terça-feira, 10 de julho de 2007

Simplesmente Spa

Ele está de volta. O maior circuito da Fórmula 1 moderna voltou a receber, hoje, carros da categoria máxima do automobilismo mundial. Pela primeira vez desde o Grande Prêmio da Bélgica de 2005, Spa-Francorchamps está no centro das atenções.

Todas as onze equipes da Fórmula 1 treinaram nesta terça. Nenhuma delas ia perder a festa, não é mesmo? E os pilotos aproveitaram para andar bastante. Lewis Hamilton, por exemplo, deu 81 voltas. Em Spa, isso representam quase dois Grandes Prêmios inteiros.

O inglês foi, também, o mais rápido do dia. Robert Kubica veio a seguir, com Felipe Massa, Ralf Schumacher e Nelsinho Piquet completando os cinco primeiros. Como era de se esperar, o filho de Nelsão testou pela Renault e não pela Williams, como alguns rumores bobocas quiseram insinuar.

Pela Spyker, que demitiu hoje Christijan Albers, andou o também holandês Giedo van der Garde. Ele é um dos candidatos à vaga aberta na equipe, e possui o meu apoio particular. Muito mais pelo nome, que acho muito maneiro. Van-der-Garde. É sonoro, sabe? Será que o Galvão vai conseguir falar?

Nada, porém, é definido. Outro postulante ao cockpit da Sypker, Christian Klien, treinou pela Honda e não passou de décimo, ou seja, penúltimo. A fase da equipe japonesa realmente não é das melhores.

A seguir, os tempos dos testes coletivos de hoje:

1. Lewis Hamilton/Inglaterra/McLaren, 1min46s613 - 81 voltas
2. Robert Kubica/Polônia/BMW Sauber, 1min47s059 - 80 voltas
3. Felipe Massa/Brasil/Ferrari, 1min47s469 - 63 voltas
4. Ralf Schumacher/Alemanha/Toyota, 1min47s787 - 69 voltas
5. Nelsinho Piquet/Brasil/Renault, 1min47s997 - 50 voltas
6. David Coulthard/Escócia/Red Bull-Renault, 1min48s243 - 53 voltas
7. Nico Rosberg/Alemanha/Williams, 1min48s287 - 64 voltas
8. Vitantonio Liuzzi/Itália/Toro Rosso-Ferrari, 1min49s179 - 63 voltas
9. James Rossiter/Inglaterra/Super Aguri, 1min49s228 - 60 voltas
10. Christian Klien/Áustria/Honda, 1min49s419 - 63 voltas
11. Giedo van de Garde/Holanda/Spyker, 1min49s712 - 53 voltas

Foram três bandeiras vermelhas no total. Nelsinho Piquet teve problemas na parte da manhã na entrada dos boxes. Mais tarde, David Coulthard parou com o câmbio quebrado. Por fim, Vitantonio Liuzzi perdeu partes do carro na pista e causou a última interrupção.

Nico Rosberg e Robert Kubica elogiaram muito a nova configuração do circuito belga. Para eles, Spa agora possui ainda mais pontos de ultrapassagem após a alteração na chicane Bus Stop. Os dois ainda gostaram das mudanças na La Source e da substituição da brita por asfalto na área de escape.

O único problema apontado foi a entrada dos boxes, que possui, segundo Nico e Kubica, um "ponto cego". Amanhã, Spa volta a receber as equipes e a principal atração será o francês Sebastien Bourdais, tri-campeão da ChampCar e vice-líder da temporada deste ano da categoria. Ele vai andar pela Toro Rosso.
Depois deste post, o Blog pára por hoje. Nesta quarta, voltamos com a seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix e o número 3 da lista das Dez Maiores Manobras de Ultrapassagem de Todos os Tempos. Nos vemos amanhã!

7 comentários:

Anônimo disse...

Belo post! Bom saber que a pista antiga de Spa ainda existe.

Anônimo disse...

foi nessa pista que teve aquela batidona na chuva que quase todo mundo bateu né?

Blog F1 Grand Prix disse...

Anônimo,

Sim, foi em Spa, na corrida 1998. Eddie Irvine tocou David Coulthard, que rodou e ficou atravessado na pista. Todos os pilotos que vinham atrás bateram.

Só escaparam Mika Hakkinen, Michael Schumacher, Jacques Villeneuve, Giancarlo Fisichella e Damon Hill. Os outros 17 pilotos estiveram envolvidos de alguma forma.

Grande abraço!

Gustavo Castro disse...

Pista fantástica essa. Fez falta na temporada passada. E torcer para o Kimi vencer, e Hamilton ter problemas.

Um abraço

Marcog "unoturbo" Oliveira disse...

Olá, obrigado pela visita. Muito legal seu blog, gostei pacas das fotos. Parabéns pelo trabalho !

Anônimo disse...

Gustavo, essa era a pista favorita de Ayrton Senna (pelo menos o traçado na época em que ele competia), quando os pilotos de fato manobravam e tinham que tomar decisões em fração de segundos, ao contrário de hoje, em que os comandos determinam o que fazer. Senna sentia prazer porque a pista era seletiva, apesar dos riscos (ou por causa). Pra mim Spa sempre lembrará Senna. Abraço.

Felipe Maciel disse...

Essa nova entrada dos boxes vai dar confusão. Aliás, é só isso que a FIA sabe fazer.