O heptacampeão mundial confirmou, hoje, presença na edição 2007 da Corrida dos Campeões. O evento reúne pilotos de várias categorias do automobilismo mundial em uma pista curta, geralmente dentro de um super complexo. Eles vão se enfrentando dois a dois, em sistema mata-mata, até que se tenha um vencedor.
O ilustre aposentado, alías, já participou da edição de 2004 (quando contou errado o número de voltas em uma das corridas e parou antes do tempo). Na realidade, Schumi quer usar a ocasião para divulgar o Instituto de Doenças Cerebrais e de Medula, do qual ele é um dos fundadores. Nada melhor, então, do que reunir os melhores pilotos do mundo, certo?
É aí que entra Hamilton. O inglês, que já manifestou interesse em participar, seria a principal atração, além do próprio Schumacher. Tirando isso, Lewis estaria correndo em casa, o que certamente garantiria - alguém duvida? - lotação máxima em Wembley.
Enquanto Schumi vive uma tranqüila vida de heptacampeão retirado das pistas, o inglês vai causando frisson por onde passa. Hoje, ao fazer uma exibição, danificou o kart que ele mesmo havia leiloado pela Internet. Não é, entretanto, caso para o comprador pedir desconto. Mais difícil do que ter uma carrinho que pertenceu a Lewis, é ter um que foi batido por ele. Isso sim é coisa rara.
Na possibilidade de um eventual tira-teima entre Lewis e Schumi, alguém se arriscaria a fazer uma aposta? Pois eu vou de Lewis. Nada contra o alemão, o melhor piloto que vi correr (calma gente, antes de baterem em mim saibam que eu só tenho 18 anos. Quando Senna morreu, 5, ok?).
Mas acontece que o alemão não participa de qualquer eventou automobilístico desde o G.P. Brasil do ano passado. Deve estar completamente fora de ritmo. Não desaprendeu a pilotar, é claro, mas enfrentaria do outro lado o sempre hiper-motivado Lewis Hamilton. Mesmo assim, o duelo vai ser equilibrado.
A única certeza é que, se o inglês vencer, o estádio todo vem à baixo.
Último dia de testes coletivos das equipes de Fórmula 1 em Silverstone. Assumindo os trabalhos pela Ferrari, Felipe Massa marcou o melhor tempo em 1:20.805. Foi seis décimos mais rápido do que o tempo de Jarno Trulli, ontem, sinal de que o acerto dos carros evoluíram. A classificação vem a seguir:
1. Felipe Massa/Brasil/Ferrari, 1:20.805 em 87 voltas
2. Nico Rosberg/AlemanhaWilliams, 1:21.274 em 98 voltas
3. Fernando Alonso/Espanha/McLaren, 1:21.284 em 58 voltas
4. Nelsinho Piquet/Brasil/(Renault, 1:21.357 em 108 voltas
5. Jarno Trulli (Toyota), 1:21.703 em 70 voltas
6. David Coulthard/Grã-Bretanha/Red Bull, 1:21.933 em 69 voltas
7. Timo Glock/AlemanhaBMW-Sauber, 1:22.456 em 80 voltas
8. Scott Speed/Estados UnidosToro Rosso, 1:23.049 em 65 voltas
9. Chrstijan Albers/Holanda/Spyker, 1:23.374 em 36 voltas
10. Giedo van der Garde/Holanda/Spyker, 1:25.865 em 5 voltas
Mais uma vez, a chuva atrapalhou o trabalho das nove equipes presentes (Honda e Super Aguri testaram sozinhas em Jerez, na Espanha). Massa, apesar do melhor tempo, causou duas bandeiras vermelhas, uma por ter saído da pista e a outra quando teve problemas de suspensão.
Nico Rosberg, em segundo, confirma o estágio de franca evolução da Williams. Por sua vez, Nelson Ângelo Piquet andou muito - 108 voltas - e saiu satisfeito. Disse ter sentido o carro melhor do que esperava.
Detalhe para a participação super-essencial de Giedo van der Garde, da Spyker. O piloto holandês deu míseras cinco voltas pela pista, ficando a quatro segundos e meio do melhor tempo (considerando as circunstâncias, nem foi muito). De qualquer forma, já é mais do que no dia de sua estréia num Fórmula 1. Aconteceu pela Super Aguri, nos testes de inverno. Van der Garde quebrou depois de três voltas. Hoje, pelo menos, andou duas a mais.
Ferrari e McLaren vivem problemas que seriam inesperados no isso do ano. A diferença é que uma delas está adorando conviver com eles, e a outra não. Vamos aos fatos:
Na escuderia inglesa, Ron Dennis resolveu impor regras de conduta a seus pilotos, que andavam falando demais em suas entrevistas. Ou, como é mais provável, vinham tendo suas palavras um pouquinho aumentadas pela imprensa. "Tudo o que eles dizem toma uma proporção exagerada", diz Dennis. Faz sentido. A verdade, porém, é que se Alonso e Hamilton não estivessem tão bem no campeonato, não haveria necessidade de ter essa preocupação.
Vejam só: a regulamentação do chefão da McLaren diz que um só pode dizer coisas do outro quando estiverem, juntos, na mesma entrevista. Uma regra que tem um toque subliminar. Qual seria o local mais provável de encontrar Lewis e Fernando, ao mesmo tempo, dispostos a conceder declarações? As coletivas pós-GP, talvez? Sinal de que a equipe ainda acredita em muitas outras dobradinhas dessa dupla dinâmica.
Enquanto isso, a Ferrari despeja seu carrossel de desculpas. O presidente Luca di Montezemolo diz que não está gostando nada da atual temporada. Jura? Por que será?
Além disso, joga a culpa em cima da regra do safety car e fala estar insatisfeito com as regras da FIA, que limitam as ultrapassagens. Com essa segunda ponderação concordo, é claro. Mas coitado do motorista do carro de segurança. Não é culpa dele se as McLaren andam mais que as Ferrari...
Se não bastasse isso, a escuderia do cavalinho rampante vê-se às voltas com um caso nebuloso envolvendo Nigel Stepney, responsável pelo desenvolvimento de performance do time. O inglês tem história na Ferrari. Já foi mecânico-chefe e, inclusive, vítima de atropelamento por Schumacher durante um reabastecimento no G.P. da Espanha de 2000.
Até o início do ano, ele era o diretor-técnico de testes, cargo que o deixava insatisfeito. Foi remanejado, entretanto, continuou descontente mesmo em sua nova função. Agora, está sendo processado pela própria equipe, em razão de uma acusação que não foi, até agora, revelada.
Terá sido algum caso de espionagem? Será? No mundo da Fórmula 1, não seria nenhuma novidade...
Na escuderia inglesa, Ron Dennis resolveu impor regras de conduta a seus pilotos, que andavam falando demais em suas entrevistas. Ou, como é mais provável, vinham tendo suas palavras um pouquinho aumentadas pela imprensa. "Tudo o que eles dizem toma uma proporção exagerada", diz Dennis. Faz sentido. A verdade, porém, é que se Alonso e Hamilton não estivessem tão bem no campeonato, não haveria necessidade de ter essa preocupação.
Vejam só: a regulamentação do chefão da McLaren diz que um só pode dizer coisas do outro quando estiverem, juntos, na mesma entrevista. Uma regra que tem um toque subliminar. Qual seria o local mais provável de encontrar Lewis e Fernando, ao mesmo tempo, dispostos a conceder declarações? As coletivas pós-GP, talvez? Sinal de que a equipe ainda acredita em muitas outras dobradinhas dessa dupla dinâmica.
Enquanto isso, a Ferrari despeja seu carrossel de desculpas. O presidente Luca di Montezemolo diz que não está gostando nada da atual temporada. Jura? Por que será?
Além disso, joga a culpa em cima da regra do safety car e fala estar insatisfeito com as regras da FIA, que limitam as ultrapassagens. Com essa segunda ponderação concordo, é claro. Mas coitado do motorista do carro de segurança. Não é culpa dele se as McLaren andam mais que as Ferrari...
Se não bastasse isso, a escuderia do cavalinho rampante vê-se às voltas com um caso nebuloso envolvendo Nigel Stepney, responsável pelo desenvolvimento de performance do time. O inglês tem história na Ferrari. Já foi mecânico-chefe e, inclusive, vítima de atropelamento por Schumacher durante um reabastecimento no G.P. da Espanha de 2000.
Até o início do ano, ele era o diretor-técnico de testes, cargo que o deixava insatisfeito. Foi remanejado, entretanto, continuou descontente mesmo em sua nova função. Agora, está sendo processado pela própria equipe, em razão de uma acusação que não foi, até agora, revelada.
Terá sido algum caso de espionagem? Será? No mundo da Fórmula 1, não seria nenhuma novidade...
O novo boato da publicação alemã Bild é que Robert Kubica estaria de malas prontas para a Red Bull no ano que vem. Em seu lugar, entraria o protegido da empresa de bebidas energéticas, Sebastian Vettel. A história até tem uma pitada de bom-senso, mas dificilmente se realizará.
O polonês, apesar do acidente sofrido no Canadá, está bem instalado na BMW. Não teria motivos para abandonar a equipe com maior potencial de vitórias, excluindo Ferrari e McLaren, para se juntar a uma escuderia apenas emergente. Por outro lado, as prestações de Mark Webber e David Coulthard na Red Bull não são lá dignas de demissão.
O australiano continua um fenômeno em treinos, embora seu desempenho em corridas caia bastante. Além disso, sua contratação ainda é recente. E o escocês contribui muito com sua experiência, fundamental numa equipe ainda inexperiente. Tirando isso, tem a seu favor a relação de longa data com Adrian Newey, o mago de aerodinâmica da equipe.
Se tivesse que apostar hoje, colocaria meu dinheiro na manutenção dos titulares em 2008. Heidfeld e Kubica continuam na BMW, Webber e Coulthard na Red Bull. De qualquer forma, esperemos...
O polonês, apesar do acidente sofrido no Canadá, está bem instalado na BMW. Não teria motivos para abandonar a equipe com maior potencial de vitórias, excluindo Ferrari e McLaren, para se juntar a uma escuderia apenas emergente. Por outro lado, as prestações de Mark Webber e David Coulthard na Red Bull não são lá dignas de demissão.
O australiano continua um fenômeno em treinos, embora seu desempenho em corridas caia bastante. Além disso, sua contratação ainda é recente. E o escocês contribui muito com sua experiência, fundamental numa equipe ainda inexperiente. Tirando isso, tem a seu favor a relação de longa data com Adrian Newey, o mago de aerodinâmica da equipe.
Se tivesse que apostar hoje, colocaria meu dinheiro na manutenção dos titulares em 2008. Heidfeld e Kubica continuam na BMW, Webber e Coulthard na Red Bull. De qualquer forma, esperemos...
2 comentários:
Nem Lewis nem Schumi. Vai dar Sebastien Loeb. Se chamarem ele, né?
Kubica na Red Bull não teve nada a ver. Por que ele sairia da Sauber? Ele tá bem lá, tirando a pancadinha, certo kkkkkk
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