É ingênuo pensar que a FIA faz seus julgamentos pensando apenas no que é certo ou errado.
Na maioria das vezes, o aspecto político é o que faz a diferença nas reuniões da entidade.
Nesta quarta-feira, por exemplo, a FIA ignorou a grande bobagem que a McLaren fez no GP da Austrália e decidiu não punir a equipe pelo "escândalo da mentira".
O time prateado só recebeu um aviso: da próxima vez que cometer deslize semelhante, será suspenso por três provas.
A FIA foi justa? Vejamos.
Uma equipe que mente deliberadamente para prejudicar uma adversária merece uma punição. Sim, merece uma punição - isso é indiscutível.
A McLaren deveria ter recebido algum tipo de pena. Deveria.
Mas não é assim que a coisa funciona.
Coloque-se no lugar de um dos delegados da FIA. Será que valia a pena punir a McLaren?
Deixando de lado a questão do "certo ou do errado", a quem interessa ver a equipe inglesa fora do campeonato por três corridas?
Talvez nem mesmo a Toyota, grande vítima no episódio, desejasse ver a McLaren receber punição tão dura.
Porque isso significaria esvaziar ainda mais a Fórmula 1, que conta apenas com 20 carros e teria seu grid reduzido a 18.
Além disso, os delegados da FIA certamente levaram em conta os interesses da Mercedes, principal parceira da McLaren.
Inocente em todo o escândalo, a fábrica alemã passa por crise econômica e, se visse a McLaren punida, poderia tomar a decisão de deixar a Fórmula 1.
A Mercedes, vale lembrar, também fornece motores para Brawn e Force India. Sua presença na Fórmula 1, ao menos no momento atual, é indispensável.
Por tudo isso, a FIA decidiu não correr riscos e tomou uma decisão importante para proteger a imagem do esporte num momento de tantas indefinições.
Assim como já havia acontecido em outros episódios semelhantes - e que também envolveram a McLaren - a entidade deu o assunto por encerrado.
É verdade que a equipe inglesa precisou agir com força nos bastidores e, no meio do turbilhão, acabou obrigada a abrir mão da presença de Ron Dennis como seu mais importante diretor.
Mas, no fim das contas, a McLaren saiu muito no lucro.
Se fosse outra equipe envolvida, sem uma parceria forte como a Mercedes e um piloto carismático como Lewis Hamilton, será que a atitude da FIA teria sido a mesma?
É claro que não.
Na maioria das vezes, o aspecto político é o que faz a diferença nas reuniões da entidade.
Nesta quarta-feira, por exemplo, a FIA ignorou a grande bobagem que a McLaren fez no GP da Austrália e decidiu não punir a equipe pelo "escândalo da mentira".
O time prateado só recebeu um aviso: da próxima vez que cometer deslize semelhante, será suspenso por três provas.
A FIA foi justa? Vejamos.
Uma equipe que mente deliberadamente para prejudicar uma adversária merece uma punição. Sim, merece uma punição - isso é indiscutível.
A McLaren deveria ter recebido algum tipo de pena. Deveria.
Mas não é assim que a coisa funciona.
Coloque-se no lugar de um dos delegados da FIA. Será que valia a pena punir a McLaren?
Deixando de lado a questão do "certo ou do errado", a quem interessa ver a equipe inglesa fora do campeonato por três corridas?
Talvez nem mesmo a Toyota, grande vítima no episódio, desejasse ver a McLaren receber punição tão dura.
Porque isso significaria esvaziar ainda mais a Fórmula 1, que conta apenas com 20 carros e teria seu grid reduzido a 18.
Além disso, os delegados da FIA certamente levaram em conta os interesses da Mercedes, principal parceira da McLaren.
Inocente em todo o escândalo, a fábrica alemã passa por crise econômica e, se visse a McLaren punida, poderia tomar a decisão de deixar a Fórmula 1.
A Mercedes, vale lembrar, também fornece motores para Brawn e Force India. Sua presença na Fórmula 1, ao menos no momento atual, é indispensável.
Por tudo isso, a FIA decidiu não correr riscos e tomou uma decisão importante para proteger a imagem do esporte num momento de tantas indefinições.
Assim como já havia acontecido em outros episódios semelhantes - e que também envolveram a McLaren - a entidade deu o assunto por encerrado.
É verdade que a equipe inglesa precisou agir com força nos bastidores e, no meio do turbilhão, acabou obrigada a abrir mão da presença de Ron Dennis como seu mais importante diretor.
Mas, no fim das contas, a McLaren saiu muito no lucro.
Se fosse outra equipe envolvida, sem uma parceria forte como a Mercedes e um piloto carismático como Lewis Hamilton, será que a atitude da FIA teria sido a mesma?
É claro que não.
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