quinta-feira, 21 de junho de 2007

Rumo ao recorde

Agora, já está mais confirmado do que nunca: Rubens Barrichello continua na Honda em 2008. O brasileiro e a equipe chegaram a um acordo e tudo que falta é a assinatura de Rubinho no contrato. Jenson Button, o outro piloto titular da escuderia japonesa, também está em fase final de renovação com o time que, assim, mantém a mesma dupla pelo terceiro ano consecutivo.

Com a confirmação de que corre no ano que vem, Rubens Barrichello fica prestes a bater o recorde de longevidade na Fórmula 1, pertencente, atualmente, ao italiano Riccardo Patrese. O brasileiro, que tem 239 largadas na categoria, passaria a ser o detentor da marca a partir de meados de 2008. Nada mais justo.

Desde a sua estréia, em 1993, pela Jordan, Rubinho só deixou de largou de quatro corridas. Em 1994, em Imola, recuperava-se do acidente sofrido nos treinos de sexta. Quatro anos depois, foi envolvido na carambola da primeira largada em Spa, na Bélgica, e não teve carro para continuar no reiníncio. Por fim, teve problemas antes da luz verde na Espanha e na França em 2002, já com Ferrari. Em ambos os eventos, não conseguiu sair para a volta de apresentação.

Por mais criticado e zombado que tenha sido, Rubens Barrichello provou a sua capacidade na Fórmula 1. Mesmo que termine a carreira sem o tão sonhado título, teve, pelo menos, o mérito de sustentar nos brasileiros um mínimo interesse pelo automobilismo. Foi ele quem manteve estendido esse "fio", que agora será repassado a essa nova geração, de Massa, Nelsinho e Bruno Senna.

Pensem bem: tirando Rubinho, quem mais fez alguma coisa na Fórmula 1? A lista é longa. De 1993 a 2007, passaram sem sucesso pela categoria Bernoldi, Burti, Christian, da Matta, Diniz, Pizzonia, Rosset, Tarso e Zonta. Isso sem contar aqueles que nem chegaram a estrear mas que tinham potencial até de vitórias, como Gil de Ferran, Helio Castroneves e Tony Kanaan. Bastante gente, não?

A verdade é que Rubens, no final das contas, cumpriu bem o seu papel. Se não foi campeão, pelo menos não deixou o esporte morrer no Brasil. E, de quebra, ainda nos proporcionou alguns momentos inesquecíveis, como sua primeira vitória na Alemanha e a marmelada da Áustria. Em ambos os casos - pelo bem ou pelo mal - manteve, ao menos, o automobilismo em evidência no nosso país.

2 comentários:

Anônimo disse...

rubnho em mto ruim por favor né

Anônimo disse...

Concordo inteiramento com você. É uma pena que as pessoais não saibam reconhecer o real valor do Rubens Barrichello (não chamo ele de Rubinho). Se não fosse por ele, estaríamos sozinhos com a Stock Car, no qual correm pilotos muito mais fracos. Torço pelo Rubens e pelo menos ele vai ter esse recorde de consolação