terça-feira, 14 de agosto de 2007

Os 10+ do Blog F1 Grand Prix: As Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos - Essas ficaram de fora

Foram quatro semanas de contagem até que a lista das Dez Maiores Performances Individuais de Todos os Tempos ficasse completa. Para quem não acompanhou por inteiro ou não lembra a ordem exata, o ranking ficou assim:

AS DEZ MAIORES PERFORMANCES INDIVIDUAIS DE TODOS OS TEMPOS

1. Juan Manuel Fangio - G.P. da Alemanha de 1957
2. Ayrton Senna - G.P. da Europa de 1993
3. Jim Clark - G.P. da Itália de 1967
4. Gilles Villeneuve - G.P. da Espanha de 1981
5. Stirling Moss - G.P. de Mônaco de 1961
6. Nigel Mansell - G.P. da Hungria de 1989
7. Jackie Stewart - G.P. da Alemanha de 1968
8. John Watson - G.P. de Long Beach de 1983
9. Damon Hill - G.P. da Hungria de 1997
10. Michael Schumacher - G.P. da Espanha de 1996

Evidentemente, existiram muitos outros fantásticos desempenhos através da história da Fórmula 1. Por motivos variados, porém, eles acabaram ficando de fora da lista. A seguir, então vamos dar uma passada por mais algumas dessas exibições memoráveis:

Giuseppe Farina - G.P. da Inglaterra de 1950
Na primeira corrida da história da Fórmula 1, Nino Farina faz pole, marca a volta mais rápida e vence a prova de maneira incontestável. Por toda o simbolismo do G.P., aquele que deu início à maior categoria do automobilismo mundial, o desempenho do italiano merece uma menção especial.

Mike Hawthorn - G.P. da França de 1953
No veloz circuito de Reims, Mike Hawthorn conquista a primeira vitória de um inglês na Fórmula 1. Ele interrompe uma série de none triunfos consecutivos de Alberto Ascari, seu companheiro na Ferrari. Além disso, derrota em luta direta as Maserati de Juan Manuel Fangio e Jose Froilan González, que terminam centímetros atrás do inglês.

Stirling Moss - G.P. da Alemanha de 1961
Meses depois da histórica vitória em Mônaco (número cinco da lista), Stirling Moss executa outra obra-prima. Dessa vez, no perigoso e sensacional circuito de Nurburgring. Mais uma vez, o inglês, com uma Lotus inferior, bate os pilotos da Ferrari no braço.

Jacky Ickx - G.P. da Alemanha de 1967
Com um carro de Fórmula 2, Jacky Ickx marca o terceiro tempo nos treinos. Na corrida, saindo alguns segundos depois dos pilotos da categoria principal, chega à quarta posição. Ultrapassa vários pilotos da Fórmula 1 e está prestes a conseguir um resultado fenomenal quando tem problemas de suspensão. Mesmo assim, deixa a sua marca.

Jean-Pierre Beltoise - G.P. de Mônaco de 1972
Em meio ao aguaceiro de Monte Carlo, Jean-Pierre Beltoise, uma magnífica zebra, faz uma exibição perfeita e ganha uma corrida de Fórmula 1 pela primeira e única vez na carreira. Naquele dia, o francês superou os pilotos de Lotus, Tyrrell, McLaren e Ferrari, todos com carros considerados mais fortes. Foi o último triunfo da tradicional B.R.M. na categoria.

Jackie Stewart - G.P. da África do Sul de 1973
Após sofrer um grande acidente nos treinos, Jackie Stewart larga apenas da 16ª posição do grid. Passa seis na primeira volta, três até a terceira, mais quatro até a sexta, chegando à liderança ao abrir o sétimo giro. Até o fim, não perderia mais a ponta.

Emerson Fittipaldi - G.P. do Brasil de 1978
Essa vale mais para nós, brasileiros. Correndo em casa, no finado autódromo de Jacarepaguá, Emerson Fittipaldi leva o Copersucar ao sétimo lugar no grid. Na corrida, conta com a sorte para ir subindo de posição, até chegar ao segundo posto. A torcida tenta secar Carlos Reutemann, gritando "quebra, quebra!" a cada vez que o argentino passa. Não adianta, mas o podium de Emerson é um belíssimo resultado.

Nelson Piquet - G.P. da Hungria de 1986
No travado circuito de Hungaroring, que fazia sua estréia na Fórmula 1, Nelson Piquet ganha após realizar a maior manobra de ultrapassagem de todos os tempos sobre Ayrton Senna. Ele passa por fora, travando os pneus mais de uma vez. Sozinha, a manobra já vale a corrida inteira.

Nigel Mansell - G.P. da Inglaterra de 1987
Em luta direta contra o seu grande rival, Nelson Piquet, Nigel Mansell ganha na frente das eufóricas arquibancadas de Silverstone. O inglês tira uma diferença de trinta segundos após fazer uma parada não programada e ultrapassa o brasileiro a duas voltas do final. Sua gasolina acaba na volta de desaceleração e a torcida invade a pista. É a glória de Mansell.

Jean Alesi - G.P. dos Estados Unidos de 1990
Correndo com uma Tyrrell, Jean Alesi pula de quarto para primeiro logo na largada. Mesmo com o carro inferior, lidera com autoridade por 34 voltas, antes de ser superado por Ayrton Senna. O francês luta, mas acaba tendo de ceder a posição. De qualquer maneira, termina o dia consagrado.

Alain Prost - G.P. do México de 1990
Naquela que foi, talvez, a sua maior de suas 51 vitórias, Alain Prost ganha após largar de 13ª no grid. Vai recuperando-se lentamente até assumir a ponta a nove voltas do final. Foi um dia perfeito para o francês, que ainda viu seu grande rival, Ayrton Senna, quebrar pouco antes da bandeirada.

Ayrton Senna - G.P. do Brasil de 1991
Sofrendo de um grave problema de câmbio, Ayrton Senna é obrigado a pilotar as últimas voltas em Interlagos apenas com a sexta marcha. Sem tirar as mãos do volante, consegue manter um ritmo impressionante. Ele segura Riccardo Patrese e ganha pela primeira vez na frente de sua torcida.

Olivier Panis - G.P. de Mônaco de 1996
Assim como Beltoise em 1972, Olivier Panis vence na chuva de Mônaco. Uma espetacular zebra numa corrida memorável, em que só três carros recebem a bandeirada final. O francês larga de 13º, faz ultrapassagens na pista, troca de pneus biscoito para de seco no momento certo e conta com a sorte para chegar ao primeiro lugar. Foi a última vitória da Ligier na Fórmula 1.

Rubens Barrichello - G.P. da Alemanha de 2000
Triunfo magnífico e emocionante de Rubinho. Largando de 18º do grid, ele chega à quarta posição antes de sua primeira parada. Ajudado por um doido que invade a pista e provoca a entrada do safety car, faz seu último pit stop e volta em terceiro. Quando começa a chover, Barrichello fica na pista e consegue se manter à frente de Mika Hakkinen. Talvez, a maior primeira vitória de um piloto na história.

Michael Schumacher - G.P. do Brasil de 2006
Na derradeira corrida de sua genial carreira, Michael Schumacher sofre um furo de pneu e cai para último. Então, começa uma recuperação sensacional que o leva ao quarto lugar. Com direito a 17 ultrapassagens no total, incluindo uma antológica sobre Kimi Raikkonen.

A partir de amanhã, o Blog começa a sua nova lista: os Dez Maiores Duelos da História. Tema escolhido por enquete, vai falar de disputas memoráveis e emocionantes que ficaram na história da Fórmula 1. Alguém já tem favorito?

Nessa terça, ao longo do dia, o Blog volta comentando as notícias mais recentes do mundo do automobilismo. Até mais tarde!

11 comentários:

Anônimo disse...

Eu votei na dos Erros Constrangedores, adoro essas coisa kkkk, mas essa lista dos duelos também vai ser legal. Ficou muito boa a das performances e essas agora que voce falou também. Acho pessoalmente que a do Rubinho tinha que ter entrado, mas tudo bem. A lista dos Erros voce vai fazer blog?

Anônimo disse...

ih essa dos duelos vai ser maneira mas já eh barbada. Vai dar arnoux x villeneuve na cabela né não?

Blog F1 Grand Prix disse...

Daniel,

Logo depois da lista dos Dez Duelos, o próximo assunto serão os Dez Erros Constrangedores. Obrigado pelos elogios!

Grande abraço!

Blog F1 Grand Prix disse...

Tiago,

Vamos esperar para ver, mas certamente Villeneuve x Arnoux estará nas primeiras posições.

Grande abraço!

Felipe Maciel disse...

Eu to com o Thiago, já me arrisco a dizer que vai ser o primeiro...

Italo Augusto disse...

Blog,

no meu blog, esta tendo uma votação para qual será meu próximo relato.
vê se apzrece por lá!
ABCS

Votei nos acidentes, hahhahahha

Anônimo disse...

Belo levantamento. Será que dava para incluit r a corrioda do ALonso no ano passado na Hungria ????
SEnna e fangio, perfeito no top!

Anônimo disse...

Que tal o regresso do Lauda às pistas, depois do seu accidente do Nürburgring, em 76, com as mãos e a cara queimadas, os pulmões meio-destuidos, sem pálpebras, com uma única orelha, sangue a escoar das feridas e envolto na animosidade até do próprio Enzo Ferrari?

Apesar da ruína física e de um medo de morte por estar a correr novamente, esse pedacinho grelhado não só levou o seu carro até ao fim, como também conseguiu conquistar o 4o lugar do GP e só deixou escapar o campeonato na derradeira prova da temporada... por 1 único ponto.

Esse, sim senhor, é para mim o maior feito da história da F1. Vitórias e títulos? Esquece!...

Anônimo disse...

Po Blog, faltou Monaco 84 com show de Senna e Bellof! Ainda por cima são 2 pilotos com grandes performances!
queria ter votado nos acidentes, mas já acabou a votação (tá vendo, eu já to todo ocupado com faculdade, rs).

Blog F1 Grand Prix disse...

Leandro e Xavier,

Sabia que ia acabar esquecendo de alguém! De fato, ter esquecido Lauda em Monza/1976 e Bellof em Mônaco/1984 foi imperdoável.

Não coloquei a exibição de Senna em Mônaco/1984 porque optei pela de Interlagos/1991.

Como só indiquei uma performance de cada piloto, aquela corrida histórica com a Toleman no Principado acabou ficando de fora.

Grande abraço para vocês!

Anônimo disse...

DEpois me mande o link do post da corrida do schucmaher em 2006 no BRasil. Estou escrevendo sobre o carro dele.