Em época de pré-temporada, é comum usar o chavão de que os tempos não servem para nada e os resultados dos testes não devem ser usados como referência.
Neste ano, essa idéia vale mais do que nunca.
Com a mudança das regras para 2009, incluindo a volta dos pneus slicks e a restrição no uso de aparatos aerodinâmicos, a FIA pretende dar uma "bagunçada" na hierarquia da Fórmula 1.
Equipes que estavam atrás podem dar um salto de performance e outras que vinham andando entre as primeiras correm o risco de fazer o caminho inverso e cair para o fim do pelotão.
Por tudo isso, as equipes se mostraram muito cautelosas ao analisar os primeiros testes de pré-temporada do ano, realizados na semana passada em Portugal.
Das escuderias que andaram com o carro de 2009, a melhor foi a Williams.
O time inglês surpreendeu McLaren, Toyota e Renault ao colocar seu carro em segundo lugar no único dia de pista seca - o líder, Sebastien Buemi, correu com o modelo de 2008 da Toro Rosso.
Apesar do bom resultado, a Williams prefere não fazer previsões e se limita a dizer que o carro agradou em termos de confiabilidade porque não sofreu quebras.
Por outro lado, a Renault se recusa a comentar os boatos sobre uma suposta decepção com o novo modelo R29.
Segundo a revista Motorsport Aktuell, o bicampeão Fernando Alonso teria ficado desapontado com a performance do carro, especialmente nas curvas de baixa velocidade.
Pode não significar nada, mas no dia em que andou com o R29 em pista seca, Alonso terminou na última posição.
Dentro de poucas semanas, metade das equipes irá testar em Jerez, na Espanha, e a outra viaja para o circuito de Sakhir, no Bahrein.
A segunda rodada de testes de pré-temporada ainda não será suficiente para facilitar uma análise mais completa sobre o campeonato que começa no fim de março, mas já vai esclarecer algumas dúvidas.
Nos testes de Portugal, três equipes - McLaren, Toyota e Renault - enfrentaram problemas mecânicos.
Será que as quebras foram exceção ou vão se tornar mais comuns nas corridas deste ano?
Outra dúvida é sobre a durabilidade dos pneus slicks.
Em Portugal, os times perceberam que os compostos rendem melhor do que o esperado nas primeiras voltas, mas se deterioram também num ritmo mais rápido.
Pode ser apenas um erro de fabricação, que a Bridgestone promete corrigir logo, mas pode também se tornar um fenômeno com o qual as equipes vão precisar conviver em 2009.
A próxima rodada de testes só não vai ajudar a esclarecer uma dúvida.
Aliás, a mais importante de todas: quais equipes vão largar na frente na temporada de 2009.
Por enquanto, ainda é muito cedo, muito mesmo, para qualquer previsão sobre o próximo campeonato.
Dizer que a Williams está bem ou que a Renault começou mal não passa de mero chute.
Ninguém, nem mesmo dentro das próprias equipes, tem muita idéia do que vai acontecer em 2009.
No momento, não há nada a fazer mesmo a não ser esperar.
A partir de 29 de março, dia do GP da Austrália, todas as perguntas começarão a ser respondidas.
Neste ano, essa idéia vale mais do que nunca.
Com a mudança das regras para 2009, incluindo a volta dos pneus slicks e a restrição no uso de aparatos aerodinâmicos, a FIA pretende dar uma "bagunçada" na hierarquia da Fórmula 1.
Equipes que estavam atrás podem dar um salto de performance e outras que vinham andando entre as primeiras correm o risco de fazer o caminho inverso e cair para o fim do pelotão.
Por tudo isso, as equipes se mostraram muito cautelosas ao analisar os primeiros testes de pré-temporada do ano, realizados na semana passada em Portugal.
Das escuderias que andaram com o carro de 2009, a melhor foi a Williams.
O time inglês surpreendeu McLaren, Toyota e Renault ao colocar seu carro em segundo lugar no único dia de pista seca - o líder, Sebastien Buemi, correu com o modelo de 2008 da Toro Rosso.
Apesar do bom resultado, a Williams prefere não fazer previsões e se limita a dizer que o carro agradou em termos de confiabilidade porque não sofreu quebras.
Por outro lado, a Renault se recusa a comentar os boatos sobre uma suposta decepção com o novo modelo R29.
Segundo a revista Motorsport Aktuell, o bicampeão Fernando Alonso teria ficado desapontado com a performance do carro, especialmente nas curvas de baixa velocidade.
Pode não significar nada, mas no dia em que andou com o R29 em pista seca, Alonso terminou na última posição.
Dentro de poucas semanas, metade das equipes irá testar em Jerez, na Espanha, e a outra viaja para o circuito de Sakhir, no Bahrein.
A segunda rodada de testes de pré-temporada ainda não será suficiente para facilitar uma análise mais completa sobre o campeonato que começa no fim de março, mas já vai esclarecer algumas dúvidas.
Nos testes de Portugal, três equipes - McLaren, Toyota e Renault - enfrentaram problemas mecânicos.
Será que as quebras foram exceção ou vão se tornar mais comuns nas corridas deste ano?
Outra dúvida é sobre a durabilidade dos pneus slicks.
Em Portugal, os times perceberam que os compostos rendem melhor do que o esperado nas primeiras voltas, mas se deterioram também num ritmo mais rápido.
Pode ser apenas um erro de fabricação, que a Bridgestone promete corrigir logo, mas pode também se tornar um fenômeno com o qual as equipes vão precisar conviver em 2009.
A próxima rodada de testes só não vai ajudar a esclarecer uma dúvida.
Aliás, a mais importante de todas: quais equipes vão largar na frente na temporada de 2009.
Por enquanto, ainda é muito cedo, muito mesmo, para qualquer previsão sobre o próximo campeonato.
Dizer que a Williams está bem ou que a Renault começou mal não passa de mero chute.
Ninguém, nem mesmo dentro das próprias equipes, tem muita idéia do que vai acontecer em 2009.
No momento, não há nada a fazer mesmo a não ser esperar.
A partir de 29 de março, dia do GP da Austrália, todas as perguntas começarão a ser respondidas.
2 comentários:
Ainda é muito cedo mesmo, e vamos continuar com muitas duvidas até o fim do ano, ja que os testes dentro da temporada foram proibidos.
Uma pena.
Pra mim essa proibição dos testes durante a temporada foi um grande erro. Quem começar atrás, dificilmente vai cosneguir se recuperar ao longo do ano, como fez a Renault no ano passado. Abraços.
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