quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Equipe baseada nos EUA pretende estrear na F-1 em 2010

Um dos maiores sonhos chefão Bernie Ecclestone é conseguir fazer a Fórmula 1 popular no único lugar do mundo onde a categoria nunca teve quase nenhum sucesso: os Estados Unidos.

Nos anos 80, o dirigente experimentou várias possibilidades, todas fracassadas.

Tentou organizar corridas em Las Vegas, Detroit, Dallas e Phoenix, mas nada deu certo.

A Fórmula 1 deixou os EUA em 1991 e só voltaria no ano 2000, num circuito misto construído dentro do histórico autódromo de Indianapolis.

A primeira corrida foi um sucesso e levou um dos maiores públicos que um GP da Fórmula 1 já teve. Infelizmente, o interesse foi diminuindo ano após ano.

Desgastada pelo episódio de 2005, quando apenas seis carros largaram para a corrida, a F-1 deixou Indianapolis em 2007.

Mais uma vez, a tentativa de aproximação com os Estados Unidos terminava em decepção.

Desde o ano passado, representantes das equipes pedem a volta do GP dos EUA, mas a situação parecia inalterada.

Então, nesta quinta-feira, veio à tona uma surpreendente notícia, que pode mudar todo o panorama.

De acordo com a revista Motorsport-Total, uma equipe baseada no estado da Carolina do Norte já foi aceita por Bernie Ecclestone vai ingressar na Fórmula 1 em 2010.

Dirigida por Peter Windsor, ex-Williams e Ferrari, e por Ken Anderson, ex-Ligier, a nova USF1 estaria sendo concebida para promover a estreia de pilotos americanos na F-1 e para mostrar que o país continua na vanguarda das inovações tecnológicas.

A equipe já tem até um site oficial - "usf1.com" - embora até agora tudo o que conste no endereço seja um logo.

De qualquer maneira, é sinal de que a notícia divulgada pela Motorsport-Total não passa de um mero boato.

A chegada de uma equipe americana na Fórmula 1 vai de encontro ao que Bernie Ecclestone sempre desejou e também ajuda a solucionar a escassez de carros no grid.

A USF1 provavelmente teria todo o apoio de Ecclestone e das outras equipes, que desejam ver a Fórmula 1 ganhar popularidade num mercado tão importante como o americano.

Apesar de tudo isso, ainda é muito cedo para garantir que o projeto vai se concretizar.

Para começar, os EUA vivem uma crise quase sem prescedentes e a busca por patrocínios, neste momento, é realmente árdua.

Na Fórmula Indy e na Nascar, várias escuderias passam por dificuldades e algumas correm risco até de encerrar suas operações.

Nada indica que a USF1 teria mais facilidade de arrumar parceiros do que as demais.

Além disso, há um problema logístico.

Com a maior parte das corridas sendo realizadas na Europa, incluindo todas no período de maio a setembro, ter uma base fora do Velho Continente é uma grande desvantagem.

Se mantiver sua fábrica mesmo nos Estados Unidos, a USF1 vai gastar bem mais em transporte e logística do que qualquer outra adversária...

Segundo a Motorsport-Total, um anúncio oficial para confirmar os planos da USF1 será feito ainda este mês.

Será que dá para acreditar na entrada da equipe na F-1?

O Blog não duvida que haja um esforço para criar um time de Fórmula 1 nos Estados Unidos, o que seria ótimo para toda a categoria.

Mas, no momento, parece bastante improvável que o projeto da USF1 supere a crise para ingressar na Fórmula 1 num futuro tão próximo.

6 comentários:

Anônimo disse...

O problema vai ser se quiserem colocar só pilotos estadunidenses, pois eles só sabem fazer curva para a esquerda :p

Ron Groo disse...

Que venham logo, que americano não é que nem japones. Quando faz, faz bem feito.

Anônimo disse...

Notícia excelente. Seria muito bom para a F1 ter uma equipe americana, ela poderia ajudar e muito a popularizar a categoria na terra do tio Sam.

PS: sou autor do Blog do Adriano Assis. Gostaria de saber se você está interessado em uma parceria.

Anônimo disse...

Notícia excelente. Seria muito bom para a F1 ter uma equipe americana, ela poderia ajudar e muito a popularizar a categoria na terra do tio Sam.

PS: sou autor do Blog do Adriano Assis. Gostaria de saber se você está interessado em uma parceria.

Anônimo disse...

Isso dá saudades do tempo das equipes americanas que passaram na F1, Shadow, Penske, Eagle, Scarab, Scirocco..sendo que apenas as 3 primeiras venceram uma corrida cada, a Shadow com Alan Jones, a Penske com John Watson e a Eagle com seu dono o americano Dan Gurney.

Anônimo disse...

Acho muiiiiiiii + muiiiiiii difícil
Americano gasta no maximo us$10 milhoes ano pra fazer automobilismo isso era nos tempos de ouro da formula indy.
Ja havia ouvido outro boato antes com Roger Penske.