Em tempos de crise, toda cautela é pouca.
Mas, pelo visto, a Honda já tem alguns compradores em potencial negociando para adquirir o time nos próximos dias.
O mais forte e conhecido deles é David Richards, ex-chefão da BAR, que admitiu nesta segunda-feira que está considerando a compra da estrutura da Honda.
Um homem de competência inegável, Richards transformou a BAR numa equipe de ponta em 2004, antes de se afastar a partir do momento que a Honda desejou ter mais controle.
Depois disso, ensaiou uma volta à F-1 com a Prodrive, mas desistiu porque a FIA não cumpriu as promessas que fizera sobre mudanças de regulamento.
Agora, é a bola da vez para assumir o controle da Honda.
Na verdade, Richards não seria exatamente o comprador da escuderia.
O inglês ocuparia a posição de chefe de equipe, indicado pelo grupo que comprar a estrutura da Honda.
Quem pode ser? Aí, sim, é que está a dúvida.
Dizem que o Magma Group, que tentou adquirir a Super Aguri no início do ano, e o empresário Trever Carlin, dono de equipe na F-3, seriam os nomes que estariam negociando com Richards para dar prosseguimento ao projeto de compra da Honda.
O problema é justamente convencer Richards.
Porque o esperto inglês sabe que o difícil não é adquirir a estrutura da Honda, e sim mantê-la.
De que adianta ter uma fábrica gigantesca e computadores super modernos se não há dinheiro e profissionais para tocar o barco?
Por tudo isso, Richards mantém a cautela.
Não há dúvida de que o inglês deseja realmente voltar à F-1.
Mas só vai fazer isso se tiver garantias de sucesso.
Para os ex-funcionários da Honda, Richards é uma luz no fim do túnel.
Se o dirigente desistir do negócio, dificilmente haverá outro comprador.
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