terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Os 10+ do Blog F1 Grand Prix: Os Dez Maiores Pilotos Brasileiros da História - Número 1

Após três semanas de contagem, termina hoje a última lista do ano da seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix. Como já escrevi antes, o objetivo do ranking dos maiores pilotos brasileiros da história não é alimentar rivalidades, mas celebrar e reviver as trajetórias dos grandes nomes do esporte a motor deste país. Sem perder mais tempo, vamos em frente:

10. Gil de Ferran
9. Christian Heins
8. Ingo Hoffmann
7. Felipe Massa
6. José Carlos Pace
5. Rubens Barrichello
4. Chico Landi
3. Emerson Fittipaldi
2. Nelson Piquet
PRIMEIRO COLOCADO - Ayrton Senna

Discutir se Ayrton Senna foi o "melhor" da história é inútil. Como comparar sua habilidade com a de Jim Clark ou Juan Manuel Fangio, por exemplo? Simplesmente não dá: são épocas muito diferentes. Mesmo a comparação com aqueles que correram junto com Senna - como Alain Prost, Nelson Piquet e Nigel Mansell - é muito relativa. Qual deles foi o "melhor"? Impossível de saber. Depende do ponto de vista.

De todos esses, porém, Senna foi certamente o "maior". Não só por tudo o que fez dentro da pista, mas - principalmente - por tudo o que representou fora dela. Senna não era apenas um ídolo. Para muitos, podia ser considerado um herói. Sua influência, seu impacto e sua importância dentro do esporte a motor foram superiores às de qualquer outro piloto. No fim das contas, a morte prematura apenas contribuiu para aumentar esse indiscutível status de "mito".

Senna tinha o que se convencionou chamar de "instinto matador". Não aceitava derrotas. Sua determinação era inacracreditável, e por vezes até obsessiva. Desde o início, sempre foi assim. Na sua época de kart, na pista montada ao lado do autódromo de Interlagos, Senna costumava treinar com um cronômetro. Dividia o circuito em quatro trechos diferentes e, a cada volta, testava novos traçados, marcando os tempos com a mão esquerda.

Quem assistia ao treino tinha a impressão de que ele aquele garoto andava sempre muito lento, porque só acelerava durante um quarto da volta. Nas corridas do fim de semana, porém, vinha o resultado. Nas palavras do comentarista Lito Cavalcanti: "Ayrton era um demônio no kart. Para nós, notícia era quando ele não ganhava". E foi assim durante um bom tempo, até que Senna resolveu dar um passo adiante na carreira.

Após conquistar o vice-campeonato mundial de kart, em 1980, Senna partiu para a Europa. Indicado por Chico Serra, conseguiu uma vaga na equipe Van Diemen de Fórmula Ford 1600. Nos três anos seguintes, a Inglaterra seria a casa de Senna, e o palco da primeira demonstração de força do brasileiro. O domínio foi arrasador: em 70 corridas, foram 47 vitórias, 32 poles, 46 voltas mais rápidas e cinco títulos em cinco campeonato disputados.

Algumas corridas de Senna eram um show à parte. Certa vez, ele inexplicavelmente caiu para o meio do pelotão durante uma prova da Fórmula Ford 2000, em Snetterton. Quando passou pelos boxes, Senna fez um sinal qualquer para a equipe, que não entendeu. Desistindo da comunicação, Senna resolveu se concentrar na corrida. Em pouco tempo, ultrapassou todos os adversários e venceu sem maiores dificuldades. Mas o que aconteceu lá no início? A explicação: Senna havia ficado sem freios.

Como não poderia deixar de ser, as primeiras sondagens de equipes da Fórmula 1 não demoraram a aparecer. Em meados de 1982, Ron Dennis encontrou-se com Senna. Queria forçar Senna um contrato que lhe daria uma "preferência" para assinar com a McLaren em 1984. Senna recusou, e Dennis ficou furioso. "Ofereci tudo que tínhamos combinado, mas Senna recusou. Se esse filho da mãe vier de joelhos no futuro, jamais vou oferecer outro emprego a ele", disse Dennis na época.

Pouco tempo depois, a Williams deu a Senna sua primeira chance com um carro de Fórmula 1. Em Donington, aquele novato simplesmente quebrou o recorde da pista, deixando os membros da equipe atordoados. Frank Williams, por exemplo, definiu o desempenho de Senna em apenas uma palavra: "Impressionante". Apesar disso, o time inglês não tinha vagas para 1984, e Senna precisou assinar com uma equipe pequena, mas promissora : a Toleman.

Logo na sua segunda corrida - correndo a maior parte da prova com o aerofólio dianteiro quebrado - Senna marca seu primeiro ponto, com um sexto lugar na África do Sul. O resto do ano, porém, veria resultados ainda mais espetaculares. Na Alemanha e em Portugal, Senna chega ao podium, terminando em terceiro nas duas ocasiões. E, em Mônaco, Senna faz um sensacional segundo lugar em meio à forte chuva, passando muito perto da vitória.

Sua reputação já estava formada. Em 1985, Senna assina com a Lotus, numa mudança que deixa a Toleman desamparada. Seria a primeira atitude "matadora" de Senna, que praticamente encerraria a trajetória da simpática equipe de Ted Toleman. Agora, porém, era hora de pensar no futuro com a Lotus. De 1985 a 1987, foram três anos na tradicional equipe inglesa. Seis vitórias, mas apenas um terceiro lugar no campeonato de 87. O título estava demorando, e Senna sabia disso.

Percebendo o potencial da Honda, Senna faz amizade com os japoneses, e consegue levá-los para a McLaren em 1988. Ao lado de Alain Prost, Senna forma a dupla de pilotos mais forte de todos os tempos. No primeiro ano juntos, Senna leva a melhor e conquista seu primeiro troféu de campeão. Prost dá o troco de maneira controvertida em 1989, ganhando o título quando os dois se envolvem num acidente polêmico. No fim deste ano, Prost desiste da McLaren e assina com a Ferrari.

O desempate vem em 1990, quando Senna devolve a derrota de 1989 de forma parecia: uma vez mais, uma batida entre os dois rivais encerra o campeonato. Em 1991, Prost não é sombra das temporadas anteriores, e Senna leva o tri, após vencer uma dura batalha contra o inglês Nigel Mansell. Na seqüência, Senna é apenas quarto no campeonato de 1992. Estaria ele desmotivado? A temporada de 1993 mostraria que não.

Com um carro nitidamente anterior, Senna conquista vitórias antológicas no Brasil e no G.P. da Europa, em Donington. Alain Prost, de Williams, leva o título, mas Senna termina o ano consagrado como o melhor da Fórmula 1. Numa transferência que deixa seus fãs muito empolgados, Senna acerta com a Williams para 1994. Era para ser seu ano de dominação completa. Infelizmente, tudo dá terrivelmente errado.

O campeonato começa mal, quando Senna não completa as provas do Brasil e do Pacífico. Então, em San Marino, vem o encontro impiedoso com o muro da Tamburello, que encerra de maneira súbita e dramática a trajetória de Senna. A comoção é mundial, e a Fórmula 1 se vê abalada como poucas vezes em sua história. No fim, a categoria sobrevive. Mas nunca mais seria a mesma.

No Brasil, Senna deixa um legado de sua história: o Instituto Ayrton Senna, que até hoje se destaca na ajuda a crianças carentes. E Senna fica, para sempre, marcado como o maior esportista da história do país, ao lado de Pelé. Várias biografias são lançadas para celebrar a sua vida, cada uma abordando sua carreira de modo diferente. Mas como definir quem era Senna? Minha resposta preferida é uma frase de Maurício Gugelmin: "Se você juntar 26 pilotos de corrida em 26 ônibus de dois andares e fizer uma corrida em Silverstone, nós sabemos quem vai ganhar, não sabemos?".

Pela magnífica coleção de vitórias na fase inicial da carreira, pelos três títulos mundiais e diversos triunfos ao longo de dez anos na Fórmula 1, e por tudo que representou não só para o esporte brasileiro, mas também para todo o povo deste país, Ayrton Senna leva o primeiro lugar na lista dos Dez Maiores Pilotos Brasileiros da História.

Como não podia deixar de ser, são inúmeros os vídeos homenageando Senna pela internet. Escolhi esse aí debaixo, que mostra as últimas voltas do Grande Prêmio do Brasil de 1991. Naquela que foi uma de suas maiores vitórias, Senna chegou ao fim pilotando apenas com a sexta marcha. Mesmo assim, segurou Riccardo Patrese e triunfou em casa pela primeira vez, levando as arquibancadas de Interlagos ao delírio. A narração é de Galvão Bueno:



A seção Os 10+ do Blog F1 Grand Prix volta amanhã, fazendo as tradicionais menções honrosas. Dessa vez, vamos falar de uma série de grandes nomes do automobilismo brasileiro, que chegaram perto de entrar no ranking. E hoje, ao longo do dia, comentários sobre as principais notícias do mundo da velocidade. Até mais!

Crédito das fotos (a partir da segunda, na ordem):

Fonte principal:
"Ayrton - O Herói Revelado", de Ernesto Rodrigues, editado pela Objetiva
"Fórmula 1 - Pela Glória e Pela Pátria", de Eduardo Correa, editado pela Globo

16 comentários:

Anônimo disse...

Terminou com chave de ouro a lista, Gustavo!! Muito boa a frase do meu xará ali no final, o Senna era exatamente isso mesmo!! O cara não sabia perder, para ele a vitória eta tudo. Vi só a fase final da carreira dele, depois que ele já tinha vencido os títulos dele, mas ainda assim peguei algumas corridas maravilhosas, como a de Doninton em 1993. Nunca vou esquecer como o Senna ganhou aquele corrida como se estivess brincando, acho que o Prost chegou mais de uma volta atrás! Sem entrar no mérito de ser melhor ou pior do que Piquet, Emerson, Rubinho e etc, mas de todos ele foi o mais ídolo, e é por isso que ele tem que ficar em primeiro sim!

Abs!

Gui Vieira disse...

Para mim não há discursão: Senna foi o maior, melhor e tudo o mais. Meu grande ídolo, com certeza. Sei que a morte dele o endenzou ainda mais. Mas mesmo assim considero ele o maior esportista do Brasil que eu já vi. Que Pele nada, valeu Senna!

Renato Tonini disse...

No dia que Senna possuir os recordes do Schumacher, ele será o maior de todos, ou seja, nunca.

Para mim ele foi um excelente piloto, mas um herói fabricado por uma certa emissora de televisão deste país. Fangio, Stewart, Clark, Emerson, Piquet e Schumacher foram gênios do mesmo calibre, mas não recebem o reconhecimento necessário só porque o "herói" da "pátria" não era alinhado com os interesses da emissora líder em manipulação de massa deste país.

Blog F1 Grand Prix disse...

Renato,

Obrigado pela opinião! Eu, pessoalmente, considero Schumacher o "melhor" piloto da Fórmula 1 moderna, por todos os recordes que quebrou ao longo da carreira. Sobre Senna: fabricado ou não, artificial ou não, o fato é que o seu status de ídolo foi superior ao de qualquer outro piloto. Foi por isso que ele ganhou o primeiro lugar nesta lista, a dos "maiores". Sou muito fã de Piquet também. Aliás, diria até que eu prefiro o Nelsão, por sua personalidade autêntica e por ser carioca como eu. Mas não tenho como colocar ele na frente do Senna neste ranking...

Maurício e Gui Vieira: obrigado pelos comentários!

Grande abraço a todos!

Gustavo Coelho

Anônimo disse...

O Ayrton Senna é um ídolo global, ele é grande em qualquer lugar do mundo, existe uma frase que eu lembro sempre para falar do Ayrton Senna, " Se Senna foi o maior??? talvez não seja possível de provar, mas que foi ele o piloto que fez a maior quantidade de provas fantásticas, isso sim, foi ele."

Abração,


Luis Antonio Mendes

Fabio disse...

Não conhecia a frase do Gugelmin, é perfeita. Seria qualquer semelhança com a F-Bus uma mera coincidência? rs

Parabéns pela lista, Gustavo. No Top 3 tivemos 3 ídolos, 3 formas diferentes de alcançar o sucesso na F1 e o carinho do povo brasileiro. Conheci um pouco mais de cada um com a lista 10+, antes da posição que cada um iria ocupar, minha curiosidade estava mais voltada para a biografia que você faria de cada piloto.

O ano vai terminando e você já disse que o blog entra de férias. Antes que seja tarde eu dou meus parabéns pelo blog que conheci há alguns meses e desejo um feliz natal e um ano novo com muito trabalho aqui no F1GrandPrix. Vamos ver se você consegue passar tantos dias longe do teclado!

Forte abraço!

Anônimo disse...

Voce vai sair de férias Gustavo???? Ahh mas eu queria ver qual será a próxima lista.

Essa foi mto boa, voce está de parabéns pelos textos do Christian Heins, do Moco e do Chico Landi principalmente.

Esse do Ayrton foi ótimo também, destaque para a frase do Gugelmin no final como já disseram aqui encima.

Bem, boas férias então, só espero que elas não sejam muito longas!!!!

Felipe Maciel disse...

Merecido o primeiro lugar do Senna, a escolha do vídeo também foi ótima, sempre despeta tensão, mesmo sabendo qual é o final do filme.
E não é de hoje que o Galvão pede pra acabar a corrida quando começa a chover...

abs

robalo disse...

Olá !!

Gustavo, talvez eu não encontre as palavras certas para expressar a minha posição em relação ao primeiro colocado da lista. Vou tentar ser breve, até mesmo para não correr o risco de alimentar qualquer idéia de que eu esteja escrevendo impulsionado por paixões.

É impossível não reconhecer que Senna tenha sido um grande campeão. No entanto, o excesso que a mídia criou em torno do seu nome é algo que acaba tirando um pouco do seu brilho, endeusamento esse mais do que desnecessário para que o piloto fosse reconhecido como um grande profissional...

Gosto muito do seu blog, principalmente pelo nível das pessoas que o freqüentam. Nunca vi (li) aqui pessoas se agredindo com xingamentos, coisa tão “normal” em outros blogs.

Mais vou usar o seu próprio blog, esse espaço mais do que democrático, para mostrar dois tipos de endeusamentos citados por você em relação ao Senna: 1º- O episódio ocorrido na Fórmula Ford 2000, em Snetterton, quando o nosso piloto, após ter caído para o pelotão do meio, por estar sem freio, consegue em pouco tempo ultrapassar todos adversários e vencer “sem maiores dificuldades” – tal qual dito por você; 2º - A vitória do grande prêmio de 1991, em Interlagos, em que o nosso campeão conseguiu a façanha de vencer com apenas a 6ª marcha...

São esses tipos de afirmações, proferidas pela mídia, sem conhecimento técnico, e sem condições de confirmar a veracidade do fato, que acabam criando mitos...

Todos nós sabemos que Senna adorava auto se promover.

Lembro-me de uma entrevista do piloto no Jô Soares, oportunidade em que o apresentador conversava sobre o polêmico GP de Mônaco, em 1984, quando Ayrton correndo pela Toleman chegou em segundo, sob um imenso temporal, e só não teria vencido porque o diretor do GP terminou a prova para favorecer Prost, se não me engano. Para a surpresa do Jô, Senna disse que o 2º lugar foi melhor do que o 1º, principalmente pela suspeita de favorecimento ao Prost, pois assim ela teria conseguido projetar muito mais o seu nome no circo...

A meu ver, os episódios “Snetterton Fórmula Ford 2000” e “Interlagos 1991” não passaram de autopromoção do piloto. É claro que não existe mau nenhum nisso. Mas são tipos de coisas que contribuem para criar a imagem do mito.

Tirando a comoção nacional, e tudo que a mídia construiu em torno do nome de Senna, em termos de automobilismo, prefiro Piquet. Ou colocaria os dois do mesmo patamar...

Vídeo postado: muito bom! Tem o poder de nos transportar a uma época muito boa.

Feliz é o Brasil pelos seu 8 título....

É isso aí...

Abçs!!

Anônimo disse...

Belo texto!!!

O Senna era isso tudo e mais um pouco... pouco não... muito disso.

Como torcedor e super-fã do Piquet, fico bem a vontade em reconhecer o Ayrton Senna como o maior piloto, em todas épocas e gerações, assim como, bem comparado por você, em relação ao Pelé, o maior desportista da História, reconhecido mundialmente.

A mídia não o elevou a toa, amigos do blog, pois a história que esse rapaz viveu, de início no Kart até a Tamburello, ficará registrada por toda a vida.

Herói nacional, endeusado no Japão, idolatrado no mundo inteiro... Ayrton Senna da Silva, um legítimo Silva, orgulho de ser brasileiro.

Ayrton... Ayrton... Ayrton Senna do Brasil....

PS: Gustavo, só discordo da sua escolha de melhor para o Shummy. Afinal, o alemão só quebrou os recordes do Senna, justamente pela morte dele. Senna estava na melhor equipe e teria mais uns 4 anos competindo, ou seja, possivelmente ganharia mais 1 ou 2 títulos mundiais, venceria umas 15 corridas e faria umas 30 poles. Tens alguma dúvida sobre isso, amigo???

Priscilla Bar disse...

Senna...Simple the Best!!!!

Sempre!

Beijos,

Anônimo disse...

Bom, como sempre o texto foi bom; e eu sou suspeito pra falar de Senna, o kra eh meu idolo ateh hje, choro ateh hje vendo os videos dele como chorei na morte dele (modo emocional on) e ainda fiz trabalhos sobre ele na faculdade, ajudando a levantar minha nota em Inglês IV e tirando 10 na prova final do curso de italiano...tenho q agradecer a ele...
E quem duvidar do talento do kra, é soh ver a primeira volta do GP da Europa de 93 (faltou esse video Blog!)
Ateh!

Blog F1 Grand Prix disse...

Obrigado por todas as mensagens, pelos elogios e pelas críticas!

Só respondendo ao Guilherme: cara, uma das perguntas que eu realmente não consigo responder é "Como seria o resto da carreira de Ayrton Senna se ele não tivesse morrido em 1994"? Honestamente: não faço a menor idéia! Talvez ganhasse o campeonato de 1994, por todas as punições que o Schumacher resolveu mais tarde. Em 1995, porém, o alemão ganhou de forma dominante. Será que o Senna conseguiria batê-lo? Não sei! E, para complicar mais, dizem que o Senna desejava uma mudança para a Ferrari a partir de 1996. Ganharia ele o título com a equipe vermelha? E para onde iria Schumacher? Continuaria na Benetton?Ah! São perguntas demais hehehe...

Grande abraço a todos!

Gustavo Coelho

Anônimo disse...

não se pode negar que senna era bom mas piquet era muito melhor
comparem quando os dois estiveram na lotus e vejam quem sofreu mais abandonos
a resposta piquet tirava mais coelhos com aquela lotus de santantonio estranho em 1989 e foi uma boa temporada
par uma que estava condenada para ser péssima

cassio

Anônimo disse...

Gustavo,
Antes de mais nada, parabéns pelo excelente trabalho nesta lista!
Mas isso não me impede de discordar veementemente contigo sobre Schumacher ser maior q Senna. Isso ele nunca será! O alemão tem indiscutivelmente os recordes e marcas absolutas da F1. E disputou 87 GPs a mais q Senna. Pior ainda se compararmos o inicio e auge da carreira deles. Um corria contra Piquet, Prost, Mansell; outro contra Rubinho, Mika, Hill, Jaques e Alonso. E só não perdeu pro Rubinho pq o Jean Todd não permitiu. Levou anos a fio pra quebrar o record de poles. Sem falar nos enormes favorecimentos...
Quanto sua preferencia pelo Piquet respeito seu lado carioca, mas o Prost foi um nivel acima dele tb.
E o pior é q acho ele o frances melhores que o Schumacher.
No nivel de Senna pra mim estão Jim Clark e Fangio.
Acredito q Senna correria até tornar-se penta, o q acho q aconteceria em mais uns 3 anos de carreira.
Se pra alguns sua morte o elevou a mito, pro alemão foi a salvação da lavoura!

Anônimo disse...

O Senhor é um Fanfarrão colocando o Senna na frente do Piquet... :-D