Quando assinou contrato para ser titular na Renault, Nelsinho Piquet certamente não esperava ter Fernando Alonso como companheiro de equipe. Mas foi isso o que aconteceu quando o espanhol se livrou da McLaren e escolheu a escuderia francesa como destino para a temporada 2008.
A chegada do espanhol no fim do ano passado parecia uma boa notícia para o piloto brasileiro. Nelsinho teria um bicampeão ao lado, com bagagem para passar uma experiência importante e capacidade de elevar o nível da Renault.
Infelizmente para o novato, a contratação de Alonso teve efeito contrário.
Agora, já tendo superado o péssimo início na Fórmula 1, Nelsinho reconhece que a presença do espanhol complicou seu primeiro ano na categoria.
É aquela coisa: com Alonso de volta, a pressão sobre a Renault aumentou de forma significativa. Compreensivelmente, a equipe francesa passou a priorizar o tratamento ao espanhol, já que o time precisava mostrar serviço para os patrocinadores.
Nelsinho, no meio disso tudo, viu-se um pouco esquecido.
Claro que a presença de Alonso não explica todos os problemas que o novato teve no início da temporada, mas talvez tenha sido a principal causa da terrível má fase que Nelsinho viveu até o sétimo lugar na França.
O brasileiro já está quase de contrato renovado com a Renault para 2009. Alonso, por outro lado, tem uma proposta tentadora da Honda - ao menos do ponto de vista financeiro - e pode deixar o time no ano que vem. Nesse momento, a saída de Alonso seria obviamente bem ruim para a Renault.
Mas, para Nelsinho, poderia realmente ser um bom negócio.
A chegada do espanhol no fim do ano passado parecia uma boa notícia para o piloto brasileiro. Nelsinho teria um bicampeão ao lado, com bagagem para passar uma experiência importante e capacidade de elevar o nível da Renault.
Infelizmente para o novato, a contratação de Alonso teve efeito contrário.
Agora, já tendo superado o péssimo início na Fórmula 1, Nelsinho reconhece que a presença do espanhol complicou seu primeiro ano na categoria.
É aquela coisa: com Alonso de volta, a pressão sobre a Renault aumentou de forma significativa. Compreensivelmente, a equipe francesa passou a priorizar o tratamento ao espanhol, já que o time precisava mostrar serviço para os patrocinadores.
Nelsinho, no meio disso tudo, viu-se um pouco esquecido.
Claro que a presença de Alonso não explica todos os problemas que o novato teve no início da temporada, mas talvez tenha sido a principal causa da terrível má fase que Nelsinho viveu até o sétimo lugar na França.
O brasileiro já está quase de contrato renovado com a Renault para 2009. Alonso, por outro lado, tem uma proposta tentadora da Honda - ao menos do ponto de vista financeiro - e pode deixar o time no ano que vem. Nesse momento, a saída de Alonso seria obviamente bem ruim para a Renault.
Mas, para Nelsinho, poderia realmente ser um bom negócio.
5 comentários:
Ah... foi involuntario. que ninguém pense em maquinação da Renault e do alonso, como fazem sempre que a ferrari quebra ou atrapalha o massa.
Ah... foi involuntario. que ninguém pense em maquinação da Renault e do alonso, como fazem sempre que a ferrari quebra ou atrapalha o massa.
Foi bom para o Nelsinho pegar essa pedreira logo no começo, porque o ambiente na Fórmula 1 é pedreira mesmo e as coisas só vão ficar cada vez mais difíceis. Ele vai tirar boas lições disso.
Obrigado pelas mensagens!
Groo: Concordo com vc: o Alonso em nenhum momento deve ter pensado em sacanear o Nelsinho. Acontece que a velocidade natural dele é que prejudicava o brasileiro...
João: Tomara que essa pedreira tenha mesmo amadurecido o Nelsinho como piloto. Vamos torcer..
Grande abraço a todos!
Gustavo Coelho
Mas me pareceu muito, e ninguem se lembrou disso, com a situação do Ingo Hoffmann na Fittipaldi/Copersucar em 1976. O ano anterior seria só para "tirar o lacre da equipe", testar a fabricação do carro, testar a logística de levar a equipe aos circuitos, lidar com a midia e tal. O segundo ano, seria para construir uma temporada de preparação de pilotos, com o Wilsão como primeiro-piloto, e o Ingo como aprendiz, e isso continuaria por um ou dois anos.
Mas o Emerson ter saído da McLaren inesperadamente ferrou tudo: a equipe se viu tendo que entregar um carro de nível adequado a um campeão do mundo (bicampeão, claro), e acabou deixando o Ingo abandonado à própria sorte.
Acredito que MUITO dessa história se repetiu com o Nelsinho. De qualquer forma, ele vem conseguindo virar o jogo, o que é muito bom.
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