempre um texto muito bem articulado e divertido de ler. Essa historia do posto de gasolina é impagável!!! O Piquet e as suas malandragens, hein?? Sinto falta de um piloto carioca na F-1 mesmo...
O vídeo da vitória em Jacarepaguá também me deixou nostálgico, infelizmente nunca mais poderemos ver uma corrida de f-1 aqui no Rio, pelo menos eu penso assim. Ah, se eu já tivesse idade na decada de 80!!!!
E o segundo vídeo é tão bom q eu estou baixando agora pelo vdownloader. Vou editar e tirar as partes em que o babaca do Prost bate no Piquet mas vou deixar o Strangers in the night e carona . Essas foram hilárias!!!!!
abs
piquet foi melhor que senna e nunca tirava adversários das corridas
a la nanini na hungri e na la prost 1990
mas eu gosto do senna também mas as vezes cometias erros bobos
cassio
Senna era um grande piloto. Com certeza. Mas sua morte precoce fez com que ele ficasse maior do que realmente era. Senna foi um garoto birrento e presunçoso. Vivia levando puxão de orelha do pessoal da Federação Paulista, porque desde cedo se achava o tal.
Piquet tem até hoje um bom humor de criança travessa. Só é antipático com repórter e paparazzi antipático. Mas sem dúvida é o melhor piloto que já tivemos, sem desmerecer o Emerson que abriu a rota internacional para os que vieram depois.
Se fosse uma votação meu voto iria para Piquet.
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