segunda-feira, 21 de abril de 2008

Alonso: "Nunca tive problemas de relacionamento com Hamilton"

Com a proximidade do G.P. da Espanha, Fernando Alonso está sendo cada vez mais requisitado pela imprensa de seu país. Dentre as várias reportagens recentes sobre o bicampeão, porém, nenhuma se destacou mais do que a entrevista publicada neste segunda pelo jornal El Pais. Fugindo do óbvio, Alonso fez questão de declarar que jamais teve desentendimentos com Lewis Hamilton, e que a sua saída da McLaren foi culpa exclusiva de alguns membros da equipe.

"Hamilton ficava afastado de todas as decisões. Sempre se falou muito dele, o que acabou criando esse clima ruim, mas nunca tivemos problemas de relacionamento. A equipe é que parecia não me querer ali", falou Alonso. Sobre a Renault, sua nova casa, o espanhol manteve uma postura otimista: "Até que estamos melhorando. Meu objetivo é continuar no time no ano que vem, desde que eu tenha um carro capaz de lutar por vitórias".

Mas, caso a má fase da Renault continue, é provável que Alonso vá procurar outro time para correr: "Quero estar numa equipe que seja de ponta. Há várias candidatas, como Williams, Toyota, BMW e, é claro, a Ferrari, que está sempre no topo, aconteça o que acontecer". Mais uma vez, portanto, Alonso já está dando uma leve "cavadinha" para arrumar um lugar na escuderia de Maranello. Ao menos por enquanto, porém, a Ferrari permanece sem vagas.

Se Alonso sonha em vencer com a equipe vermelha, vai precisar esperar até 2010. No mínimo.


A Super Aguri já desenbarcou todo o seu material em Barcelona, mas a situação financeira da equipe continua muito difícil. Nesta segunda, o banqueiro alemão Thomas Bscher - apontado como um dos interessados em investir na Aguri - negou qualquer possibilidade de comprar o time. "Eu jamais me envolveria com uma escuderia que só anda no fim do pelotão. Não dá para ganhar dinheiro assim", disse Bscher à Motorsport Aktuell. E, a cada dia que passa, a Aguri vai ficando mais perto de fechar as portas.

Outro que permanece em dificuldades é Max Mosley. Mas hoje o presidente da FIA ganhou um aliado de peso na luta para se manter à frente da entidade: Jean Todt. "Ele é um verdadeiro líder, e um grande trabalhador", afirmou Todt ao The Daily Mail. A declaração vem um dia depois de o próprio Mosley garantir ao The Sunday Telegraph que deseja prosseguir no comando da FIA. A reunião do Conselho Extraordinário, que decidirá o desfecho do caso, está marcada para o início de junho.

Longe das polêmicas da Fórmula 1, Michael Schumacher tem aproveitado o tempo livre para prestigiar o início da carreira do seu filho caçula, Mick. Com apenas nove anos de idade, o garoto participou no último fim de semana de um campeonato de kart na Espanha, conseguindo um décimo e um oitavo nas duas provas que correu. De acordo com o jornal As, o paizão Michael escolheu a cidade espanhola de Gerona para desviar a atenção da imprensa alemã.

O pequeno Mick, inclusive, correu com o sobrenome da mãe, Corinna Betsch. Seu desempenho não foi lá espetacular, mas ele está só começando. Se Mick tiver apenas 10% do talento do pai, já vai chegar muito longe...


O vídeo do dia comemora o aniversário de 23 anos da primeira vitória de Ayrton Senna, no Grande Prêmio de Portugal de 1985. Largando da pole, o futuro tricampeão comandou a prova de ponta a ponta, em meio à chuva intensa. Vale a pena relembrar este momento histórico, uma dica do Blog do Leandrus:



Até a próxima!

Crédito das fotos:
Mick Schumacher - http://www.as.com/

5 comentários:

Leandrus disse...

Se esse filho do Schumacher realmente escolher a mesma carreira do pai, desde já eu tenho pena dele; o que ele vai sofrer de pressão...

Anônimo disse...

Usar o sobrenome da mãe só atrasou as notícias sobre a corrida do filho de Michael Schumacher. Não vai ser fácil para o garoto, mas se for bom, vai dar o que falar!

Agora, que historinha é essa do Alonso, hein?

Daniel Médici disse...

Olá Gustavo,
Pois é, essa informação, sobre as arquibancadas de Paul Ricard está na Wikipedia (francesa).

Aliás, algo que eu não deixei claro no texto: a França proibiu a veiculação de propaganda de bebidas justamente para enfraquecer Paul Ricard (o cara inventou um tal de Ricard, o destilado francês por excelência, como a nossa cachaça e a vodka russa) e tirar a Fórmula 1 do seu circuito.

Ainda está incerto o futuro do GP da França, principalmente em Magny Cours. Se vc quiser saber mais, dê uma olhada na tag "GP da França" do meu blog!

Abs

Diego Kiss disse...

Fala meu camarada, o blog F1 Brasil 2008 já está atualizado.
Aguardo sua visita.

Grande Abraço

Diego Kiss

http://f1brasil2008.blogspot.com/

kimi_cris disse...

Concordo com Di Montzemolo. Bom video o da vitoria do Ayrton Senna.

Grande Abraço!

Kimi_Cris