Nada além de um passeio no parque num agradável fim de tarde.
Foi assim a corrida do inglês Jenson Button, que venceu com tranquilidade o Grande Prêmio da Austrália deste domingo.
Button só teve um pequeno susto, em seu último pit stop: ao parar, esqueceu de colocar o carro em ponto morto - como admitiu na entrevista coletiva depois da prova- e perdeu cerca de cinco segundos.
Mesmo assim, tinha uma vantagem confortável e ainda retornou na liderança sem maiores problemas.
Liderou literalmente de ponta a ponta, sem perder a primeira posição nem mesmo quando foi aos boxes, e provou todo o potencial do novo carro da Brawn GP.
Em sua prova de estreia, a equipe emplacou uma histórica dobradinha, com Rubens Barrichello terminando em segundo após um dia agitado.
Rubinho teve um problema oposto ao do companheiro: o câmbio entrou em ponto morto no momento errado, exatamente na hora da largada, e ele precisou reverter para a primeira marcha com as luzes vermelhas já apagadas.
Perdeu muito tempo, caiu para sétimo na primeira volta, mas contou com uma ótima estratégia da Brawn para se recuperar.
Estava em quarto na fase final da prova quando Vettel e Kubica, que disputavam o segundo lugar, deram uma mãozinha.
O polonês, muito mais rápido, foi um pouco impaciente.
E o alemão, que já não tinha mais pneus, também abusou da agressividade.
Bateram, perderam o bico de seus carros e encheram o muro na curva seguinte.
Uma ótima oportunidade de resultado desperdiçada, em acidente que precisa ter a culpa repartida entre os dois.
Com Vettel e Kubica fora, Rubinho subiu para segundo e Trulli obteve um excepcional terceiro lugar para a Toyota.
Pena que o italiano foi punido por ultrapassar Hamilton com o safety car na pista e caiu para 12º na classificação final.
A Toyota disse que vai apelar, mas dificilmente Trulli vai recuperar seu resultado.
Mesmo com a punição, a escuderia japonesa ainda saiu de Melbourne com cinco pontos marcados, graças ao quarto lugar de Glock.
Não fosse o problema técnico que desclassificou os dois pilotos da equipe do treino de sábado e a Toyota certamente teria lutado pela vitória.
Em terceiro, Hamilton mostrou calma e maturidade para obter um improvável pódio.
O campeão não cometeu erros, realizou algumas boas ultrapassagens e conseguiu um resultado bem melhor do que o carro da McLaren permitiria a princípio.
Outro que também fez mais do que o esperado foi Alonso, que concluiu em quinto com o mediano bólido da Renault.
A zona de pontuação foi completada por Rosberg, que deve ter ficado um pouco frustrado por terminar só em sexto, e pelos dois pilotos da Toro Rosso, com estreante Buemi à frente de Bourdais.
O suíço, de apenas 20 anos, merece ser citado como um dos grandes destaques da prova.
Ofuscou o companheiro Bourdais e brigou de igual para igual com adversários de equipamento mais forte.
Um ótimo início para Buemi, mas a Toro Rosso não deve permitir voos altos neste ano.
Para outros, o GP da Austrália foi um desastre.
Nelsinho, por exemplo, rodou sozinho ao defender sua posição de Rosberg.
É verdade que o carro da Renault parecia ter problemas de freios, mas o erro foi do brasileiro.
Já a Ferrari, assim como no ano passado, saiu de Melbourne zerada.
Raikkonen abandonou nas últimas voltas da corrida, quando já não tinha chances de pontos.
E Massa também não chegou ao fim, ficando pelo caminho por causa de problemas mecânicos.
A Ferrari foi a única equipe que não recebeu a bandeirada com nenhum de seus carros.
Se não bastasse a falta de confiabilidade, a equipe italiana também amarga uma clara desvantagem para o grupo formado por Brawn, BMW, Red Bull, Williams e Toyota.
Dentro desse quinteto, a equipe novata se destaca com brilhantismo.
A Brawn estreou com dobradinha, algo que não acontecia desde a Mercedes, no GP da França de 1954.
E, ao que tudo indica, o time de Ross Brawn está só começando.
O GP da Malásia, marcado já para a semana que vem, promete ser um duelo interno entre Button e Barrichello.
Por enquanto, ao menos, ninguém parece capaz de alcançar a Brawn GP.
Foi assim a corrida do inglês Jenson Button, que venceu com tranquilidade o Grande Prêmio da Austrália deste domingo.
Button só teve um pequeno susto, em seu último pit stop: ao parar, esqueceu de colocar o carro em ponto morto - como admitiu na entrevista coletiva depois da prova- e perdeu cerca de cinco segundos.
Mesmo assim, tinha uma vantagem confortável e ainda retornou na liderança sem maiores problemas.
Liderou literalmente de ponta a ponta, sem perder a primeira posição nem mesmo quando foi aos boxes, e provou todo o potencial do novo carro da Brawn GP.
Em sua prova de estreia, a equipe emplacou uma histórica dobradinha, com Rubens Barrichello terminando em segundo após um dia agitado.
Rubinho teve um problema oposto ao do companheiro: o câmbio entrou em ponto morto no momento errado, exatamente na hora da largada, e ele precisou reverter para a primeira marcha com as luzes vermelhas já apagadas.
Perdeu muito tempo, caiu para sétimo na primeira volta, mas contou com uma ótima estratégia da Brawn para se recuperar.
Estava em quarto na fase final da prova quando Vettel e Kubica, que disputavam o segundo lugar, deram uma mãozinha.
O polonês, muito mais rápido, foi um pouco impaciente.
E o alemão, que já não tinha mais pneus, também abusou da agressividade.
Bateram, perderam o bico de seus carros e encheram o muro na curva seguinte.
Uma ótima oportunidade de resultado desperdiçada, em acidente que precisa ter a culpa repartida entre os dois.
Com Vettel e Kubica fora, Rubinho subiu para segundo e Trulli obteve um excepcional terceiro lugar para a Toyota.
Pena que o italiano foi punido por ultrapassar Hamilton com o safety car na pista e caiu para 12º na classificação final.
A Toyota disse que vai apelar, mas dificilmente Trulli vai recuperar seu resultado.
Mesmo com a punição, a escuderia japonesa ainda saiu de Melbourne com cinco pontos marcados, graças ao quarto lugar de Glock.
Não fosse o problema técnico que desclassificou os dois pilotos da equipe do treino de sábado e a Toyota certamente teria lutado pela vitória.
Em terceiro, Hamilton mostrou calma e maturidade para obter um improvável pódio.
O campeão não cometeu erros, realizou algumas boas ultrapassagens e conseguiu um resultado bem melhor do que o carro da McLaren permitiria a princípio.
Outro que também fez mais do que o esperado foi Alonso, que concluiu em quinto com o mediano bólido da Renault.
A zona de pontuação foi completada por Rosberg, que deve ter ficado um pouco frustrado por terminar só em sexto, e pelos dois pilotos da Toro Rosso, com estreante Buemi à frente de Bourdais.
O suíço, de apenas 20 anos, merece ser citado como um dos grandes destaques da prova.
Ofuscou o companheiro Bourdais e brigou de igual para igual com adversários de equipamento mais forte.
Um ótimo início para Buemi, mas a Toro Rosso não deve permitir voos altos neste ano.
Para outros, o GP da Austrália foi um desastre.
Nelsinho, por exemplo, rodou sozinho ao defender sua posição de Rosberg.
É verdade que o carro da Renault parecia ter problemas de freios, mas o erro foi do brasileiro.
Já a Ferrari, assim como no ano passado, saiu de Melbourne zerada.
Raikkonen abandonou nas últimas voltas da corrida, quando já não tinha chances de pontos.
E Massa também não chegou ao fim, ficando pelo caminho por causa de problemas mecânicos.
A Ferrari foi a única equipe que não recebeu a bandeirada com nenhum de seus carros.
Se não bastasse a falta de confiabilidade, a equipe italiana também amarga uma clara desvantagem para o grupo formado por Brawn, BMW, Red Bull, Williams e Toyota.
Dentro desse quinteto, a equipe novata se destaca com brilhantismo.
A Brawn estreou com dobradinha, algo que não acontecia desde a Mercedes, no GP da França de 1954.
E, ao que tudo indica, o time de Ross Brawn está só começando.
O GP da Malásia, marcado já para a semana que vem, promete ser um duelo interno entre Button e Barrichello.
Por enquanto, ao menos, ninguém parece capaz de alcançar a Brawn GP.
6 comentários:
Botei o despertador pra tocar mas ele nao despertou ( ou fui eu??), queria ter visto essa corrida. Estou feliz com essa nova Formula 1 , acho que tá dando um gás a mais nas disputas, pois as equipes estão vendo uma oportunidade de vencer, algo que antes era esperado só Ferrari, mclaren.
Incrível foi o desempenho da bmw de kubica em comparação com o seu parceiro. Enquanto o 1° lutava pelo segundo lugar, o último lutava pra não ser ultrapassado pelo 16° durante boa parte da prova (e só terminou em 11° porque uns 7 carros abandonaram).
Gustavo,
Você esqueceu de incluir a Toyota nesse grupo formado por Brawn, BMW, Red Bull e Williams.
E outra coisa: Tá vendo como o Nakajima realmente não merecia ser lembrado nas suas previsões!!
Gravei a corrida, mas não reparei nos pilotos da Toyota terem feito grande corrida, mas acabaram em ótimas colocações largando de último. Pra mim só não passaram despercebidos por algumas rodadas na pista...
Que sorte do Rubinho, hein... poderia ter saído da prova na 1ª curva, não merecia subir ao pódio, mas deu uma sorte tremenda na disputa Vettel/Kubica... se ele reclamar de alguma coisa é sacanagem!
Abraços!
Guilherme,
Obrigado pela correção! A Toyota realmente deveria fazer parte desse grupo.
Saraiva,
O Kubica fez uma corrida espetacular e poderia até ter sonhado com a vitória. Pena que teve o acidente com Vettel no fim.
Eric,
Se fosse é assinante da Globo.com, o GP da Austrália inteiro pode ser conferido por este link:
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM991704-7824-CONFIRA+O+GP+DA+AUSTRALIA+DE+FORMULA,00.html
Grande abraço a todos!
Gustavo Coelho
A HISTÓRIA DOS PNEUS MACIOS DURAREM APENAS 4 OU 5 VOLTAS É QUE ME ESPANTOU.... A OBRIGATORIEDADE DE TROCA NUM DIA DE GRANDE CALOR (QUE NÃO FOI O CASO ONTE) VAI FAZER UMA BAGUNÇA DANADA COM AS POSIÇÕES.... O MASSA REALMENTE NÃO TEM SORTE NA AUSTRÁLIA... E O PIQUE IDEM,,,, ANSIOSO PELA MALASIA!!
A protagonista do GP foi se dúvida a incetreza. o pódio indevido de Trulli foi uma amostra de que as repercussões desta corrida vão continuar por uns dias
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