Dois dias de ausência fazem diferença. Desde sábado, quando foi ao ar o último post "resumo das notícias" aqui no Blog, muita coisa aconteceu no mundo da Fórmula 1. A principal novidade, é claro, foi a enorme repercussão das lamentáveis ofensas racistas sofridas por Lewis Hamilton, durante os testes coletivos de Barcelona da última semana.
Em resumo: um grupo de torcedores espanhóis - não mais do que uma dúzia - pintaram-se de preto e imitaram macacos enquanto usavam camisas com os dizeres "Família Hamilton". A imprensa britânica deu grande destaque ao fato e chegou a defender, de forma radical, o cancelamento dos G.Ps. da Espanha e da Europa, que será realizado neste ano em Valência.
Sem grandes surpresas, a mídia espanhola comprou a briga, e passou a acusar os ingleses de estarem aumentando os fatos. Personagem principal da polêmica, Lewis Hamilton conversou com os jornalistas logo após as primeiras notícias sobre o caso, tentando minimizar os estragos. "Eu amo a Espanha, mas reconheço que a minha imagem ficou arranhada depois de tudo o que aconteceu na McLaren no ano passado", falou o inglês.
A iniciativa dos torcedores espanhóis - não precisamos ficar repetindo - é totalmente injustificada, preconceituosa e condenável. Aliás, não houve nenhuma autoridade que tentasse defender os fanáticos seguidores de Fernando Alonso. A atitude deles foi uma mancha para a Fórmula 1, e deve ser punida de forma exemplar para evitar episódios semelhantes no futuro.
De maneira a pressionar os dirigentes espanhóis, a FIA ameaçou cancelar os G.Ps. da Espanha e da Europa. Embora tenha recebido apoio de uma parte razoável da comunidade automobilística, a medida seria demasiadamente arbitrária, além de ser um tanto inviável. Afinal, a cidade de Valência gastou milhões para receber a Fórmula 1, e não poderia perder todo o investimento por conta de atitudes isoladas de um grupo de torcedores desmiolados.
Se existe alguém que está em posição de encerrar o assunto, essa pessoa é Fernando Alonso. E o bicampeão, que permanece em silêncio desde o aparecimento do episódio, comete um grave erro ao não se pronunciar. Visto como um verdadeiro herói na Espanha, Alonso precisava condenar com veemência as ofensas contra Hamilton. Sua rixa com o inglês é notória, sim, mas não deve ultrapassar certos limites.
Quando um dos dois é agredido como Hamilton terminou sendo, é sinal de que a rivalidade foi longe demais. Alonso certamente não concorda com as manifestações de seus fãs, e deveria deixar isso muito claro. Mas, ao se calar, deixa margem para que os seus fanáticos torcedores repitam as lamentáveis manifestações dos últimos dias...
Em resumo: um grupo de torcedores espanhóis - não mais do que uma dúzia - pintaram-se de preto e imitaram macacos enquanto usavam camisas com os dizeres "Família Hamilton". A imprensa britânica deu grande destaque ao fato e chegou a defender, de forma radical, o cancelamento dos G.Ps. da Espanha e da Europa, que será realizado neste ano em Valência.
Sem grandes surpresas, a mídia espanhola comprou a briga, e passou a acusar os ingleses de estarem aumentando os fatos. Personagem principal da polêmica, Lewis Hamilton conversou com os jornalistas logo após as primeiras notícias sobre o caso, tentando minimizar os estragos. "Eu amo a Espanha, mas reconheço que a minha imagem ficou arranhada depois de tudo o que aconteceu na McLaren no ano passado", falou o inglês.
A iniciativa dos torcedores espanhóis - não precisamos ficar repetindo - é totalmente injustificada, preconceituosa e condenável. Aliás, não houve nenhuma autoridade que tentasse defender os fanáticos seguidores de Fernando Alonso. A atitude deles foi uma mancha para a Fórmula 1, e deve ser punida de forma exemplar para evitar episódios semelhantes no futuro.
De maneira a pressionar os dirigentes espanhóis, a FIA ameaçou cancelar os G.Ps. da Espanha e da Europa. Embora tenha recebido apoio de uma parte razoável da comunidade automobilística, a medida seria demasiadamente arbitrária, além de ser um tanto inviável. Afinal, a cidade de Valência gastou milhões para receber a Fórmula 1, e não poderia perder todo o investimento por conta de atitudes isoladas de um grupo de torcedores desmiolados.
Se existe alguém que está em posição de encerrar o assunto, essa pessoa é Fernando Alonso. E o bicampeão, que permanece em silêncio desde o aparecimento do episódio, comete um grave erro ao não se pronunciar. Visto como um verdadeiro herói na Espanha, Alonso precisava condenar com veemência as ofensas contra Hamilton. Sua rixa com o inglês é notória, sim, mas não deve ultrapassar certos limites.
Quando um dos dois é agredido como Hamilton terminou sendo, é sinal de que a rivalidade foi longe demais. Alonso certamente não concorda com as manifestações de seus fãs, e deveria deixar isso muito claro. Mas, ao se calar, deixa margem para que os seus fanáticos torcedores repitam as lamentáveis manifestações dos últimos dias...
Confirmando as expectativas, Kimi Raikkonen voltou a dominar os testes do Bahrein, que contam apenas com a participação de Ferrari e Toyota. Sem forçar muito, o finlandês bateu Luca Badoer, Timo Glock e Jarno Trulli, os únicos pilotos a entrarem na pista nesta terça. No total, Raikkonen rodou 77 voltas, sem enfrentar nenhum problema significativo. Logo abaixo, a tabela de tempos de hoje:
1. Kimi Raikkonen/Finlândia/Ferrari, 1:30.595s (77 voltas)
2. Luca Badoer/Itália/Ferrari, 1:32.230s (64)
3. Timo Glock/Alemanha/Toyota, 1:32.889s (71)
4. Jarno Trulli/Itália/Toyota, 1:33.379s (60)
1. Kimi Raikkonen/Finlândia/Ferrari, 1:30.595s (77 voltas)
2. Luca Badoer/Itália/Ferrari, 1:32.230s (64)
3. Timo Glock/Alemanha/Toyota, 1:32.889s (71)
4. Jarno Trulli/Itália/Toyota, 1:33.379s (60)
Para terminar o giro pelas notícias da Fórmula 1, vale registrar a possibilidade de mudança de sede dos Grandes Prêmios da Austrália e da França. No caso australiano, quem deseja receber a Fórmula 1 é a cidade de Sidney. "Para mim, é o lugar ideal", disse Morris Iemma, governador do estado de Nova Gales do Sul, onde fica Sidney. Não custa nada lembrar que a atual sede do G.P. da Austrália - Melbourne - vem tendo grandes prejuízos com o evento.
Na França, a mudança seria de Magny-Cours para Versalhes, que pensa em montar um circuito na base militar de Camp de Satory. Em campanha para conseguir sua reeleição, o prefeito de Versalhes, Etienne Pinte, garantiu ter interesse em organizar um G.P. O maior problema, no momento, é que a discussão tornou-se principalmente uma disputa eleitoral, já que o partido de oposição declarou-se radicalmente contra a possibilidade de receber a Fórmula 1.
A ChampCar encerrou nesta terça a sua primeira semana de ensaios de pré-temporada. Em Sebring, catorze pilotos participaram das atividades, incluindo os brasileiros Bruno Junqueira (sétimo) e Enrique Bernoldi (décimo). Surpreendendo os principais favoritos, o francês Frank Perera foi o mais rápido do dia, seguido pelo americano Graham Rahal e pelo canadense Alex Tagliani. A seguir, a tabela de classificação de hoje:
1. Franck Perera/França/Conquest, 49.806s
2. Graham Rahal/Estados Unidos/Newman-Haas-Lanigan, 49.950s
3. Alex Tagliani/Canadá/PKV,50.173s
4. Oriol Servia/Espanha/PKV,50.178s
5. Justin Wilson/Inglaterra/Newman-Haas-Lanigan, 50.207s
6. Franck Montagny/França/Forsythe-Pettit, 50.209s
7. Bruno Junqueira/Brasil/Dale Coyne, 50.507s
8. Alex Figge/Canadá/Pacific Coast, 50.521s
9. Simon Pagenaud/França/Conquest, 50.702s
10. Enrique Bernoldi/Brasil/Rocketsports),50.714s
1. Franck Perera/França/Conquest, 49.806s
2. Graham Rahal/Estados Unidos/Newman-Haas-Lanigan, 49.950s
3. Alex Tagliani/Canadá/PKV,50.173s
4. Oriol Servia/Espanha/PKV,50.178s
5. Justin Wilson/Inglaterra/Newman-Haas-Lanigan, 50.207s
6. Franck Montagny/França/Forsythe-Pettit, 50.209s
7. Bruno Junqueira/Brasil/Dale Coyne, 50.507s
8. Alex Figge/Canadá/Pacific Coast, 50.521s
9. Simon Pagenaud/França/Conquest, 50.702s
10. Enrique Bernoldi/Brasil/Rocketsports),50.714s
Enquanto isso, a MotoGP abriu hoje mais uma bateria de testes coletivos, dessa vez no circuito malaio de Sepang. Apenas sete pilotos treinaram, e o mais rápido deles terminou sendo o heptacampeão Valentino Rossi, da Fiat Yamaha. Na seqüência, vieram o americano Nicky Hayden, da Repsol Honda, e o japonês Shinya Nakano, da Honda Gresini. Os tempos de hoje estão logo abaixo:
1. Valentino Rossi/Itália/Fiat Yamaha, 2:00.300s
2. Nicky Hayden/Estados Unidos/Repsol Honda, 2:01.949 s
3. Shinya Nakano/Japão/Honda Gresini, 2:02.317 s
4. Jorge Lorenzo/Espanha/Fiat Yamaha, 2:02.654 s
5. Alex de Angelis/Itália/ Honda Gresini, 2:03.231s
6. Olive Jacque/França/Kawasaki, 2:03.655s
7. Tamaki Serizawa/Japão/Kawasaki, 2:03.874s
1. Valentino Rossi/Itália/Fiat Yamaha, 2:00.300s
2. Nicky Hayden/Estados Unidos/Repsol Honda, 2:01.949 s
3. Shinya Nakano/Japão/Honda Gresini, 2:02.317 s
4. Jorge Lorenzo/Espanha/Fiat Yamaha, 2:02.654 s
5. Alex de Angelis/Itália/ Honda Gresini, 2:03.231s
6. Olive Jacque/França/Kawasaki, 2:03.655s
7. Tamaki Serizawa/Japão/Kawasaki, 2:03.874s
Por fim, vale mencionar a nova empreitada do heptacampeão Michael Schumacher: uma equipe de kart. É isso mesmo. Enquanto atua como uma espécie de consultor da Ferrari, Schumi também vai trabalhar como chefe do time KSM Motorsport, que vai disputar o campeonato alemão de kart. "Se conquistei tantas coisas na carreira, devo muito ao kart. Na verdade, sempre me imaginei envolvido num projeto como este", disse Schumacher ao La Gazzeta dello Sport.
Nesta quarta, o Blog volta com a seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix, apresentando os números 6, 5 e 4 da lista das Dez Categorias Para Acompanhar em 2008. E depois, ao longo do dia, comentários sobre as principais notícias do mundo da velocidade. Até amanhã!
Crédito das fotos:
Torcedores espanhóis - http://fabioseixas.folha.blog.uol.com.br/
Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen e Valentino Rossi - http://www.gpupdate.net/
Magny Cours - http://www.leblogauto.com/
Frank Perera - http://www.motorsport.com/
2 comentários:
raikkonen conseguiu recuperar cerca de 1 segundo ao tempo do primeiro dia detestes.
Grande abraço!
kimi_cris
Concordo plenamente com relação a (falta de) atitude do Alonso.
Só não acho que o Raikkonen não tenha forçado muito, ele fez um tempo muito bom, botou 1,6seg no segundo colocado (tá certo, eram só quatro pilotos...) e 0,7seg no melhor tempo do Q2 do ano passado.
Será ótimo qualquer coisa entrar no lugar de Magny-Cours
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