A crise na Fórmula 1 é realmente profunda.
Nesta segunda, surgiu o boato: diretores da Ferrari vão se reunir em Maranello para decidir se vale a pena ou não seguir na categoria.
Sim, é óbvio que não existe a menor chance de a equipe vermelha deixar o Mundial.
Mas a ameaça mostra de forma clara como a tensão nos bastidores chegou a um ponto dramático.
Pouquíssimas vezes em sua história a Ferrari deixar vazar a possibilidade de abandonar a Fórmula 1.
Quando isso acontece, é sempre a última cartada do time de Maranello. Sinal de que os ânimos estão realmente exaltados.
Se o prazo para fazer a inscrição para a temporada 2010 terminasse hoje, apenas três equipes estariam garantidas: Williams, Brawn e Force India.
Aquelas apoiadas por montadoras - BMW, Ferrari, McLaren, Renault e Toyota - além das duas equipes da Red Bull, ficariam de fora.
A esmagadora maioria, portanto.
A FIA continua manobrando para minar a união entre as escuderias, mas cada tentativa de produzir a discórdia acaba fortelecendo ainda mais a Associação das Equipes (Fota).
As escuderias não querem um teto orçamentário tão baixo, não querem uma divisão entre dois regulamentos e abominam a influência que a FIA exerce sobre a Fórmula 1.
Até quando o presidente da entidade, Max Mosley, vai resistir? Até que ponto?
A Fórmula 1 não será em 2010 do que jeito que a FIA imagina.
Mas também passará longe de ser como as equipes realmente desejam.
No momento, FIA e Fota ainda estão na fase do aquecimento. A verdadeira guerra vai explodir nas próximas semanas e pode causar espanto naqueles que não conseguem os bastidores da categoria.
Blefes, ameaças, acusações e boataria constante sobre as regras... tudo isso vai acontecer.
E no fim, o que restará da Fórmula 1?
Aí vai o palpite do Blog: a categoria permanecerá com um só regulamento, assim como neste ano, mas a ideia do teto orçamentária não será abandonada.
Equipes apoiadas por montadores podem abandonar a categoria - BMW e Toyota, mais provavelmente - e a Fórmula 1 vai continuar com grid reduzido, ao menos por enquanto.
Mas, no fim da tempestade, o campeonato não vai acabar.
É sempre assim.
A Fórmula 1 já "terminou" milhares de vezes. Profetas do apocalipse já previram um racha na categoria em inúmeras oportunidades.
Só que o campeonato, de um jeito ou de outro, sempre se mantém de pé e tão atrativo como já era antes.
Por mais que muita gente se esforce para acabar com a Fórmula 1, o esporte é forte demais para sucumbir às peripécias de dirigentes como Max Mosley e Flavio Briatore.
Tal como a economia mundial, a Fórmula 1 vive uma das maiores crises das últimas décadas.
Mas fique tranquilo, vai dar tudo certo no final.
Nesta segunda, surgiu o boato: diretores da Ferrari vão se reunir em Maranello para decidir se vale a pena ou não seguir na categoria.
Sim, é óbvio que não existe a menor chance de a equipe vermelha deixar o Mundial.
Mas a ameaça mostra de forma clara como a tensão nos bastidores chegou a um ponto dramático.
Pouquíssimas vezes em sua história a Ferrari deixar vazar a possibilidade de abandonar a Fórmula 1.
Quando isso acontece, é sempre a última cartada do time de Maranello. Sinal de que os ânimos estão realmente exaltados.
Se o prazo para fazer a inscrição para a temporada 2010 terminasse hoje, apenas três equipes estariam garantidas: Williams, Brawn e Force India.
Aquelas apoiadas por montadoras - BMW, Ferrari, McLaren, Renault e Toyota - além das duas equipes da Red Bull, ficariam de fora.
A esmagadora maioria, portanto.
A FIA continua manobrando para minar a união entre as escuderias, mas cada tentativa de produzir a discórdia acaba fortelecendo ainda mais a Associação das Equipes (Fota).
As escuderias não querem um teto orçamentário tão baixo, não querem uma divisão entre dois regulamentos e abominam a influência que a FIA exerce sobre a Fórmula 1.
Até quando o presidente da entidade, Max Mosley, vai resistir? Até que ponto?
A Fórmula 1 não será em 2010 do que jeito que a FIA imagina.
Mas também passará longe de ser como as equipes realmente desejam.
No momento, FIA e Fota ainda estão na fase do aquecimento. A verdadeira guerra vai explodir nas próximas semanas e pode causar espanto naqueles que não conseguem os bastidores da categoria.
Blefes, ameaças, acusações e boataria constante sobre as regras... tudo isso vai acontecer.
E no fim, o que restará da Fórmula 1?
Aí vai o palpite do Blog: a categoria permanecerá com um só regulamento, assim como neste ano, mas a ideia do teto orçamentária não será abandonada.
Equipes apoiadas por montadores podem abandonar a categoria - BMW e Toyota, mais provavelmente - e a Fórmula 1 vai continuar com grid reduzido, ao menos por enquanto.
Mas, no fim da tempestade, o campeonato não vai acabar.
É sempre assim.
A Fórmula 1 já "terminou" milhares de vezes. Profetas do apocalipse já previram um racha na categoria em inúmeras oportunidades.
Só que o campeonato, de um jeito ou de outro, sempre se mantém de pé e tão atrativo como já era antes.
Por mais que muita gente se esforce para acabar com a Fórmula 1, o esporte é forte demais para sucumbir às peripécias de dirigentes como Max Mosley e Flavio Briatore.
Tal como a economia mundial, a Fórmula 1 vive uma das maiores crises das últimas décadas.
Mas fique tranquilo, vai dar tudo certo no final.
2 comentários:
É certo que eles quase sempre acabam se entendendo, mas desta vez a coisa parece mais séria.
Há um clima de racha mesmo na F1 com equipes ameaçando sair.
Tradicionais como a Ferrari e importantes como as duas equipes com carros de boi, que no fundo são uma só.
É preocupante, e a seriedade pode ser aferida pelo fato de nenhuma equipe - nem a Williams que já se pronunciou dizendo que corre ano que vem seja lá com que regulamento for - sequer mandaram uma nota de condolências pelo fato do filho de um dos velhinhos da fuzarca ter falecido.
Numa clara atitude de - falta de respeito, claro - que estão se lixando para a situação e se quiserem pagar pra ver que venham. Eles querem mostrar que estão falando sério mesmo.
"cada tentativa de produzir a discórdia acaba fortelecendo ainda mais a Associação das Equipes"
tá me lembrando a batalha entre evo morales e a oposição, lá no peu país...
ano eleitoral, meu caro, ano eleitoral...
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