Marmelada, marmelada, marmelada? Até tu, DTM? Pois é... umas das categorias de turismo mais legais do mundo viu um final ridículo para uma prova emocionante no histórico circuito de Zandvoort, na Holanda.
No início da última volta, o francês Alexandre Prémat liderava, com o alemão Martin Tomczyk logo atrás. Na terceira posição, vinha o também germânico Timo Scheider, que havia largado na pole position. O quarto era o canadense Bruno Spengler, seguido de muito perto pelo sueco Mattias Ekström.
Então, tudo mudou. Spengler, o único piloto do grupo com uma Mercedes - todos os outros correm de Audi - perdeu a posição para Ekström. Lá na frente, Tomczyk seguia o líder de muito perto, mas nunca poderia esperar o presente que o francês resolveu lhe dar.
Na reta final, tal qual Barrichello naquele fatídico G.P. da Áustria, Prémat resolveu deixar o alemão passar. Dessa vez, por total decisão do piloto, segundo revelou mais tarde. Não deixa de ser marmelada. Que aliás, não foi a única do dia.
Logo após superar Spengler, Ekström encostou em Timo Scheider. E este último também abriu para o sueco chegar em terceiro. Palhaçada. Quanta ingenuidade daqueles que acreditavam ter visto, no episódio Rubinho-Schumacher, o derradeiro resquício das políticas de equipe influenciando nos resultados das corridas.
Com o resultado de Zandvoort, Mattias Ekstrôm lidera o certame com 38 pontos. Martin Tomczyk é o segundo, com 30. Na seqüência, muito pertos um dos outros, aparecem Bruno Spengler, com 26, Bernd Schneider, com 25,5, e Mika Hakkinen e Paul di Resta, ambos com 22.
A seguir, os dez primeiros:
1. Martin Tomczyk/Alemanha/Audi, 38 voltas em 1h02:31.668s
2. Alexandre Premat/França/Audi, a 0.297s
3. Mattias Ekström/Suécia/Audi, a 2.036s
4. Timo Scheider/Alemanha/Audi, a 2.413s
5. Bruno Spengler/Canadá/Mercedes, a 2.994s
6. Christian Abt/Alemanha/Audi, a 4.969s
7. Mika Hakkinen/Finlândia/Mercedes, a 5.748s
8. Alexandros Margaritis/Grécia/Mercedes, a 6.926s
9. Gary Paffett/Inglaterra/Mercedes, a 7.882s
10. Mike Rockenfeller/Alemanha/Audi, a 8.914s
A próxima etapa da DTM será em Nurburgring, no dia 2 de setembro.
Por sua vez, o World Turing Car Championship (WTCC) realizou suas duas baterias do fim de semana hoje, em Anderstorp, Suécia. O histórico circuito - sede de seis corridas da Fórmula 1 na década de 70 - teve clima instável durante todo este domingo.
Na primeira corrida do dia, que levou a melhor foi o inglês Robert Huff (à esquerda), da Chevrolet. Ele bateu o português Tiago Monteiro, da Seat, que havia largado na pole position. Completando o podium, veio outro piloto da terra da Rainha, James Thompson, da Alfa Romeo. A prova foi toda disputada sob pista molhada.
O dia foi horroroso para a trinca da BMW, que lidera o campeonato. Por estarem tão na frente na tabela, os três pilotos do time precisam usar um lastro, que prejudica bastante seu desempenho. Na bateria inicial, o melhor deles foi o inglês Andy Priaulx, que fechou em 11º. O alemão Jörg Müller foi apenas o 15º e o brasileiro Augusto Farfus Jr. não passou de 16º.
Quando os pilotos saíram para a segunda corrida do dia, a pista de Anderstorp estava molhada. Mas, à medida que a prova se encaminhava ao seu final, ela ia secando. Na última volta, o piloto local Rickard Rydell, da Chevrolet, ultrapassou seus companheiros de equipe Nicola Larini e Alain Menu para vencer. O italiano fechou em segundo, com o suíço em terceiro.
Mais uma vez, as BMW ficaram lá atrás. Augusto Farfus Jr. foi nono mas conseguiu um pontinho porque um dos pilotos a sua frente era convidado e não podia marcar pontos. Jörg Müller (à direita), terminou logo atrás, em décimo. Já Andy Priaulx fechou só em 13º.
Na tabela do ano, Jörg Müller lidera com 58 pontos. Augusto Farfus Jr. tem 57 e Andy Priaulx está logo atrás, com 56. Na seqüência, aparece uma dupla da Chevrolet: o italiano Nicola Larini, com 48, e o suíço Alain Menu, com 45. A próxima corrida do WTCC será no circuito alemão de Oschersleben, no dia 26 de agosto.
O Blog volta logo mais com as outras edições do Weekend Update, falando de Stock Car, ChampCar e Nascar. Até!
2 comentários:
È ridículo.
Duvido que os pilotos das épocas douradas das corridas fossem fazer esssas coisas.
Eu também gosto da dtm, apeasr de quase nunca ver as corridas. Agora sei que nem estou perdendo tant coisa.
como diz o gérson: è Brincadeira!
Abs,
Maurício - RJ
Se a decisão partiu do próprio piloto, não vejo mal algum. Se ele está disposto a se prejudicar pelo bem da equipe, talvez seja um gesto de nobreza, acredito que sua decisão tenha de ser respeitada. É ele quem está correndo, então tem o direito de fazer o que quiser. Não me oponho a isso. Só acho uma raridade, não é todo dia que alguém se sujeita a esse tipo de coisa.
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