sexta-feira, 31 de julho de 2009

Schumacher está de volta... mas até onde o alemão pode ir?

São ótimas as notícias sobre a recuperação de Felipe Massa.

Ao longo da semana, o brasileiro evoluiu de forma rápida e constante. Não sofreu danos no olho esquerdo e, ao que tudo indica, não terá problemas para retomar sua carreira.

É claro que a temporada ficou comprometida, mas isso não importa muito. Ao menos, Massa não estava disputando o título. Se o acidente tivesse acontecido no ano passado, teria sido muito pior.

Ainda não se sabe quanto tempo o brasileiro ficará fora das pistas. É possível que volte ainda neste ano, mas a Ferrari já arranjou um substituto bem interessante.

Nessa altura, todos já sabem quem é: Michael Schumacher.

A escolha do alemão foi natural para a Ferrari. Schumi deve ter sido, desde o início, a primeira opção da escuderia italiana. A dúvida era se ele aceitaria ou não o desafio de abandonar a aposentadoria.

Pois o heptacampeão topou. E, a partir de agora, será a grande atração da Fórmula 1 até o fim da temporada.

Até onde Schumacher pode ir? Disputar o título, evidentemente, não dá mais. Mesmo se vencesse todas as corridas, Schumi ainda não teria chances de alcançar o líder Jenson Button.

Mas a Ferrari vem melhorando e Kimi Raikkonen fez um segundo lugar na última corrida... será que dá para imaginar Schumacher vencendo corridas? Sim, é claro que sim.

O alemão não brinca em serviço. Mal confirmou seu retorno às pistas, "alugou" um antigo F2007 de um colecionador e foi treinar em Mugello.

Nesta sexta, a Ferrari conseguiu a autorização das demais equipes para fazer um teste com Schumacher e o carro deste ano, o F60. Isso seria proibido pelo regulamento, mas os adversários deixaram. Talvez se arrependam mais tarde...

Mesmo não tendo a Ferrari vencido até aqui em 2009, Schumacher já é grande favorito a vitórias em todas as provas que disputar.

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E a BMW anunciou esta semana que abandona a Fórmula 1 no fim do ano.

Bastou uma temporada abaixo das expectativas - ok, BEM abaixo das expectativas - para o time alemão tirar o time das pistas.

A notícia é triste e mostra o descompromisso das montadoras com o esporte. Agora, resta torcer para que alguém assuma a escuderia.

E que Robert Kubica, um dos pilotos mais talentosos do grid, não seja jogado para fora da Fórmula 1 em 2010.

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Enquanto Massa se recupera, começa a disputa pelo cockpit disponível na Ferrari

As notícias que chegam da Hungaroring são boas. Felipe Massa vai enfrentar um processo de recuperação lento, mas tem tudo para voltar à forma ideal dentro de algumas semanas, talvez meses.

Não interessa quanto tempo Massa vai levar para retornar a um carro de Fórmula 1. O mais importante é que ele já superou o risco de morte e que não parece ter tido lesões sérias o suficiente para comprometer sua carreira.

Agora, é acompanhar o processo de recuperação com calma. E torcer para que Massa volte logo a fazer aquilo que mais gosta.

Enquanto isso não acontece, a Ferrari vai precisar inevitavelmente de um substituto. Mas quem? A mais nova novelinha da Fórmula 1 já começou e tem como título "Quem vai correr no lugar de Massa?".

A Ferrari, com toda sua fama e tradição, tem o poder de escolher praticamente quem quiser. A dúvida é que ninguém sabe exatamente qual perfil de piloto é o preferido da equipe italiana.

A princípío, parece mais provável que a Ferrari escolha uma saída caseira. No cargo de piloto de testes, a equipe tem dois nomes muito experientes: Luca Badoer e Marc Gené.

Ambos andam praticamente sem trabalho neste ano por causa da restrição de testes. Se ainda são contratados da Ferrari, então é porque a equipe ainda pensa em utilizá-los de algumas maneira.

Badoer, reserva da escuderia desde o século passado, foi preterido por Mika Salo quando Michael Schumacher quebrou as pernas. É visto como um sujeito honesto e trabalhador, mas muito longe de ser um talento especial.

Se a Ferrari quiser recompensar Badoer pelo longo tempo de dedicação à casa, não seria surpresa nenhuma. Mas o italiano não é o favorito na disputa interna com Marc Gené.

A próxima corrida acontece em Valência, justamente no país do espanhol. Isso é um ponto a favor, mas não justificaria totalmente a escolha de Gené em detrimento de Badoer.

O que pesa a favor do espanhol é que ele é um piloto simplesmente mais rápido e vitorioso, tendo inclusive vencido as 24 Horas de Le Mans neste ano.

Entre Badoer e Gené, a Ferrari tende a optar pelo espanhol. Ou a promover um revezamento entre os dois, o que a McLaren fez ao variar Pedro de la Rosa e Alexander Wurz quando Juan Pablo Montoya deslocou o ombro no início de 2005.

Qualquer outra decisão seria, aí sim, uma surpresa. Como foi a escolha da Salo para a vaga de Schumacher em 1999.

O próprio heptacampeão, aliás, aparece na gigantesca lista de possíveis substitutos de Massa. Com maior ou menor intensidade, a grande maioria não tem quase nenhuma chance de levar vaga. Mas seus nomes já começam a pipocar nos jornais.

Além de Schumacher, o único outro piloto "top" cogitado para o cockpit da Ferrari é Fernando Alonso, que poderia aproveitar a suspensão da Renault do GP de Valência para antecipar sua ida para a equipe.

Difícil, praticamente impossível.

Primeiro porque Alonso tem um contrato a cumprir com a Renault. Até o fim de 2010, em tese, o bicampeão não deixa a equipe.

Segundo, porque o afastamente de Massa é apenas temporário. O brasileiro provavelmente vai retornar antes do fim da temporada, inclusive para disputar o GP do Brasil em novembro. E aí, o que aconteceria? Alonso perderia a vaga de novo?

Sobre Schumacher, nem há muito o que dizer. O que ganharia o alemão na sua hipotética volta à Fórmula 1?

Além disso, a Ferrari já não é mais a mesma dos tempos de ouro de Schumacher. Jean Todt, Ross Brawn e vários outros já foram embora.

O alemão se tornou figura esporádica nos boxes, não tem relação oficial com a Ferrari e muito dificilmente faria um retorno nessa altura de sua vida.

Tirando os reservas Gené e Badoer e os "tops" Schumacher e Alonso, há ainda dois tipos de pilotos que sonham com a vaga de Massa: os renegados e os novatos.

No grupo dos renegados, há todos aqueles que, de uma forma ou de outra, ainda não deram certo na Fórmula 1 e estão disponíveis no mercado.

São nomes como Vitantonio Liuzzi e Christian Klien - atualmente apagados em cargos obscuros de pilotos de testes - Takuma Sato e Jacques Villeneuves - veteranos carismáticos, que tentam o retorno à F-1 - ou como Sebastien Bourdais e Nelsinho Piquet.

O francês, demitido da Toro Rosso, tem como empresário Nicolas Todt, o mesmo de Massa. Além disso, pilotou até muito recentemente um carro com motor Ferrari e ainda não perdeu o ritmo de corrida. É uma escolha plausível, sem dúvida.

Já Nelsinho surgiu como opção a partir de uma reportagem do diário "Bild", um dos tablóides mais sensacionalistas da Europa. Parece muito improvável vê-lo na Ferrari, mas essa possibilidade não é impossível assim.

Por fim, no grupo dos novatos, há várias jovens promessas de olho na oportunidade que se abriu na Ferrari.

Na linha de frente desse grupo, dois brasileiros, notórios rivais na briga por vagas na F-1: Lucas di Grassi e Bruno Senna.

Qualquer um dos dois seria uma ótima aposta para a Ferrari. Mas a concorrência é muito grande. O alemão Nico Hulkenberg - líder da GP2 e empresariado por Willi Webber, o homem que fez Schumacher famoso - é outro nome promissor que também pode estar na lista ferrarista.

Seja lá quem for o escolhido para suceder Massa, a espera não deve demorar muito tempo.

Na noite desta segunda, o chefe de equipe Stefano Domenicali se reúne com o presidente Luca di Montezemolo para decidir quem será o eleito.

Talvez pela manhã já haja uma resposta para a pergunta.

Por enquanto, resta esperar e apostar.

Badoer, Gené, Schumacher, Alonso, Nelsinho, Bourdais, Klien, Liuzzi, Sato, Villeneuve, di Grassi, Senna... quem será o escolhido da Ferrari para algumas corridas no lugar de Massa?

domingo, 26 de julho de 2009

Análise do Grande Prêmio - Hungria/Hungaroring (26/07/2009)

Análise dos pilotos:

Lewis Hamilton. A melhor performance de um piloto neste ano. Nota 10
Kimi Raikkonen. Combativo, manteve um ritmo forte e mereceu o pódio. Nota 9
Mark Webber. Evitou problemas e somou pontos importantes. Nota 8
Nico Rosberg. Finalizou na zona de pontuação pela sexta corrida seguida. Nota 9
Heikki Kovalainen. Não brilhou, mas obteve um resultado bem razoável. Nota 8
Timo Glock.
Numa pista com a qual se entende bem, foi o líder da Toyota. Nota 8
Jenson Button. Sofreu com os pneus e não conseguiu superar as dificuldades. Nota 7
Jarno Trulli. Fez prova discreta e marcou um pontinho suado. Nota 7
Kazuki Nakajima. Não foi especialmente mal, mas ficou bem atrás de Rosberg. Nota 5
Rubens Barrichello. A má classificação e a largada ruim estragaram sua corrida. Nota 5
Nick Heidfeld. Saiu lá de trás, ficou preso no tráfego e não conseguiu evoluir. Nota 6
Nelsinho Piquet. Classificação frustrante e mais uma corrida de pouco destaque. Nota 4
Robert Kubica. Andou sempre no fim do pelotão e mal apareceu nas câmeras. Nota 5
Giancarlo Fisichella. Dessa vez, nem sonhou com os pontos. Nota 5
Jaime Alguersuari. Levou o carro ao fim à frente de Buemi e superou as expectativas. Nota 7
Sebastien Buemi. Largou mal, depois rodou sozinho e terminou em último. Nota 3
Sebastian Vettel. Faltou sorte, mas foi batido por Webber mais uma vez. Nota 5
Fernando Alonso. Fez a pole com categoria, mas a equipe jogou fora sua corrida. Nota 7
Adrian Sutil. Saiu do fim do grid e quebrou logo no início. Nota 4
Felipe Massa. O acidente de sábado impede qualquer julgamento. Sem Nota

Análise das equipes:

Brawn. Chegou ao seu ponto mais baixo na temporada. **
Red Bull. Ainda tem o melhor carro, mas a vantagem não é tão grande. ***
Ferrari. Já está em condições de brigar por vitórias. ****
Toyota. Um fim de semana positivo, pontuando com os dois carros. ***
McLaren. Quando parecia que não se recuperaria mais, voltou a vencer. *****
Williams. Continua sendo carregada nas costas por Rosberg. ***
Renault. Apesar da pole, um fim de semana para esquecer. **
BMW. As prometidas melhorias não fizeram a menor diferença. *
Toro Rosso. Lanterna nos treinos e na corrida. *
Force India. Voltou ao seu padrão normal. *

Análise da corrida:

Foi um típico GP da Hungria: com quase nenhuma ultrapassagem e posições definidas nos boxes. Uma das mais chatas do ano, sem dúvidas.
Nível da corrida: Ruim

Análise do campeonato:

Já dá para afirmar com segurança que Jenson Button e a Brawn sofrem séria ameaça e o título permanece indefinido.
Nível do campeonato: Bom

Balanço dos palpites:

Vitória: Sebastian Vettel. O vencedor foi Lewis Hamilton
Pole Position: Sebastian Vettel. O pole foi Fernando Alonso
Melhor Volta: Lewis Hamilton. A melhor volta foi de Mark Webber
Grid aleatório (11º lugar): Nelsinho Piquet. O 11º no grid foi Sebastien Buemi
Tempo da pole: 1:19.150. O tempo da pole foi 1:21.569
Primeiro abandono: Jaime Alguersuari. O primeiro abandono foi Adrian Sutil
Zona de pontuação:
1. Sebastian Vettel (Lewis Hamilton)
2. Jenson Button (Kimi Raikkonen)
3. Lewis Hamilton (Mark Webber)
4. Rubens Barrichello (Nico Rosberg)
5. Felipe Massa (Heikki Kovalainen)
6. Kimi Raikkonen (Timo Glock)
7. Nelsinho Piquet (Jenson Button)
8. Timo Glock (Jarno Trulli)
Placar da temporada:
Austrália - Vencedor: Jenson Button. Palpite: Rubens Barrichello (segundo)
Malásia - Vencedor: Jenson Button. Palpite: Jenson Button (PRIMEIRO)
China - Vencedor: Sebastian Vettel. Palpite: Rubens Barrichello (quarto)
Bahrein - Vencedor: Jenson Button. Palpite: Jenson Button (PRIMEIRO)
Espanha - Vencedor: Jenson Button. Palpite: Sebastian Vettel (quarto)
Mônaco - Vencedor: Jenson Button. Palpite: Mark Webber (quinto)
Turquia - Vencedor: Jenson Button. Palpite: Jenson Button (PRIMEIRO)
Inglaterra - Vencedor: Sebastian Vettel. Palpite: Jenson Button (sexto)
Alemanha - Vencedor: Mark Webber. Palpite: Rubens Barrichello (sexto)
Hungria - Vencedor: Lewis Hamilton. Palpite Sebastian Vettel (abandono)

Mais um fim de semana para esquecer nos palpites. Deu praticamente tudo errado dessa vez. Ao menos, estava certo ao prever um pódio para Hamilton e pontos para Glock. De resto, todas as apostas foram n'água.
Nível dos palpites: Ruim
Placar da temporada: Três acertos em onze possíveis

Por hoje, é só. Até amanhã!

Hamilton reage e vence na Hungria, mas já é tarde demais

O GP da Hungria terminou com uma vitória fácil e incontestável para o campeão mundial Lewis Hamilton. A primeira dele e da McLaren na temporada, uma das mais difíceis para o time prateado nos últimos tempos.

Antes da prova deste domingo, o inglês tinha nove pontos no campeonato. Em apenas uma corrida, somou dez e pulou para oitavo na tabela. Pena que já seja tarde demais para brigar pelo título.

Kimi Raikkonen chegou em segundo e fez a dobradinha do "KERS". Pela primeira vez no ano, o dispositivo se fez realmente importante.

Com o "KERS" a bordo, Hamilton pulou de quarto para segundo no início da corrida, incluindo uma bela ultrapassagem por fora sobre Sebastian Vettel. Já Raikkonen saltou de sétimo para quarto.

Mantendo um ritmo de corrida forte, os dois superaram Fernando Alonso - forçado a abandonar por causa de uma bobagem da Renault nos boxes - e deixaram os pilotos da Red Bull para trás.

Vitória merecida para Hamilton, numa corrida monótona como sempre em Hungaroring. E Raikkonen conquistou um bom segundo lugar, melhor resultado do ano para a Ferrari e um alento para a equipe, após o forte acidente de Felipe Massa no sábado.

Na briga interna da Red Bull, vantagem para Mark Webber. O australiano terminou em terceiro neste domingo. Nada espetacular, mas sem dúvida um bom resultado - principalmente porque Vettel não completou a prova.

O alemão, tocado ligeiramente por Raikkonen na largada, deve ter tido alguma parte do carro quebrada e preferiu abandonar quando percebeu que já não tinha chances na prova.

Ficou estacionado em 47 pontos e viu a desvantagem para Jenson Button aumentar para 23 - o inglês, discreto, levou o carro ao fim em sétimo e somou dois pontinhos, chegando a 70 no campeonato.

Já Webber atingiu 51,5 pontos na tabela e assumiu a vice-liderança. Difícil saber se ainda tem chances de alcançar Button, mas o certo é que o campeonato ainda não está definido a favor do piloto da Brawn.

Pela sexta prova consecutiva, Nico Rosberg finalizou na zona de pontuação com a Williams. Sem chamar muita atenção, o alemão já o quinto no campeonato, com 25,5 pontos. O "melhor do resto", com todos os méritos.

Na Hungria, Rosberg chegou perto de terminar no pódio, um resultado que ele já vem merecendo há tempos. Foi o quarto, a pouco mais de dez segundos de Webber, o terceiro.

Vencedor em Hungaroring no ano passado, Heikki Kovalainen conseguiu um resultado razoável ao concluir em quinto. Longe do companheiro Hamilton, jamais acompanhou a velocidade do inglês, mas ao menos não comprometeu.

Já a Toyota pôs os dois carros nos pontos, o que não acontecia desde o GP da Turquia. Timo Glock, que se entende bem com o circuito, bateu Jarno Trulli e terminou em sexto. O italiano foi o oitavo.

Nada muito espetacular, mas um fim de semana positivo para o time japonês.

Em sétimo, Jenson Button fez o que pôde. Com um carro instável, realmente não tinha como ir muito mais à frente.

O inglês ainda tem uma vantagem confortável no campeonato, mas o título está longe de garantido. Se o dinheiro para desenvolvimento do carro da Brawn acabou, Button terá sérios problemas.

Atrás de Kazuki Nakajima, o nono, Rubens Barrichello concluiu somente em 10º.

Culpa dos problemas no treino classificatório e de uma largada bem ruim, que o colocou no fim do pelotão.

Em ritmo de corrida, Rubinho foi até mais rápido do que Button, mas não teve como recuperar o terreno perdido no começo.

De resto, poucas surpresas. A BMW chegou ao fim com os dois carros, só que esteve longe da briga por pontos.

Nelsinho Piquet fez mais uma corrida mediana e foi o 12º, nesta que pode ter sido sua última prova na Fórmula 1.

E o estreante Jaime Alguersuari conseguiu a proeza de terminar à frente do companheiro Sebastien Buemi, que andou dando umas saídas de pista durante a prova.

A próxima corrida da Fórmula 1 vai acontecer em Valência, no dia 23 de agosto. Daqui a quatro semanas, portanto.

Um intervalo longo, que talvez permita a Massa não perder mais nenhuma corrida. Mas, se não der tempo para a recuperação, o provável substituto do brasileiro será o espanhol Marc Gené, que correria em casa.

Quem provavelmente não vai correr em Valência é Nelsinho Piquet. Não somente porque está arriscado de demissão, mas porque a Renault foi suspensa pela FIA após a bobagem no pit stop de Alonso.

A equipe foi considerada culpada por ignorar normas de procedimento e segurança. O bicampeão, a princípio, será impedido de correr à frente de seus torcedores.

A Renault vai recorrer, e talvez tenha sucesso. De qualquer maneira, a punição é mais um golpe na credibilidade de uma equipe que está muito longe da campeã de 2005 e 2006.