Continuamos, hoje, a última contagem da seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix. O escolhido de hoje é garantia de bastante polêmica. Será que ele merece realmente uma posição de destaque no ranking? Vamos conferir:
10. Gil de Ferran
9. Christian Heins
8. Ingo Hoffamann
7. Felipe Massa
6. José Carlos Pace
QUINTO COLOCADO - Rubens Barrichello
Imaginem a seguinte situação. Você é um jovem de 22 anos, que acaba de chegar à Fórmula 1 e mal se adaptou à categoria. Já conseguiu alguns resultados de relevo, mas está longe de ser considerado um piloto de ponta. Sua evolução, porém, é constante, e tudo leva a crer que o futuro será glorioso. Então, o principal ídolo do esporte em seu país morre de forma trágica, e tudo, tudo, cai em cima da sua cabeça.
Em 1994, Rubens Barrichello ainda era quase um novato na Fórmula 1. Considerando um piloto de grande potencial, Rubinho viu o rumo de sua carreira mudar dramaticamente com a morte de Ayrton Senna. A partir dali, ele tornou-se a solitária esperança do Brasil na categoria, sofrendo uma pressão sufocante não só do público - mas também da imprensa - para conseguir grandes resultados o mais rápido possível.
O progresso foi lento, e as críticas, massacrantes. Apesar disso, Rubinho nunca reclamou da responsabilidade que caíra sobre os seus ombros. Seu mérito é justamente esse: durante um longo período - de 1994 a 2002 - foi ele quem "segurou o bastão". Não fosse Rubinho, e o interesse pelas competições automobilísticas talvez tivesse praticamente cessado no Brasil. É verdade que as suas atuações nem sempre foram de encher os olhos. Mas, pelo menos, ele estava ali...
A carreira de Rubens Barrichello começou muito cedo. Um mostro do kartismo brasileiro, ele foi pentacampeão paulista e brasileiro, sempre rivalizando com Christian Fittipaldi. Além disso, ainda conquistou o título sul-americano de 1986, derrotando um certo Pablo Montoya, cujo filho - Juan Pablo - ainda daria muito o que falar. Aos 16 anos, com uma autorização especial por conta da pouca idade, Rubinho estreou na sua primeira categoria de monoposto: a Fórmula Ford.
Um lance de sorte ajudou Rubinho nesse momento. Ele só tinha dinheiro para comprar um F-Ford usado, e foi isso que fez. O carro não tinha nenhuma capacidade para vencer corridas. Mas, antes da primeira corrida de Rubinho, o F-Ford inexplicavelmente caiu do caminhão que transportava os equipamentos, e ficou inutilizado. A direção da categoria, então, precisou comprar um modelo novo para Rubinho. Com o carro zero-bala, ele foi terceiro no campeonato de 1989.
9. Christian Heins
8. Ingo Hoffamann
7. Felipe Massa
6. José Carlos Pace
QUINTO COLOCADO - Rubens Barrichello
Imaginem a seguinte situação. Você é um jovem de 22 anos, que acaba de chegar à Fórmula 1 e mal se adaptou à categoria. Já conseguiu alguns resultados de relevo, mas está longe de ser considerado um piloto de ponta. Sua evolução, porém, é constante, e tudo leva a crer que o futuro será glorioso. Então, o principal ídolo do esporte em seu país morre de forma trágica, e tudo, tudo, cai em cima da sua cabeça.
Em 1994, Rubens Barrichello ainda era quase um novato na Fórmula 1. Considerando um piloto de grande potencial, Rubinho viu o rumo de sua carreira mudar dramaticamente com a morte de Ayrton Senna. A partir dali, ele tornou-se a solitária esperança do Brasil na categoria, sofrendo uma pressão sufocante não só do público - mas também da imprensa - para conseguir grandes resultados o mais rápido possível.
O progresso foi lento, e as críticas, massacrantes. Apesar disso, Rubinho nunca reclamou da responsabilidade que caíra sobre os seus ombros. Seu mérito é justamente esse: durante um longo período - de 1994 a 2002 - foi ele quem "segurou o bastão". Não fosse Rubinho, e o interesse pelas competições automobilísticas talvez tivesse praticamente cessado no Brasil. É verdade que as suas atuações nem sempre foram de encher os olhos. Mas, pelo menos, ele estava ali...
A carreira de Rubens Barrichello começou muito cedo. Um mostro do kartismo brasileiro, ele foi pentacampeão paulista e brasileiro, sempre rivalizando com Christian Fittipaldi. Além disso, ainda conquistou o título sul-americano de 1986, derrotando um certo Pablo Montoya, cujo filho - Juan Pablo - ainda daria muito o que falar. Aos 16 anos, com uma autorização especial por conta da pouca idade, Rubinho estreou na sua primeira categoria de monoposto: a Fórmula Ford.
Um lance de sorte ajudou Rubinho nesse momento. Ele só tinha dinheiro para comprar um F-Ford usado, e foi isso que fez. O carro não tinha nenhuma capacidade para vencer corridas. Mas, antes da primeira corrida de Rubinho, o F-Ford inexplicavelmente caiu do caminhão que transportava os equipamentos, e ficou inutilizado. A direção da categoria, então, precisou comprar um modelo novo para Rubinho. Com o carro zero-bala, ele foi terceiro no campeonato de 1989.
No ano seguinte, Rubinho foi para a Europa. Logo de cara, levou o título da Fórmula Opel. Em 1991, outro troféu: o da Fórmula 3 Inglesa, derrotando o escocês David Coulthard. Aos 19 anos de idade, Rubinho recebeu sondagens da equipes da Fórmula 1 pela primeira vez. Achando-se muito jovem, porém, ele optou por disputar a Fórmula 3000 em 1992. Seu carro não era o melhor do pelotão, mas Rubinho pontuou em nove das dez corridas, e fechou o certame em terceiro.
Rubinho só não marcou pontos na etapa de Pergusa, onde sofreu uma série de infortúnios. Ele ficou sem freios, e colidiu com um guincho que havia entrado na pista. A violência do impacto foi tão grande que o capacete de Rubinho rachou. Em seguida, outro susto: a ambulância que o levava simplesmente bateu no meio do caminho. Pensa que acabou? Ainda não: ao chegar no hospital, Rubinho notou que os "pacientes" usavam um uniforme estranho. É que ele precisou ser tratado no Hospital Penitenciário da cidade, o mais próximo da pista...
Com os bons desempenhos, Rubinho assina com a Jordan para 1993. Finalmente, chegara a hora de sua estréia na Fórmula 1. Logo na sua terceira corrida, um desempenho inesquecível: em meio ao dilúvio de Donington, Rubinho está prestes a terminar em segundo, atrás de seu grande ídolo Ayrton Senna, quando quebra a poucas voltas do fim. O resto do ano foi um calvário, mas Rubinho escapa de fechar a temporada zerado ao completar num magnífico quinto no Japão.
O ano de 1994 começa de maneira sensacional. Rubinho é quarto no Brasil, e terceiro no G.P. do Pacífico, conseguindo seu primeiro podium. Mas aí tudo dá errado em San Marino: na sexta, Rubinho sofre o acidente mais grave de sua carreira, passando perto da morte. Ele sobrevive, mas seu amigo Ayrton Senna não tem a mesma sorte no domingo. Dali em diante, Rubinho estaria completamente sozinho...
Rubinho termina 1994 com 19 pontos e uma pole, na Bélgica. As coisas não melhoram em 1995: ele soma apenas 11 pontos, apesar de conseguir um ótimo segundo no Canadá. Rubinho chega perto de assinar com a Ferrari, mas perde a disputa para o seu companheiro na Jordan, Eddie Irvine. A solução é ficar mais um ano na equipe inglesa, somando 14 pontos em 1996. Na temporada seguinte, Rubinho desiste da Jordan e acerta com a novata Stewart, onde ficaria nos próximos três anos.
O início é difícil: ele quebra em 14 das 17 provas de 1997, mas faz um sensacional segundo em Mônaco, numa corrida marcada pela chuva. Em 1998, Rubinho marca apenas cinco pontos. Ninguém espera nada dele e da Stewart em 1999, mas aí vem a reação. Num ano iluminado, Rubinho marca 21 pontos, termina três vezes no podium e crava uma pole na França. Ele tem duas opções para o ano 2000: McLaren ou Ferrari. Deixando-se levar pelo emocional, Rubinho assina com a equipe vermelha.
A disputa com Michael Schumacher é desigual, com o alemão levando a melhor na maioria das vezes. Mesmo andando perto de Schumi, Rubinho chega ao ponto mais baixo de sua carreira (alguém lembra do hit "Sempre atrás do alemão?"). A virada vem num emocionante G.P. da Alemanha. Rubinho larga apenas de 18º, mas faz a corrida de sua vida. Contando com a sorte e uma estratégia genial, ele finalmente vence pela primeira vez na Fórmula 1. Naquele dia, todo o paddock da Fórmula 1 comemorou.
Rubinho termina em quarto em 2000, melhora para terceiro em 2001 e leva o vice-campeonato em 2002. Na seqüência, é quarto em 2003, vice de novo em 2004 e oitavo em 2005. No mesmo período, seu parceiro Schumacher emplaca cinco títulos consecutivos, batendo quase todos os recordes da Fórmula 1. Rubinho chega a nove vitórias e 61 podiuns, mas jamais consegue rivalizar com Schumi. Em 104 corridas, Rubinho larga na frente do alemão em apenas 25 oportunidades.
A mudança para a Honda em 2006 representa, para Rubinho, a última tentativa de disputar o título. Infelizmente, após um primeiro ano promissor, a equipe japonesa caiu numa crise terrível em 2007. Rubinho marca 30 pontos em 2006, mas sai zerado de 2007. Ao mesmo tempo, uma nova geração do automobilismo brasileiro - liderada por Felipe Massa e Nelsinho Piquet - parece pronta para tomar o lugar de Rubinho como protagonistas da Fórmula 1.
No ano que vem, Rubinho deve quebrar o recorde de participações em Grandes Prêmios - pertencente ao italiano Riccardo Patrese - e inscrever definitivamente seu nome na história da Fórmula 1. Não se enganem: a marca é, sim, bastante significativa. Embora garanta não pensar em aposentadoria, Rubinho vê seu ciclo na Fórmula 1 começar a se encerrar. Mesmo que nunca tenha conseguido um título, porém, ele pode ter a certeza de que cumpriu - e muito bem - o seu papel.
Fora das pistas, vale mencionar que Rubinho comanda - ao lado do amigo Tony Kanaan - o Instituto Barrichello-Kanaan, uma entidade que promove atividades sociais em áreas como Esporte, Educação e Terceira Idade. A iniciativa é apenas mais uma prova do caráter de Rubinho. Um sujeito que, apesar de todos os tropeços e injustiças sofridas ao longo de sua trajetória, nunca fugiu de sua responsabilidade. Por isso, tem lugar garantido em qualquer lista dos maiores pilotos brasileiros da história.
Pela carreira muito vitoriosa nas categorias de base, que inclui várias conquistas no kart e títulos na Fórmula Opel e na Fórmula 3 Inglesa, pelo longo período que conseguiu permanecer na Fórmula 1 - construindo um expressivo retrospecto de nove vitórias, 61 podiuns e 519 pontos em 253 corridas - e, principalmente, por ter tido o mérito de representar, sozinho, o Brasil durante todo esse tempo, Rubens Barrichelo leva o quinto lugar na lista dos Dez Maiores Pilotos Brasileiros da História.
O vídeo em homenagem a Rubinho não poderia ser outro. As imagens a seguir são do fim do Grande Prêmio da Alemanha de 2000, quando ele conquistou sua primeira vitória de maneira espetacular. A narração é de Galvão Bueno:
A seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix volta na próxima terça, com o número quatro da nossa lista. E hoje, ao longo do dia, comentários sobre as principais notícias do mundo da velocidade. Até mais!
Crédito das fotos (na ordem):
A disputa com Michael Schumacher é desigual, com o alemão levando a melhor na maioria das vezes. Mesmo andando perto de Schumi, Rubinho chega ao ponto mais baixo de sua carreira (alguém lembra do hit "Sempre atrás do alemão?"). A virada vem num emocionante G.P. da Alemanha. Rubinho larga apenas de 18º, mas faz a corrida de sua vida. Contando com a sorte e uma estratégia genial, ele finalmente vence pela primeira vez na Fórmula 1. Naquele dia, todo o paddock da Fórmula 1 comemorou.
Rubinho termina em quarto em 2000, melhora para terceiro em 2001 e leva o vice-campeonato em 2002. Na seqüência, é quarto em 2003, vice de novo em 2004 e oitavo em 2005. No mesmo período, seu parceiro Schumacher emplaca cinco títulos consecutivos, batendo quase todos os recordes da Fórmula 1. Rubinho chega a nove vitórias e 61 podiuns, mas jamais consegue rivalizar com Schumi. Em 104 corridas, Rubinho larga na frente do alemão em apenas 25 oportunidades.
A mudança para a Honda em 2006 representa, para Rubinho, a última tentativa de disputar o título. Infelizmente, após um primeiro ano promissor, a equipe japonesa caiu numa crise terrível em 2007. Rubinho marca 30 pontos em 2006, mas sai zerado de 2007. Ao mesmo tempo, uma nova geração do automobilismo brasileiro - liderada por Felipe Massa e Nelsinho Piquet - parece pronta para tomar o lugar de Rubinho como protagonistas da Fórmula 1.
No ano que vem, Rubinho deve quebrar o recorde de participações em Grandes Prêmios - pertencente ao italiano Riccardo Patrese - e inscrever definitivamente seu nome na história da Fórmula 1. Não se enganem: a marca é, sim, bastante significativa. Embora garanta não pensar em aposentadoria, Rubinho vê seu ciclo na Fórmula 1 começar a se encerrar. Mesmo que nunca tenha conseguido um título, porém, ele pode ter a certeza de que cumpriu - e muito bem - o seu papel.
Fora das pistas, vale mencionar que Rubinho comanda - ao lado do amigo Tony Kanaan - o Instituto Barrichello-Kanaan, uma entidade que promove atividades sociais em áreas como Esporte, Educação e Terceira Idade. A iniciativa é apenas mais uma prova do caráter de Rubinho. Um sujeito que, apesar de todos os tropeços e injustiças sofridas ao longo de sua trajetória, nunca fugiu de sua responsabilidade. Por isso, tem lugar garantido em qualquer lista dos maiores pilotos brasileiros da história.
Pela carreira muito vitoriosa nas categorias de base, que inclui várias conquistas no kart e títulos na Fórmula Opel e na Fórmula 3 Inglesa, pelo longo período que conseguiu permanecer na Fórmula 1 - construindo um expressivo retrospecto de nove vitórias, 61 podiuns e 519 pontos em 253 corridas - e, principalmente, por ter tido o mérito de representar, sozinho, o Brasil durante todo esse tempo, Rubens Barrichelo leva o quinto lugar na lista dos Dez Maiores Pilotos Brasileiros da História.
O vídeo em homenagem a Rubinho não poderia ser outro. As imagens a seguir são do fim do Grande Prêmio da Alemanha de 2000, quando ele conquistou sua primeira vitória de maneira espetacular. A narração é de Galvão Bueno:
A seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix volta na próxima terça, com o número quatro da nossa lista. E hoje, ao longo do dia, comentários sobre as principais notícias do mundo da velocidade. Até mais!
Crédito das fotos (na ordem):
10 comentários:
Tem muita gente que não gosta do Rubinho por vários motivos mas ele não podia faltar mesmo na lista, tenho de ficar aqui dar o meu apoio a ele porque eu acho que ele merece sim, agora não sei quem é o quatro da lista, falta Emerson, Piquet e Senna, mas o Rubinho poderia ter ficado até mais na frente, em quarto na minha opinião.
O Rubens lá e eu aqui defendendo-o contra Deus e o mundo. Desde que o Casseta e Planeta começou com aquela história do "pé de chinelo" o legal foi desmoralizar e subestimar o Barrichello. Em quantas discussões eu não me meti por causa dele, carah?
Você está certíssimo, Gustavo. Quando o Senna morreu eu dava meus primeiros passos de consciência automobilística, primeiros mesmo, e não há dúvidas que minha atenção/torcida se voltava ao único brasileiro do grid. Nas décadas anteriores sobrava pra quem torcer, o Brasil fazia uma curva ascendente até a morte do Senna, a F1 não podia ser mais popular. Sem o Rubinho, após 1994 o ostracismo talvez fosse completo.
Excelente texto. Espero ser surpreendidono top 4, han?!
Abração
Grande Burrinho !!!!! he he... eu sempre torci pelo Barrica, teve um dia que ele fez pódio ainda pela Stwart que eu vibrei muito.
Agora em 1994 tinha também o Chrstian Fittipaldi, não sei porque toda as responsabilidade deveria cair sobre ele quando o Senna se foi.
Tenho centenas de motivos e argumentos pra criticar o Rubinho pq vi sua carreira na F1 transformar-se de grande esperança em quase fracasso. Não sou seu fã, longe disso, mas como disse "quase fracasso" pq pilotar uma Ferrari correndo contra um alemão genio, Dick vigarista e quase dono da equipe e ainda carregar nas costas o peso de substuiur um idolo, não é facil! Teve muita falta de sorte e tb um pouco de comodismo e falta de arrojo.
Lembro-me de certa vez ele ter feito tempos melhores na Ferrari e o alemão exigir q trocassem os acertos dos carros pra correr com os dele. Merece sim este 5º lugar e até torço pra ele ainda ser campeão! Pena q quase impossivel!
Rapaz, quando vi que o post já estava no ar, confesso que deu um frio na espinha, mesmo estando um calor daqueles aqui no Rio. Desci lentamente o post pedindo a Deus que aparecesse o Rubinho na 5ª posição.
Seria uma insanidade da sua parte não reservar os 4 postos a seguir para Landi, Senna, Piquet e ‘Emmo’. Felizmente, respirei aliviado e me concentrei no texto.
Sempre bem sensato na sua análise, você me levou a aceitar que o Rubinho integre sua lista dos 10+, não só pelo histórico do piloto, mas, principalmente por não lembrar de outro piloto que pudesse fazê-lo. Seria injusto não lembrar de Rubens, depois de tanto tempo na F1. Porém, 5° lugar é muuuuuito para ele.
Apesar de ter torcido fervorosamente pelo Rubens durante o início da carreira, em nenhum momento ele me passou a impressão de ser um piloto campeão.
Vai ficar lembrado como piloto recordista de GPs? Vai, claro. Mas é muito pouco para quem, um dia, recebeu todo o apoio do povo brasileiro (a pressão que você se refere foi devido à seqüência de maus resultados).
O piloto para quem eu torcia fez isso com o Schummy:
http://br.youtube.com/watch?v=vLR8L_QEPrk
Depois, justamente contra o próprio Schumacher, fez isso: uma frustração ou decepção, sei lá qual palavra usar:
http://br.youtube.com/watch?v=gdzu-fqrWxQ&feature=related
A seguir a explicação do inexplicado:
http://br.youtube.com/watch?v=RS6ToUCbvZ0&feature=related
Abraços e desculpe pela extensão do texto.
Muito justo na minha opinião, não conheço muito a vida do Pace ou do Ingo pra julgar mas acho que o Rubinho em quinto não é exagero não!
A princípio, muito bom o texto a respeito da carreira do Rubinho.
Partindo direto pra questão, acredito que o piloto poderia figurar na lista como 4º colocado. Particularmente, eu não consigo imaginar qual outro piloto ficaria melhor nesta posição.
Depois da morte do Ayrton, muitos brasileiros transferiram para o Rubinho, injustamente, uma responsabilidade que, até onde eu sei, ele nunca assumiu publicamente. Uma responsabilidade absurda, não simplesmente pelo fato de ter de ocupar um vazio deixado pelo tricampeão morto, mas sim porque em automobilismo ninguém substitui ninguém... Cada piloto é único, cada piloto uma época, cada piloto uma situação... Assim como Piquet não conseguiu substituir o Emerson, da mesma forma o Senna não conseguiu substituir o Piquet...
Apesar de ser um profissional respeitado no exterior, aqui no Brasil, por sua vez, muitas pessoas procuram manter viva a imagem do Rubinho como 2º piloto... Eternamente 2º piloto. Para mim, no entanto, na história da F1, ele foi o único 2º piloto que “TIRAVA” o pé para o 1º passar... (e todos nós sabemos o porquê...). Essa é a imagem que guardo do Barrica!
Muito show o vídeo da primeira vitória do Barrica, na Alemanha, em 2000.
Abçs!!!!!
Justissima essa posição pro Rubinho. Quando naum era mto fã de F-1, falava mto mal do Rubinho ateh pq era influenciado pelo Casseta e Planeta q acabou com a imagem dele (pra vc ver, ateh hhje faço umas piadinhas) e tb pela minha mãe, q espera um novo Senna ateh hje. Dpois eu vi q era um kra a ser respeitado, tah certo q errou em algumas coisas na carreira, mas como vc msm colocou, assumir de uma hora pra outra a condição de principal piloto brasileiro naum eh nada facil; mas merece mto respeito, inclusive por classicas atuações de Stewart ainda e ateh msm na Ferrari. Tem msm uns pilotos brasileiros q foram ruins, mas do Rubinho naum se pode falar isso
Ateh!
Obrigado por todas as mensagens!
Falha minha não ter comentado o episório da Áustria, em 2002. Eu realmente devia ter falado disso. A princípio, acho que o Rubinho errou feio ao abrir para o Schumi, embora dê para entender os seus motivos. Fico esperando o tal livro que o Rubinho pretende lançar, onde ele promete explicar tudo o que acontecia nos bastidores da Ferrari. Só aí vai dar para entender se o Rubinho agiu certo mesmo ao deixar o Schumi passar...
Grande abraço!
Gustavo Coelho
Não acho que ele errou em abrir passagem pro Schumacher.. achei ele MUITO profissional e principalmente inteligente, pq se fosse qualquer Irvine da vida teria dado passagem antes e não na reta principal, mostrando ao mundo o que a Ferrari fazia com ele. O que me deixa triste é que o barrichello não teve uma carreira bem gerenciado, um bom empresário, como o Massa por exemplo. Era pro Barrichello ter ido pra Benetton se não me engano em 96, o contrato "verbal" já estava confirmado, mas no dia antes a Benetton assinou com o Berger, por ele falar alemão. Era pra ele ter ido pra Mclaren tb nessa época, mas acabou não dando certo tb... fora a ida dele pra fraca Stewart, ficar 4 anos na HORRÍVEL Jordan que mesmo assim ele pontuava todo ano, conseguindo pódiuns, pole, etc... e sempre dando pau nos seus companheiros de equipe (Capelli, Brundle,Irvine,Magnussen,Herbert,etc).
Resumindo: o que realmente me irrita é aqueles que se julgam os sabe-tudo acompanhando F1 apenas por Casseta e Planeta e através do jornal de segunda feira, sem saber nada. Sou fan assumido do Barrichello, meu piloto favorito, disparado.
Corridas como a de Montreal(2º)e Spa(pole)com a Jordan não podem ser esquecidas, principalmente a de Donington Park em 93, que Senna ultrapassou uns 5 na primeira volta e o Barrichello pulou de décimo e cacetada para 4º lugar, e como sempre o carro quebra. Mônaco 97 com um segundo lugar com aquela horrível Stewart, a pole dele na França em 99 juntamente com o X em um tal de Schumacher guiando Ferrari. A primeira vitória em 2000, as magníficas vitórias dele em Silverstone e Suzuka em 2003, que se não fosse essa vitória o Schumacher perderia o título pro Raikkonen, que nessa corrida terminou em 2º e a 1 ou 2 pontos do alemão. 2 vitórias em monza, etc...
Pra mim o Barrichello só é inferior a Senna e Piquet. Ao Fittipaldi olhe lá...
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