A notícia mais importante do dia de ontem, que o Blog comenta com um pequenino atraso, foi a saída do brasileiro Gil de Ferran da Honda. O bi-campeão da ChampCar e vencedor das 500 milhas de Indianapolis ocupava o cargo de diretor-técnico da equipe japonesa desde o início de 2005.
De acordo com o que foi dito, Gil saiu em comum acordo com a Honda. Nem o brasileiro nem a diretoria do time deram maiores explicações sobre as razões do fim do relacionamento. Analisando bem a situação, podemos chegar a algumas conclusões.
Conhecido por seu estilo metódico e pelo perfeccionismo na execução das tarefas, Gil certamente não estava feliz com sua importância secundária na Honda. Ao contrário do que foi prometido quando o brasileiro chegou à equipe japonesa, a maior parte das decisões não passava por ele.
Nick Fry, o diretor-geral da Honda, é quem realmente manda no time. E isso certamente não deixou Gil contente. Não pela necessidade de comandar as pessoas, mas por testemunhar decisões erradas e incompetentes sem poder corrigí-las.
De forma geral, quem perde mais, sem dúvida nenhuma, é a Honda. Enquanto Gil já pode se considerar um profissional com uma história repleta de sucessos, a equipe japonesa ruma perigosamente para o caminho do fracasso. Junta-se à rival Toyota como um time que só joga dinheiro fora, sem resultados efetivos dentro da pista.
Gil não precisa provar mais nada a ninguém. Não fazia sentido, para ele, continuar numa função sem importância dentro da equipe. Azar da Honda, que desperdiça toda a experiência e capacidade do brasileiro.
No barco furado da equipe japonesa, Gil de Ferran não permanece mais.
3 comentários:
e a honda vai se afundando...
some-se ao naufrágio a possibilidade de estar envolvida no escândalo "Sthepney". Acho que o Fry é o principal responsável desta derrocada sem fim da Honda, a começar pela saída de G. Willys há 1 ano.
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