Nelsinho Piquet já tomou sua decisão.
Na semana passada, o ex-piloto da Renault anunciou que vai correr nos Estados Unidos em 2010, provavelmente na "terceira divisão" da Nascar, a Truck Series.
Depois do conturbado ano que teve em 2009 e de todo o desgaste causado pelo escândalo de Cingapura, Nelsinho escolheu se afastar da Fórmula 1.
Mas será que ele ainda tinha espaço por lá?
Nesta terça-feira, em entrevista a uma emissora de televisão americana, Nelsinho afirmou que recebeu uma oferta de uma equipe da Fórmula 1 e que, se quisesse, poderia continuar na categoria.
Será que é verdade?
Não cabe a ninguém duvidar de Nelsinho, e nada indica que ele esteja mentindo gratuitamente. O piloto teve contatos com algumas equipes e não é nenhum absurdo que alguma deles tenha oferecido mesmo um cockpit para 2010.
Na Campos e na USF1, por exemplo, o nome de Nelsinho chegou a ser especulado com certa intensidade.
Se foi isso mesmo, por que Nelsinho recusou?
Quando anunciou sua decisão de ir para os Estados Unidos, o piloto deu a entender que estava indo atrás de sua "felicidade". Que não tinha mais ambiente na Fórmula 1 e que precisava de um refresco após enfrentar um ambiente sufocante nos últimos dois anos.
O sonho virou pesadelo para Nelsinho, e talvez ele tenha escolhido a Nascar simplesmente porque não tem mais interesse mesmo de continuar na Fórmula 1.
Sim, talvez a explicação seja simples assim.
Mas também há outras possibilidades, é claro.
Nelsinho indicou que recebeu uma oferta de uma equipe da Fórmula 1, mas não disse qual e nem se a proposta era para uma vaga de titular.
Se o convite foi apenas para ocupar uma cargo de piloto reserva, o cenário muda bastante.
Nesse caso, para Nelsinho, seria realmente um mau negócio ficar fora das pistas num momento em que seu nome está desvalorizado e que ele precisa encontrar um lugar para correr.
Talvez a escolha que Nelsinho precisou fazer foi esta: ser reserva na Fórmula 1, sem maiores possibilidades de voltar ao cargo de titular, ou mudar de rumo e ir para os Estados Unidos.
Se foi isso mesmo, ele fez uma boa opção.
É só ver o que aconteceu com nomes como Anthony Davidson e Christian Klien: pilotos reservas que perderam espaço no mercado e agora têm uma carreira sem perspectivas simplesmente porque esperaram tempo demais por uma chance que nunca veio.
Nelsinho não poderia correr o mesmo risco que eles, ainda mais depois que tudo o que passou no ano passado.
--
Nick Heidfeld ou Vitaly Petrov. Essa parece ser a grande dúvida da Renault para a vaga de companheiro de Robert Kubica.
A definição de quem vai pilotar o segundo carro da escuderia francesa era esperada para os próximos dias, mas ainda pode se prolongar por mais algumas semanas.
O novo chefe da equipe, Eric Boullier, já admitiu inclusive que Kubica pode comandar os testes de pré-temporada sozinho, já que não há nenhuma garantia de que o outro piloto será escolhido até lá.
De acordo com o dirigente, a Renault possui uma lista com quatro nomes - "dois novatos e dois veteranos" - sendo que Heidfeld e Petrov estão nela.
Os outros dois candidatos são desconhecidos, mas tudo indica que o japonês Takuma Sato é um deles. O último pode ser outro asiático, o chinês Ho-Pin Tung, agenciado pela mesma investidora - a Genii Capital - que agora controla a Renault.
No momento, é difícil fazer qualquer previsão sobre qual será a escolha final do time gaulês.
Boullier, pelo que declarou até agora, parece um pouco ressentido de ter assumido a Renault só no fim do ano, quando a maioria dos principais pilotos já tem seu futuro traçado para a temporada seguinte.
A demora para confirmar o segundo piloto, inclusive, pode ser um indicador de que Boullier simplesmente ainda não encontrou o candidato que considera ideal.
Reeditar a dupla Heidfeld-Kubica não é uma má ideia, mas o dirigente parece hesitar em contratar o alemão por uma questão de orgulho - afinal de contas, Heidfeld já foi rejeitado por uma série de equipes e é um dos poucos titulares de 2009 ainda disponíveis no mercado.
Entre acertar "com o Heidfeld mesmo" e apostar num piloto novato e endinheirado, talvez a Renault prefira a segunda opção.
--
O negócio de Valentino Rossi é correr de moto mesmo.
Testando o carro de 2008 pela Ferrari como prêmio por mais um título na MotoGP, o italiano saiu da pista já na segunda volta e provocou uma interrupção de uma hora no treinamento.
Mais tarde, voltou à pista para uma sequência curta de apenas nove giros, sem impressionar muito.
Na altura em que escrevo, o teste de Rossi ainda não terminou, mas já é possível tirar algumas conclusões.
É verdade que estava chovendo em Barcelona, mas isso não explica o desempenho atrapalhado de "O Doutor".
Rossi pode ser o mestre da MotoGP, um talento incontestável em duas rodas.
Mas, pelo visto, jamais daria certo na Fórmula 1...
Na semana passada, o ex-piloto da Renault anunciou que vai correr nos Estados Unidos em 2010, provavelmente na "terceira divisão" da Nascar, a Truck Series.
Depois do conturbado ano que teve em 2009 e de todo o desgaste causado pelo escândalo de Cingapura, Nelsinho escolheu se afastar da Fórmula 1.
Mas será que ele ainda tinha espaço por lá?
Nesta terça-feira, em entrevista a uma emissora de televisão americana, Nelsinho afirmou que recebeu uma oferta de uma equipe da Fórmula 1 e que, se quisesse, poderia continuar na categoria.
Será que é verdade?
Não cabe a ninguém duvidar de Nelsinho, e nada indica que ele esteja mentindo gratuitamente. O piloto teve contatos com algumas equipes e não é nenhum absurdo que alguma deles tenha oferecido mesmo um cockpit para 2010.
Na Campos e na USF1, por exemplo, o nome de Nelsinho chegou a ser especulado com certa intensidade.
Se foi isso mesmo, por que Nelsinho recusou?
Quando anunciou sua decisão de ir para os Estados Unidos, o piloto deu a entender que estava indo atrás de sua "felicidade". Que não tinha mais ambiente na Fórmula 1 e que precisava de um refresco após enfrentar um ambiente sufocante nos últimos dois anos.
O sonho virou pesadelo para Nelsinho, e talvez ele tenha escolhido a Nascar simplesmente porque não tem mais interesse mesmo de continuar na Fórmula 1.
Sim, talvez a explicação seja simples assim.
Mas também há outras possibilidades, é claro.
Nelsinho indicou que recebeu uma oferta de uma equipe da Fórmula 1, mas não disse qual e nem se a proposta era para uma vaga de titular.
Se o convite foi apenas para ocupar uma cargo de piloto reserva, o cenário muda bastante.
Nesse caso, para Nelsinho, seria realmente um mau negócio ficar fora das pistas num momento em que seu nome está desvalorizado e que ele precisa encontrar um lugar para correr.
Talvez a escolha que Nelsinho precisou fazer foi esta: ser reserva na Fórmula 1, sem maiores possibilidades de voltar ao cargo de titular, ou mudar de rumo e ir para os Estados Unidos.
Se foi isso mesmo, ele fez uma boa opção.
É só ver o que aconteceu com nomes como Anthony Davidson e Christian Klien: pilotos reservas que perderam espaço no mercado e agora têm uma carreira sem perspectivas simplesmente porque esperaram tempo demais por uma chance que nunca veio.
Nelsinho não poderia correr o mesmo risco que eles, ainda mais depois que tudo o que passou no ano passado.
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Nick Heidfeld ou Vitaly Petrov. Essa parece ser a grande dúvida da Renault para a vaga de companheiro de Robert Kubica.
A definição de quem vai pilotar o segundo carro da escuderia francesa era esperada para os próximos dias, mas ainda pode se prolongar por mais algumas semanas.
O novo chefe da equipe, Eric Boullier, já admitiu inclusive que Kubica pode comandar os testes de pré-temporada sozinho, já que não há nenhuma garantia de que o outro piloto será escolhido até lá.
De acordo com o dirigente, a Renault possui uma lista com quatro nomes - "dois novatos e dois veteranos" - sendo que Heidfeld e Petrov estão nela.
Os outros dois candidatos são desconhecidos, mas tudo indica que o japonês Takuma Sato é um deles. O último pode ser outro asiático, o chinês Ho-Pin Tung, agenciado pela mesma investidora - a Genii Capital - que agora controla a Renault.
No momento, é difícil fazer qualquer previsão sobre qual será a escolha final do time gaulês.
Boullier, pelo que declarou até agora, parece um pouco ressentido de ter assumido a Renault só no fim do ano, quando a maioria dos principais pilotos já tem seu futuro traçado para a temporada seguinte.
A demora para confirmar o segundo piloto, inclusive, pode ser um indicador de que Boullier simplesmente ainda não encontrou o candidato que considera ideal.
Reeditar a dupla Heidfeld-Kubica não é uma má ideia, mas o dirigente parece hesitar em contratar o alemão por uma questão de orgulho - afinal de contas, Heidfeld já foi rejeitado por uma série de equipes e é um dos poucos titulares de 2009 ainda disponíveis no mercado.
Entre acertar "com o Heidfeld mesmo" e apostar num piloto novato e endinheirado, talvez a Renault prefira a segunda opção.
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O negócio de Valentino Rossi é correr de moto mesmo.
Testando o carro de 2008 pela Ferrari como prêmio por mais um título na MotoGP, o italiano saiu da pista já na segunda volta e provocou uma interrupção de uma hora no treinamento.
Mais tarde, voltou à pista para uma sequência curta de apenas nove giros, sem impressionar muito.
Na altura em que escrevo, o teste de Rossi ainda não terminou, mas já é possível tirar algumas conclusões.
É verdade que estava chovendo em Barcelona, mas isso não explica o desempenho atrapalhado de "O Doutor".
Rossi pode ser o mestre da MotoGP, um talento incontestável em duas rodas.
Mas, pelo visto, jamais daria certo na Fórmula 1...
3 comentários:
Nelsinho nunca teve proposta alguma,não passa de falácia.
Perdeu mais uma chance de ficar com a boca fechada.
abraço
uma pena o que esta acontecendo com Nick Heidfeld...
Nelsinho tem uma personalidade muito complicada para um esporte de alto nível como a F1. Pegue o Bruno Senna e compare: o cara é bem mais firme, centrado e maduro. Deve ter sofrido muito, apesar de ser rico, com a morte do tio, do pai e com o trabalho burocrático que a família lhe arranjou. Já o Nelsinho é um filhinho de papai que nunca teve nem nunca terá a força do grande Nelsão.
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