Ele é o desenhista-chefe da equipe inglesa. Ou melhor, era. Tão logo descobriu o envolvimento de seu funcionário no suposto caso de espionagem, a McLaren já o afastou de suas atividades. Além disso, o time de Ron Dennis também nega qualquer uso dos dados conseguidos de forma ilícita por Coughlan.
Hoje, a FIA foi convidada a fazer parte das investigações. Uma medida que a própria McLaren tratou de tomar. Bobos, os ingleses não são. Ano retrasado, a turma de Max Mosley já deu chilique num escândalo bem menos notório, que rendeu à B.A.R. duas corridas de suspensão.
Agora, o caso é bem mais grave. Trata-se de uma forte acusação de espionagem industrial. Pelo regulamento da Fórmula 1, a McLaren, se considerada culpada, poderia até ser excluída do campeonato.
Mas é óbvio que isso não vai acontecer. Nem Max Mosley seria corajoso o suficiente para cometer um absurdo como esse. Não há como provar que a McLaren usou os dados da Ferrari. Além disso, a postura correta e energética dos ingleses ao logo afastarem o funcionário acusado depõe a favor da equipe.
Seria correto punir uma equipe toda por uma atitude isolada de um único empregado? Claro que não. Mesmo considerando as maluquices da turma da FIA, é extremamente improvável que a McLaren seja afastada da Fórmula 1.
O caso todo, é bom que se diga, ainda é bem nebuloso. Não dá para afirmar que Mike Coughlan e Nigel Stepney são realmente culpados, pelo menos por enquanto. A partir de agora, o assunto abandona a esfera esportiva e passa à jurídica. Melhor que seja assim.
4 comentários:
que história estraaanha...
não aguento mais essa história também. Tudo que se afasta do esporte me deixa pouco interessado. Vamos torcer para que os culpados, se existierm, sejam processados e punidos.
hahahahahhaah
verdade, blog...
E que espião mais bundão...
hahahahahaha
Alguém consegue imaginar o Mosley expulsando a McLaren do campeonato? Nem ele. Esse pessoal é incapaz de tomar uma atitude dessa. Sem chance.
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