E deu zebra na escolha do segundo piloto da Sauber para a temporada de 2010.
Favorito durante a maior parte do período de férias, o espanhol Pedro de la Rosa perdera espaço para o também veterano Giancarlo Fisichella e já parecia fora da disputa para ser o companheiro de Kamui Kobayashi neste ano.
Na última hora, porém, De la Rosa virou o jogo e assegurou seu primeiro cargo de titular em início de campeonato desde 2002, quando começou o ano correndo pela Jaguar.
Para a Sauber, foi uma opção pragmática. De la Rosa está muito longe de ser um piloto brilhante, mas é aquele homem que faz a diferença fora da pista.
Em quase meia década como reserva da McLaren, o espanhol acumulou um conhecimento técnico bastante vasto. De la Rosa se enquadra naquela rara categoria de pilotos que também poderiam ser engenheiros, e Peter Sauber sabe disso.
Das duplas anunciadas até agora, a da Sauber é aquela onde a disputa parece mais desequilibrada. Kamui Kobayashi - em que pese toda a sua inexperiência - não deve ter nenhuma grande dificuldade para superar De la Rosa.
Será no intervalo dos treinos e das corridas - naquelas chatas e demoradas reuniões com engenheiros, projetistas e dirigentes - que o espanhol vai provar seu valor.
De la Rosa não foi contratado para conquistar resultados espetaculares. A função dele é ajudar a evoluir o carro e, é claro, encontrar um bom acerto para Kobayashi usar à vontade.
Para Fisichella, o anúncio da Sauber deve ter caído como uma bomba. Agora, o italiano está muito mais perto da aposentadoria compulsória, deixando a Fórmula 1 pela porta dos fundos após uma meia dúzia de corridas bem apagadas pela Ferrari.
E o grid de 2010, aos poucos, vai tomando forma.
Ainda restam cinco vagas: uma na Toro Rosso, outra na Campos, mais uma na Renault e duas na USF1.
Considerando que Jaime Alguersuari está praticamente acertado na Toro, faltam apenas quatro cockpits, com um vasto número de candidatos a ocupá-los.
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Na moita, a USF1 já tem quase tudo pronto para a temporada de 2010.
Ainda faltam os pilotos, é claro.
Mas, apesar disso, a equipe americana já está com o seu carro para a próxima temporada pronto e aprovado no "crash test" da FIA.
Nesta semana, jornalistas do site Racecar Engineering entraram na fábrica da USF1, em Charlotte, e divulgaram fotos do modelo de 2010.
Na reportagem, a escuderia promete lançar um design "surpreendente" e "inovador", sem o clichê de incluir uma pintura estilizada da bandeira dos Estados Unidos.
O novo Type 1 fará sua estreia num teste privado no circuito de Barber, nos Estados Unidos, numa data ainda a ser anunciada.
Seja como for, a USF1 está avançando. Assim como as também estreantes Virgin e a Lotus.
Do grupo das novatas, é justamente aquela em que mais se confiava - a Campos - que está enfrentando mais problemas para ir à pista.
Bruno Senna não tem lá muito o que fazer, mas há uma possibilidade razoavelmente grande de sua equipe começar a temporada como a lanterna do grid.
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Uma boa notícia divulgada nesta terça-feira pelo jornal O Popular, de Goiânia, e repercutida pelo site Grande Prêmio na internet: o governo de Goiás contratou os serviços do arquiteto Hermann Tilke para reformar o autódromo local e elevar a pista ao chamado "grau 2" da FIA.
Na prática, isso significa que o circuito ficaria apto a receber provas de qualquer categoria do automobilismo mundial - com exceção apenas da principal delas, a Fórmula 1.
É verdade que ninguém morre muito de amores pelos trabalhos de Tilke. Recentemente, o autódromo de Abu Dhabi se revelou uma grande decepção, com um traçado chato e pouco desafiante, assim como vários de seus outros projetos.
No caso de Goiânia, porém, o que vale mesmo é conseguir elevar o nível da pista e torná-la atrativa para receber categorias de fora do país, o que certamente aconteceria após a reforma planejada por Tilke.
Os gastos, no total, devem ficar um pouco acima da casa de R$ 5 milhões.
Nada que se compare aos bilhões gastos em Abu Dhabi ou no Bahrein, por exemplo. Mas já é o suficiente para colocar o autódromo num padrão superior.
Desde o fim de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, o automobilismo brasileiro ficou com uma opção a menos num cenário em que já havia tão poucos circuitos de bom nivel disponíveis no país.
Atualmente, além de Interlagos, apenas o autódromo de Curitiba é capaz de receber categorias de fora do país.
Alguns circuitos novos - como o Velopark e o de Santa Cruz do Sul - são ótimas opções para Stock Car ou Fórmula Truck, por exemplo, mas não podem sonhar com nada muito além disso.
Nesse sentido, a reforma do autódromo de Goiânia merece todo o apoio.
O circuito goiano, que andava meio abandonado nos últimos tempos, terá uma excelente chance de se tornar rentável e lucrativo.
Tomara que dê certo.
Favorito durante a maior parte do período de férias, o espanhol Pedro de la Rosa perdera espaço para o também veterano Giancarlo Fisichella e já parecia fora da disputa para ser o companheiro de Kamui Kobayashi neste ano.
Na última hora, porém, De la Rosa virou o jogo e assegurou seu primeiro cargo de titular em início de campeonato desde 2002, quando começou o ano correndo pela Jaguar.
Para a Sauber, foi uma opção pragmática. De la Rosa está muito longe de ser um piloto brilhante, mas é aquele homem que faz a diferença fora da pista.
Em quase meia década como reserva da McLaren, o espanhol acumulou um conhecimento técnico bastante vasto. De la Rosa se enquadra naquela rara categoria de pilotos que também poderiam ser engenheiros, e Peter Sauber sabe disso.
Das duplas anunciadas até agora, a da Sauber é aquela onde a disputa parece mais desequilibrada. Kamui Kobayashi - em que pese toda a sua inexperiência - não deve ter nenhuma grande dificuldade para superar De la Rosa.
Será no intervalo dos treinos e das corridas - naquelas chatas e demoradas reuniões com engenheiros, projetistas e dirigentes - que o espanhol vai provar seu valor.
De la Rosa não foi contratado para conquistar resultados espetaculares. A função dele é ajudar a evoluir o carro e, é claro, encontrar um bom acerto para Kobayashi usar à vontade.
Para Fisichella, o anúncio da Sauber deve ter caído como uma bomba. Agora, o italiano está muito mais perto da aposentadoria compulsória, deixando a Fórmula 1 pela porta dos fundos após uma meia dúzia de corridas bem apagadas pela Ferrari.
E o grid de 2010, aos poucos, vai tomando forma.
Ainda restam cinco vagas: uma na Toro Rosso, outra na Campos, mais uma na Renault e duas na USF1.
Considerando que Jaime Alguersuari está praticamente acertado na Toro, faltam apenas quatro cockpits, com um vasto número de candidatos a ocupá-los.
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Na moita, a USF1 já tem quase tudo pronto para a temporada de 2010.
Ainda faltam os pilotos, é claro.
Mas, apesar disso, a equipe americana já está com o seu carro para a próxima temporada pronto e aprovado no "crash test" da FIA.
Nesta semana, jornalistas do site Racecar Engineering entraram na fábrica da USF1, em Charlotte, e divulgaram fotos do modelo de 2010.
Na reportagem, a escuderia promete lançar um design "surpreendente" e "inovador", sem o clichê de incluir uma pintura estilizada da bandeira dos Estados Unidos.
O novo Type 1 fará sua estreia num teste privado no circuito de Barber, nos Estados Unidos, numa data ainda a ser anunciada.
Seja como for, a USF1 está avançando. Assim como as também estreantes Virgin e a Lotus.
Do grupo das novatas, é justamente aquela em que mais se confiava - a Campos - que está enfrentando mais problemas para ir à pista.
Bruno Senna não tem lá muito o que fazer, mas há uma possibilidade razoavelmente grande de sua equipe começar a temporada como a lanterna do grid.
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Uma boa notícia divulgada nesta terça-feira pelo jornal O Popular, de Goiânia, e repercutida pelo site Grande Prêmio na internet: o governo de Goiás contratou os serviços do arquiteto Hermann Tilke para reformar o autódromo local e elevar a pista ao chamado "grau 2" da FIA.
Na prática, isso significa que o circuito ficaria apto a receber provas de qualquer categoria do automobilismo mundial - com exceção apenas da principal delas, a Fórmula 1.
É verdade que ninguém morre muito de amores pelos trabalhos de Tilke. Recentemente, o autódromo de Abu Dhabi se revelou uma grande decepção, com um traçado chato e pouco desafiante, assim como vários de seus outros projetos.
No caso de Goiânia, porém, o que vale mesmo é conseguir elevar o nível da pista e torná-la atrativa para receber categorias de fora do país, o que certamente aconteceria após a reforma planejada por Tilke.
Os gastos, no total, devem ficar um pouco acima da casa de R$ 5 milhões.
Nada que se compare aos bilhões gastos em Abu Dhabi ou no Bahrein, por exemplo. Mas já é o suficiente para colocar o autódromo num padrão superior.
Desde o fim de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, o automobilismo brasileiro ficou com uma opção a menos num cenário em que já havia tão poucos circuitos de bom nivel disponíveis no país.
Atualmente, além de Interlagos, apenas o autódromo de Curitiba é capaz de receber categorias de fora do país.
Alguns circuitos novos - como o Velopark e o de Santa Cruz do Sul - são ótimas opções para Stock Car ou Fórmula Truck, por exemplo, mas não podem sonhar com nada muito além disso.
Nesse sentido, a reforma do autódromo de Goiânia merece todo o apoio.
O circuito goiano, que andava meio abandonado nos últimos tempos, terá uma excelente chance de se tornar rentável e lucrativo.
Tomara que dê certo.
3 comentários:
Me espantou Peter Sauber preterir Heidfeld.
De La Rosa é terrivel.
Seja como for ainda duvido e muito da UsF1, sei lá por que.
A USF1 ainda tem q mostrar muito trabalho, n acredito muito nela..
É uma pena o fim de Jacarepaguá...
o aoutomobilismo brasileiro precisa de investimentos como o de Goiânia
eu acho uma excelente desição contratar a De La Rosa. nestes tempos de contratações milagrosas e pilotos de patrocinio, o mestre Peter foi atrás de qualidade pra sair do buraco. porque com a saida da BMW, a equipe voltou aos tempos de Herbert, e o melhor a fazer agora é procurar um piloto com habilidades de garagem.
e tomara que aquele autódromo em goiania veja a luz do dia, vai ser muito bom ter um "grau 2" no centro-oeste
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