terça-feira, 24 de julho de 2007

MotoGP também tem sua silly season

Não é só na Fórmula 1 que o mercado de pilotos anda agitado. Na principal categoria do motociclismo mundial, as equipes já se movimentam para fechar suas duplas – ou, dependendo, até trincas - para a temporada de 2008.

A primeira mudança confirmada envolve o norte-americano John Hopkins (à esquerda). O piloto da Suzuku vem fazendo, ao lado do companheiro Chris Vermeulen, uma ótima temporada neste ano. Mas está de saída para a Kawasaki.

Uma escolha um tanto arriscada, visto que as motos verdinhas ainda não chegaram ao nível da Suzuki que Hopkins pilota atualmente. Trata-se, portanto, de uma aposta para o futuro. Pelo menos no curto-prazo, as possibilidades de vitória para o norte-americano ao lado da Kawasaki são remotas.

Em sua nova equipe, Hopkins é a única certeza. Não se sabe nem quantas serão as motos verdinhas no ano que vem: o time poderá ter uma dupla ou uma trinca. Os principais candidatos à(s) vaga(s) são os atuais pilotos Randy de Puniet e Anthony West. Além deles, aparece o nome de Roger Lee Hayden, irmão do atual campeão Nicky.

Outra novidade já noticiada é a ida de Marco Melandri (à direita) para a Ducati. O italiano, atualmente na Honda Grenesi, será o novo companheiro do líder do campeonato deste ano, Casey Stoner. Uma tarefa ingrata, ainda mais se o australiano mantiver sua excelente forma no ano que vem.

Loris Capirossi (à esquerda), que havia sido contratado como primeiro piloto da Ducati antes de começar a ser seguidamente batido por Stoner, ainda não sabe seu destino na próxima temporada. As especulações falam em uma mudança para a Suzuki, onde correria ao lado de Chris Vermeulen, para substituir John Hopkins.

Existe, até, a possibilidade da permanência de Loris caso a Ducati resolva correr com três motos. Essa chance, porém, parece-me menos plausível. Com Stoner e Melandri, a fábrica italiana já teria uma dupla muito forte. Capirossi viria a acrescentar muito pouco. E, se levarmos em conta seu desempenho neste ano, ele não merece ter seu contrato renovado.

Na Yamaha, Valentino Rossi está confirmadíssimo, e seu companheiro de equipe deve ser o atual líder das 250cc, Jorge Lorenzo. Colin Edwards, segundo piloto do time neste ano, não permanece. Seu destino ainda é desconhecido,

A vitória no G.P. da Alemanha aliviou um pouco a pressão sobre Daniel Pedrosa (à direita) na Honda. O espanhol, porém, ainda não tem sua permanência garantida no time japonês no ano que vem. O outro piloto da equipe, Nicky Hayden, também não sabe se continua.

No meio de toda a confusão, Alexandre Barros tenta renovar seu contrato com a Pramac D’Antin, equipe-satélite da Ducati. O brasileiro já conseguiu o melhor resultado da história do time neste ano – um terceiro lugar – e provavelmente assinará um novo compromisso. Um reconhecimento merecido.

Depois da última corrida, nos Estados Unidos, a MotoGP entrou num pequeno recesso até o próximo G.P., na República Checa. Neste intervalo, é provável que muitas destas indefinições sejam esclarecidas. Só resta, a nós, esperar.

3 comentários:

Anônimo disse...

o rossi não vai mais para ferrari não? ahhh

Italo Augusto disse...

Rossi continua na Yamaha? nossa, tava crente que le ia pra Honda.
Emprego de Pedrosa, Capirossi e Melandri ameaçados não é mais novidade, aí pinta o irmão do Hayden. Vamos ver.

Anônimo disse...

Uma pena que o grande Barros não vai ter uma moto competitiva ano que vem. Mas o que importa é que ele é brasileiro e não desiste nunca, que nem o Barrichello.