Faz frio em São Paulo.
Esta já é a minha nona aventura no Grande Prêmio Brasil de Fórmula 1 e, com toda a sinceridade, não me lembro de nenhum outro ano em que as temperaturas tenham sido tão baixas.
O cenário é desfavorável para a Ferrari, que encontra notórias dificuldades para aquecer os pneus em condição de volta rápida.
Mas hoje, nos primeiros treinos livres para o GP Brasil, Massa deu uma demonstração de força e terminou como o dia segundo mais rápido.
Foi mais lento apenas do que Alonso, que deve ter corrido com a Renault no mínimo da gasolina.
Hamilton finalizou em quarto e deu a impressão de que não mostrou tudo do carro.
Segundo a previsão do tempo, nada indica que o panorama deve mudar até domingo. É bem provável, inclusive, que a chuva apareça na classificação deste sábado e também no dia do GP.
Em pista molhada, a vantagem é toda de Hamilton. Mas corridas com chuva são sempre imprevisíveis.
Talvez esteja aí a chance que Massa estava esperando...
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Mesmo fora do circuito, não dá para fugir da atmosfera do GP.
Os ambulantes já estão ali, a cada sinal de trânsito, com seus bonezinhos da Ferrari sendo vendidos a preços que variam mais do que a bolsa de valores.
Começa perto dos 25 reais e vai baixando à medida que o sinal fica perto de abrir. A tática é esperar um pouco e só pagar quando o carro da frente já está acelerando. Se você é pão-duro, é daquelas economias bobas que dão uma sensação de felicidade genuína.
A tal lei da "Cidade-Limpa" eliminou os diversos outdoors que se espalhavam na época da corrida, com piadinhas de duplo sentido de várias casas noturnas. Sempre havia o velho trocadilho do tipo "Venha pilotar aqui também", mas agora isso terminou.
Apesar disso, o GP Brasil está em todo lugar.
Nos hotéis, pelo menos nove em cada dez hóspedes vieram só para a corrida.
Nos restaurantes, é só olhar para o lado para ver uma camisa, um bonezinho ou uma sacola da Ferrari na mesa vizinha.
Nas ruas, não é difícil encontrar os motoristas "estrangeiros" fechando o corredor dos motoboys e atrapalhando ainda mais o caótico trânsito da capital paulista.
São Paulo vive este Grande Prêmio, disparado o evento turístico mais importante do ano na cidade.
Neste sábado, o fim de semana começa para valer. Não só para os pilotos, mas também para mim, que estarei acompanhando as atividades diretamente do autódromo de Interlagos.
É hora de dormir, já que amanhã o despertar será muito cedo. Mas o sono não chega.
Mesmo veterano, ainda sinto aquele friozinho na barriga antes do primeiro dia em Interlagos.
Em algum outro ponto de São Paulo - provavelmente no hotel Transamérica, segundo o motorista do táxi - Hamilton e Massa também devem estar bem ansiosos para o dia de amanhã.
Depois dos treinos desta sexta, não dá para prever quem vai se dar melhor no treino classificatório.
A única certeza é que a disputa entre os dois será muito emocioante.
Às 14h da tarde acontece o treino que define o grid. Não dá para perder.
6 comentários:
Gustavo, os pilotos estão no hotel Hyatt ( acho que é assium que escreve) em frente a Globo na região da Berrini.
Abraços
Mas no sábado voce pegou um calor infernal.
Esta é minha cidade.
Seja bem vindo.
mas a mclaren tá no hilton, incluindo o hamilton, tbm em frente a globo.
o massa não tem casa em são paulo?
Nona vez? Ô louco!
Hola.
El brasileño Massa es una gran ilusión .
Massa es un débio que no tiene capacidad para triunfar en formula uno.
La verdad es que los brauzcas de formula: Massa, Rubinho y Nelsinho son débio y decadientes.
Nosotros somos hinchas de Alonso y Hamilton.
Yo y conpatriotas estamos en brasil a trabajo y vamos con mucha felicidad ver triunfo de Haminton en brasil para nuestra felicidad.
Un Saludo
Esquenta com o Esteban não.
Desde que Carlos Hoitman parou eles não tem mais a quem torcer.
Tadinho...
Deixa o menino.
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