E não deu para Rubens Barrichello.
Rubinho lutou bastante e tentou ao máximo compensar as deficiências do carro, mas não foi o suficiente.
O título ficou para Button, digno campeão da Fórmula 1 em 2009. O inglês mereceu vencer o campeonato deste ano.
Embora tenha feito várias corridas apagadas após sua sequência de vitórias no início da temporada, Button foi o piloto mais regular e também o mais inteligente.
E compensou a fase ruim da segunda metade do ano com uma pilotagem espetacular em Interlagos.
Na prova deste domingo, Button fez uma corrida com cara de campeão. Com sorte e estrela de campeão. Foi só o quinto, é verdade, mas ele não precisava de mais do que isso.
Largando de 14º, o inglês evitou problemas nas primeiras voltas e soube tirar proveito do azar dos demais para escalar o pelotão.
Mas o progresso de Button não pode ser atribuído apenas à falta de sorte alheia.
O novo campeão também teve que trabalhar bastante.
E, sempre que precisou, mostrou personalidade e coragem para ganhar várias posições na pista, no braço.
Enquanto isso, Rubinho teve uma corrida de pouca sorte. Não havia mesmo muito a fazer para mudar o resultado final do campeonato.
O brasileiro se encaminhava para um tranquilo terceiro quando começou a perder rendimento no segundo "stint", de forma semelhante ao que ocorreu nas duas corridas anteriores - Cingapura e Japão.
Na briga por um lugar no pódio, foi ultrapassado por Hamilton e, na disputa com o piloto da McLaren, parece ter furado o pneu por causa de um leve toque na asa dianteira do inglês.
Estava selada a sorte de Rubinho, que precisou ir ao box pela terceira vez e caiu para oitavo. Nessa altura, o título já estava nas mãos de Button mesmo.
Lá na frente, Webber conquistou uma merecida vitória e Kubica faturou um ótimo segundo lugar - uma recompensa para o polonês após a frustrante temporada da BMW.
Sobrou para Hamilton o terceiro posto, resultado espetacular para quem largou de 17º no grid.
Outro que também evoluiu bastante foi Vettel, que pulou de 15º para quarto. O jovem alemão não desistiu nunca do sonho do título e conseguiu um resultado que o coloca à frente de Rubinho na briga pelo vice.
Atrás de Button, o quinto, completaram a zona de pontuação Raikkonen, Buemi e Barrichello. O finlandês e o suíço fizeram o bastante. Com o carro que têm, não poderiam ir mais à frente.
Kovalainen terminou em nono, em mais um corrida obscura. Já o estreante Kobayashi surpreendeu muitos, foi sempre combativo e merecia algo bem melhor do que o décimo.
Sem dúvida, o japonês da Toyota foi a grande surpresa da prova, embora seu resultado final não dê a dimensão da ótima corrida que fez.
Fisichella e Liuzzi foram coadjuvantes de luxo, assim como Grosjean - uma chicane ambulante - e Alguersuari, cuja tática confusa da Toro Rosso o derrubou para a última posição.
Abandonaram Heidfeld e Rosberg por problemas mecânicos. Os dois deveriam pontuar, mas faltou sorte.
Nakajima bateu ao tentar uma afobada ultrapassagem sobre Kobayashi. Na disputa dos japoneses, o novato começa a ganhar a preferência na Toyota.
Já Trulli, Alonso e Sutil foram vítimas de um típico acidente de primeira volta. O espanhol, sem culpa, foi acertado pelo carro desgovernado do alemão, que havia se tocado com o italiano momentos antes.
Batida de corrida, sem vilões. Mas Trulli - um veterano perto do desemprego, irado com mais uma boa prova desperdiçada - partiu para cima de Sutil e acusou o piloto da Force India de ser desleal.
Um papelão. Sutil, ao menos, teve calma para não retribuir o dedo na cara do italiano. Fosse um piloto mais esquentado, a zona de escape do Laranjinha teria virado um ringue de box.
Daqui a duas corridas, a Fórmula 1 estreia em Abu Dhabi. Será uma corrida amistosa, sem nenhuma grande decisão.
Mais uma vez, o circuito de Interlagos provou sua vocação para decidir títulos. Desde 2004, quando a prova foi realocada para o fim da temporada, a pista coroou cinco campeões em seis edições do GP Brasil - Alonso (duas vezes), Raikkonen, Hamilton e Button.
Neste e no ano passado, um brasileiro levou a pior na disputa com um inglês.
Resta torcer para que a história não se repita pela terceira vez em 2010.
O grid promete ser recheado de brasucas - Massa e Rubinho já estão garantidos; Senna está bem perto, enquanto Di Grassi e Nelsinho ainda têm esperanças.
Será que o jejum de títulos tupiniquins cai no ano que vem? É esperar para ver.
Em 2009, já não dá mais.
A taça é de Button. Salve o novo campeão.
Rubinho lutou bastante e tentou ao máximo compensar as deficiências do carro, mas não foi o suficiente.
O título ficou para Button, digno campeão da Fórmula 1 em 2009. O inglês mereceu vencer o campeonato deste ano.
Embora tenha feito várias corridas apagadas após sua sequência de vitórias no início da temporada, Button foi o piloto mais regular e também o mais inteligente.
E compensou a fase ruim da segunda metade do ano com uma pilotagem espetacular em Interlagos.
Na prova deste domingo, Button fez uma corrida com cara de campeão. Com sorte e estrela de campeão. Foi só o quinto, é verdade, mas ele não precisava de mais do que isso.
Largando de 14º, o inglês evitou problemas nas primeiras voltas e soube tirar proveito do azar dos demais para escalar o pelotão.
Mas o progresso de Button não pode ser atribuído apenas à falta de sorte alheia.
O novo campeão também teve que trabalhar bastante.
E, sempre que precisou, mostrou personalidade e coragem para ganhar várias posições na pista, no braço.
Enquanto isso, Rubinho teve uma corrida de pouca sorte. Não havia mesmo muito a fazer para mudar o resultado final do campeonato.
O brasileiro se encaminhava para um tranquilo terceiro quando começou a perder rendimento no segundo "stint", de forma semelhante ao que ocorreu nas duas corridas anteriores - Cingapura e Japão.
Na briga por um lugar no pódio, foi ultrapassado por Hamilton e, na disputa com o piloto da McLaren, parece ter furado o pneu por causa de um leve toque na asa dianteira do inglês.
Estava selada a sorte de Rubinho, que precisou ir ao box pela terceira vez e caiu para oitavo. Nessa altura, o título já estava nas mãos de Button mesmo.
Lá na frente, Webber conquistou uma merecida vitória e Kubica faturou um ótimo segundo lugar - uma recompensa para o polonês após a frustrante temporada da BMW.
Sobrou para Hamilton o terceiro posto, resultado espetacular para quem largou de 17º no grid.
Outro que também evoluiu bastante foi Vettel, que pulou de 15º para quarto. O jovem alemão não desistiu nunca do sonho do título e conseguiu um resultado que o coloca à frente de Rubinho na briga pelo vice.
Atrás de Button, o quinto, completaram a zona de pontuação Raikkonen, Buemi e Barrichello. O finlandês e o suíço fizeram o bastante. Com o carro que têm, não poderiam ir mais à frente.
Kovalainen terminou em nono, em mais um corrida obscura. Já o estreante Kobayashi surpreendeu muitos, foi sempre combativo e merecia algo bem melhor do que o décimo.
Sem dúvida, o japonês da Toyota foi a grande surpresa da prova, embora seu resultado final não dê a dimensão da ótima corrida que fez.
Fisichella e Liuzzi foram coadjuvantes de luxo, assim como Grosjean - uma chicane ambulante - e Alguersuari, cuja tática confusa da Toro Rosso o derrubou para a última posição.
Abandonaram Heidfeld e Rosberg por problemas mecânicos. Os dois deveriam pontuar, mas faltou sorte.
Nakajima bateu ao tentar uma afobada ultrapassagem sobre Kobayashi. Na disputa dos japoneses, o novato começa a ganhar a preferência na Toyota.
Já Trulli, Alonso e Sutil foram vítimas de um típico acidente de primeira volta. O espanhol, sem culpa, foi acertado pelo carro desgovernado do alemão, que havia se tocado com o italiano momentos antes.
Batida de corrida, sem vilões. Mas Trulli - um veterano perto do desemprego, irado com mais uma boa prova desperdiçada - partiu para cima de Sutil e acusou o piloto da Force India de ser desleal.
Um papelão. Sutil, ao menos, teve calma para não retribuir o dedo na cara do italiano. Fosse um piloto mais esquentado, a zona de escape do Laranjinha teria virado um ringue de box.
Daqui a duas corridas, a Fórmula 1 estreia em Abu Dhabi. Será uma corrida amistosa, sem nenhuma grande decisão.
Mais uma vez, o circuito de Interlagos provou sua vocação para decidir títulos. Desde 2004, quando a prova foi realocada para o fim da temporada, a pista coroou cinco campeões em seis edições do GP Brasil - Alonso (duas vezes), Raikkonen, Hamilton e Button.
Neste e no ano passado, um brasileiro levou a pior na disputa com um inglês.
Resta torcer para que a história não se repita pela terceira vez em 2010.
O grid promete ser recheado de brasucas - Massa e Rubinho já estão garantidos; Senna está bem perto, enquanto Di Grassi e Nelsinho ainda têm esperanças.
Será que o jejum de títulos tupiniquins cai no ano que vem? É esperar para ver.
Em 2009, já não dá mais.
A taça é de Button. Salve o novo campeão.
3 comentários:
Parece que desta vez você assistiu pela TV e não em Interlagos, hein... bem merecidos os títulos para o Button e BGP.
Pra quem estava desempregado e terminou campeão foi espetacular.
Pra quem estava se aposentando e acabou disputando o título até o final, garantindo uma vaga pra 2010, foi sensacional.
O pódio fui justíssimo pros 3.
E o Kobayashi, hein... fogo de palha ou é isso tudo mesmo???
E pra 2010, teremos nova chance de um brasileiro ser campeão... Massa novamente!
Butão falou demais quando disse ser o melhor de todos os tempos. Provou ser o melhor de 2009. Só. Tem muito a provar ainda...
Vejam so´que interessante, a Publicação Polonesa WhoPopular, elege todo anos a Personalidade Mundial mais conhecida e admirada em diveras áreas, o nosso querido Rubens Barrichello está recebendo votos de todo o mundo e ultrapassou o Ayrton Senna, confiram ( E votem !!! ) acessando o seguinte endereço:
http://www.whopopular.com
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